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State University of New York at Potsdam - Eu já sou advogada há dez anos e trabalhei numa empresa familiar. Eu ouvia comentários tipo "mas você não vai casar?". "Quando é que você vai casar?". "Agora que você já casou, quando você vai ter filhos?". Eu trabalhava num salão, num restaurante, onde o quadro de funcionários era de seis pessoas. Eu era a única mulher. Eu fiquei triste com o fato da gente exercer a mesma função, só que eu recebia menos. A experiência que me constrangeu e que me marca até hoje, foi um dos meus primeiros empregos. Meu chefe sempre olhava pra mim quando eu chegava no trabalho, pra minha aparência, pro meu cabelo. E um dia ele chegou pra mim e falou que eu teria que trabalhar ou só com o cabelo preso ou alisar o cabelo, porque ele não é socialmente aceito. Como eu me neguei a alisar o cabelo, ele me demitiu da empresa. As mulheres são a maioria da população do Brasil, vivem mais tempo e têm mais educação formal. Nas últimas décadas, as brasileiras têm conquistado maior autonomia social e ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho. A população feminina ocupa 45% das vagas de emprego registradas no país. Diante desse cenário, o que será que as mulheres têm feito para alcançar um lugar de destaque em suas profissões? Agda, por que você decidiu trabalhar em uma oficina mecânica? Porque eu fui enganada em uma oficina mecânica e a partir de então resolvi estudar, ler o manual, ir para a internet, conversar com outras pessoas. E paralelo a isso, eu já tinha vontade de empreender, eu só não sabia o que montar. E aí eu pensei em uma oficina mecânica para mulheres. Como você conseguiu superar o preconceito por estar à frente de uma oficina mecânica? O preconceito é até hoje. Aqui nós trabalhamos mulheres e homens e existem clientes que chegam e falam que não querem ser atendidos por uma mulher. A gente respeita. É o que eu preciso fazer. Eu acho que quando a gente mostra nossa capacidade, a gente consegue, sim, um respeito. Entre 2014 e 2018, quatro milhões de mulheres entraram no mercado de trabalho no país. Um crescimento de 9,2%. 55% das brasileiras donas do próprio negócio têm filhos e a maioria delas passou a empreender após a maternidade. As mulheres têm ocupado os vários postos e isso se deve a toda uma luta que, vamos dizer, que as mulheres ainda elas têm que lidar porque elas ainda se ocupam com os afazeres de casa, elas se ocupam com a questão escolar das crianças, a tripla jornada de trabalho ainda é algo que sacrifica muitas mulheres. Eu sou várias Águidas em uma só. Eu sou mãe, sou esposa, sou dona de casa. Não tenho ninguém em casa para poder me ajudar. Sou estudante e quanto mais coisas a gente tem pra fazer, mais tempo a gente vai conseguir. Com certeza. No Brasil, 93% das empresas afirmam que pelo menos uma mulher ocupa um cargo de liderança. Em 2018, o percentual era de 61%. Com esse avanço, o Brasil ficou entre os 10 países com mais mulheres à frente das empresas, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Inglaterra e Índia. Ter uma mulher na chefia de uma grande empresa, isso é ótimo. Mas uma mulher ainda é um percentual baixíssimo. Tinha que ter 100 mulheres. Há 15 anos, nós tínhamos 13% cento de mulheres no topo de carreira do governo federal. Hoje temos perto de 40%. Mas, no entanto, elas ainda são minorias nos cargos de chefias, porque ainda tem muita questão política que favorece só os homens. Meu nome é Cristiana Junqueira, eu sou cofundadora do Nubank. Eu sou engenheira de produção de formação e comecei a minha carreira em consultoria. Como mulher, a gente passa por muita coisa na carreira. Lembro quando eu voltei do MBA que eu assumi a minha primeira posição de liderança, na primeira equipe. Eu entrei no banco como superintendente, eu tinha 25 anos. E eu tocava uma equipe de 40 pessoas e o analista mais junior era mais velho que eu. Eu sou uma que cresci, formei como profissional sem nunca ter tido uma chefe mulher. Um exemplo de alguém mais sênior que eu para olhar e dizer "olha, existe. Está ali. Tem um caminho". Eu acho que à medida que agora a gente tem algumas, isso sem dúvida inspira muito mais mulheres a realmente mirarem nessa trajetória. E entre tantas mulheres de negócio, eu vou conversar com uma empresária de sucesso e uma das consultoras de moda mais renomadas do país: Glória Kalil, que está lá em São Paulo. Glória, quais desafios você enfrentou ou continua enfrentando para ocupar um cargo de liderança? Olha, Luma, você sabe que no meu campo de atuação, que é a moda, o comportamento, a coisa é mais tranquila para as mulheres, e sempre foi. Há 30 anos, as coisas eram diferentes do que são hoje. Hoje há uma consciência de que é absurdo as diferenças de salários, que as mulheres têm na carreira profissional. Eu acho que tem que ter uma reorganização das tarefas de igual para igual em todas as situações, para que a coisa fique equilibrada. Não é só na questão do trabalho. É questão da vida, a questão de casa, a questão da educação dos filhos. Há toda uma educação que precisa ser envolvida para que essa igualdade realmente funcione, mas em todas as áreas. Não só na do trabalho. A igualdade de gênero é uma norma constitucional. Para tentar coibir casos de discriminação e aumentar o acesso feminino às atividades profissionais, a Constituição Federal Brasileira adotou medidas específicas. A Constituição da República de 1988, ela teve uma preocupação exaustiva em relação à assegurar a isonomia de tratamento, quer no âmbito do direito em geral, que era especificamente em relação às relações de trabalho, e o fez expressando no artigo 1º o princípio da igualdade. E especificamente no artigo 7º, indicando vários dispositivos que asseguram a plena igualdade de remuneração, de oportunidades de trabalho, de contratação. Chegou ao ponto de se assegurar, especificamente, a proteção do mercado de trabalho da mulher. Então, se identificar qualquer atitude discriminatória no mercado, no âmbito da relação de trabalho pré-contratual, quer dizer para excluí-la da admissão, para dar uma promoção a mulher, rescindir o contrato de trabalho, por um fator relacionado à sua condição de mulher, isto é positivado como crime, com detenção de um a dois anos. Não tenham menor dúvida da questão da ascensão das mulheres no mercado de trabalho, na questão social. Essas discussões, elas não começaram ontem. É inadmissível a gente não pensar que elas estão se capacitando cada vez mais. A importância maior da independência, digamos financeira da mulher que se promove por meio do mercado de trabalho, é porque ela representa a própria liberdade. Respeitar mulheres dentro do ambiente de trabalho não é só uma exigência social. Eu ver uma outra mulher negra, ou outras mulheres negras me verem em um espaço de conquista, ajuda a elevar a autoestima e a ocupar esses espaços que precisam ser nossos também. Até chegar num ponto ideal, onde não importa quem você seja e como você pareça do lado de fora, ainda tem bastante chão. A mulher está mais inserida no mercado de trabalho. O fato de termos fotos de mulheres conseguindo o espaço no mercado de trabalho acaba nos alimentando mais a vontade de querer sempre mais..

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Vitória:

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Paige Galbraith, Margaret Corbin Drive zip 10040. Várzea Grande: Institute of Design and Construction; 2006.

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