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Orange County Community College - No estudo da transgenia animal, utilizam-se principalmente os camundongos. Eles são animais pequenos, de baixo custo de manutenção, comparado a outros vertebrados maiores, têm a genética bem definida e tem um curto tempo entre gerações. Como o código genético é universal, o modo como os genes estão codificados nos organismos é o mesmo. Por isso um animal pode reconhecer o gene e produzir uma proteína que era originalmente de outra espécie. Muitos desses animais geneticamente modificados são gerados para servir de modelo para doenças e auxiliar na pesquisa. Um gene bastante utilizado é o GFP, encontrado em águas vivas. Ele produz uma fluorescência verde, que pode ser vista sob luz UV, e é um bom marcador, pois, quando inserido no genoma do camundongo, torna as células verdes. Dessa forma, podemos ligar um segundo gene que não gera um fenótipo tão evidente junto a este e saberemos que ele estará sendo expresso se a fluorescência verde estiver presente. Mas como fazer esses animais transgênicos? Vários métodos são usados para a transgenia animal. Um deles é a microinjeção de DNA, em que é feita a injeção do gene desejado no pronúcleo do óvulo fertilizado de mamíferos. O gene irá se incorporar no genoma desta célula, que então, quando implantado no útero, irá se desenvolver num organismo completo com esse novo gene em suas células. Outro método involve, primeiro, a inserção do gene novo em uma célula tronco, para que depois esta seja inserida no blastocisto. O blastocisto irá se desenvolver e gerar um animal quimérico. Isso significa que algumas células terão o material genético diferente das outras, pois no blastocisto estavam células modificadas e não modificadas. Na próxima geração esse animal quimérico pode gerar filhotes completamente modificados. O terceiro método irá utilizar o mecanismo de infecção dos virus para que o gene entre nas células. Desse modo, o virus servirá como vetor que carregará o gene para o interior das células que ele infectar. Esses vírus são modificados previamente para que não causem malefícios as células. Outros métodos também são usados para inserir genes ou fazer outro tipo de modificação genética, como o knock out, que serve para inativar um determinado gene presente no animal. A inserção do gene num local do genoma que permita sua expressão acontece aleatoriamente, dificultando a produção dos animais transgênicos. Além do camundongo GFP, os animais geneticamente modificados podem servir como modelos para doenças como Alzheimer, câncer de mama e diabetes. Também podem se tornar produtores de proteínas de interesse, ou ainda ter algumas características melhoradas, como maior produção de leite..

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