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Brooklyn Heights - Olá pessoal, meu nome é Luci Gonçalves eu tenho um canal que leva o mesmo nome e lá eu sempre abordo assuntos como favela, negritude e funk. E hoje eu vim entrevistar o KOND, dono do KondZilla, um dos maiores canais do mundo que acabou de bater a marca de cinquenta milhões de inscritos. Diretor, empresário, tá vivendo aí, nesse mundo do funk desde sempre. Já queria começar com a parte emocional te agradecendo por tudo que você levou para a favela. É um prazer poder te entrevistar hoje, bater um papo, saber mais sobre você. Imagina, o prazer é meu cara. Tamo junto! Lá com a galera que eu ando, é assim, consenso, você ajudou a trazer visibilidade pro funk. E eu queria saber como você se sente, sabendo que essa visibilidade tem todo o seu nome, tem o seu dedo ali no meio? É uma alegria, e uma responsabilidade muito grande né? Lá atrás identificou esse gênero como um gênero que não era representado principalmente pela galera que tinha capacidade técnica e artística para realizar obras audiovisuais. E hoje a gente despertou o interesse em toda a indústria da música, e na indústria do audiovisual, então é um motivo de muita alegria, mas também de muita responsabilidade. Eu imagino, realmente antes de você eu não sabia o que era funk em clipe. Agora a gente... sai a música a gente sabe que vai vir o clipe, já fica lá esperando pra aprender os passinhos, é muito bom! Como é que você enxerga o funk e a oportunidade que ele trás paras as pessoas né? Principalmente a gente que veio de favela, periferia, como é que você tá enxergando isso? Acho que o funk representa um movimento musical que é a música urbana, que a gente tá vivendo nesse momento hoje, principalmente com essa chegada do digital. E não foi porque o funk conseguiu enxergar isso tudo antes dos outros gêneros musicais. Foi porque a gente só tinha isso como oportunidade, como escolha pra a gente conseguir promover as nossas músicas sem ter que passar pela aprovação de nenhum executivo de alguma programadora de TV ou de alguma programadora de rádio né. Você acha que a sua trajetória é importante pro funk? Cara, eu acho que alguém tem que ocupar esse espaço, e eu fico feliz em ter sido eleito pelo... pelo público do funk pela audiência do funk para representar. Não apenas como diretor, eu comecei a minha carreira como diretor de cena, a ideia era conseguir chamar a atenção de... das marcas, a atenção das agências de publicidade, a atenção das grandes produtoras, porque eu queria me tornar um realizador audiovisual. E aí depois, quando eu entrei no mundo da publicidade e olhei pra trás, eu vi que o que a gente tinha construído tinha sido muito maior do que o sonho inicial né, e acabou virando um outro negócio. Como você acredita que o KondZilla inteiro pode ajudar as outras pessoas a se influenciar para caminhos bons para esse meio? É, acho que a KondZilla conseguiu fazer um papel de promover todas essas pessoas que dentro de todas essas adversidades, que acontecem dentro da favela, encontraram no meio artístico de fazer essa promoção e levar esse gênero musical, esse movimento musical como entretenimento para todas as pessoas, para elas se divertirem, pra elas se sentirem alegres, libertas e se empoderarem desse discurso, que é um discurso totalmente legítimo, totalmente autêntico, que vem da favela para a favela. É o público da favela, criando conteúdo para a favela, dentro de uma plataforma totalmente democrática. E cá entre nós, você se identifica com os artistas que você trabalha? Acaba sempre adicionando alguma coisa na sua carreira, ou para a sua vida pessoal? Eu costumo falar para todos os artistas, que do mesmo jeito que o artista está construindo a carreira dele de artista, eu também estou construindo a minha carreira como empresário, executivo, diretor de criação, ou diretor de cena, ali. É, um aprende muito com outro, a gente vê muita molecada nova, isso eu acho que é o mais legal de tudo. E somos eternos alunos né, a gente tá sempre aprendendo. E qual foi o momento que você sentiu que isso tudo que você estava fazendo era realmente grande, assim, realmente poderoso, estava realmente transformando uma sociedade? Ah, eu acho que eu sinto isso todos os dias. A gente tem que estar cada vez mais preparado pra todas essas novas oportunidades né. Como é que o YouTube foi ferramenta para que isso acontecesse? Para que você fizesse mais pessoas enxergarem o funk como cultura, como música, como movimento? O YouTube, ele foi a porta de entrada pro nosso trabalho, e hoje a gente não entende que é apenas música mas é o comportamento do jovem de favela como um todo. Se não tivesse YouTube a gente não teria conseguido identificar isso. E o que eu acho mais legal do YouTube, é que se você tira essa ferramenta YouTube, todas as pessoas que estão ali envolvidas com esse processo. O que que eles são antes de serem youtubers? Também somos os empresários, também somos comunicadores, também, é... estamos na frente das câmera né, dirigindo criando enfim, gerando conteúdo para a nossa base de fãs, para a nossa audiência. Isso é muito importante. A gente já sabe que funk é negócio, é dinheiro. Mas quando é que você percebeu que era poderoso desse jeito, assim? Você já começou com esse pensamento, de eu vou produzir isso e vai se transformar em grana real, eu vou conseguir mexer nesse ponto? Ou foi acontecendo assim, as coisas foram acontecendo e você foi percebendo que dava pra fazer dinheiro? Cara, eu percebi que dava pra fazer dinheiro no começo. Eu vi um MC dentro de um estúdio, ele já tinha um carro importado. Aí eu fiz umas contas básicas de padeiro e falei, bom esse cara deve faturar uns vinte mil reais por mês. Se eu cobrar mil reais pra fazer um vídeo dele eu já vou ganhar mais do que eu ganho na faculdade que eu trabalho hoje como web designer. Mas seu eu fizer quatro videoclipes por mês, que é o que eu preciso, eu vou ganhar quatro mil reais por mês e eu tô rico. A ideia ganhar quatro mil reais por mês. E aí onde tá agora... Mas quando você viu que as marcas e as empresas estavam enxergando isso também? Ah isso demorou pra acontecer. Na verdade a gente buscou isso, a gente cavou isso, porque não são todos os artistas que têm recurso para financiar uma produção audiovisual, artísica, bonita, grande, mas a marca pode ter, e pode financiar esse sonho artístico. Você já pensou em fazer cinema? Como é que tá esse novo ciclo pra você, as novas ideias? O que é que está surgindo? Eu acho que o cinema ele tá se reinventando, se reencontrando também né? Mais uma vez a tecnologia tá fazendo parte dessa transformação. E as plataformas de OTT estão nos procurando, pra a gente realizar alguams obras de ficção. Todas as costuras que a gente tá fazendo dentro dessas negociações, tem o YouTube como plataforma pra a gente veicular também. Nem que seja pelo menos um episódio. A gente tocou aí no assunto de mulheres no funk. Como é que você acha que está esse movimento? Eu vejo cada vez mais mulheres funk. Cara eu acho muito legal, mas o que eu gosto de trabalhar com mulheres é porque as mulheres elas são mais sensíveis. E eu não digo sensível num sentido de frágil. Eu acho que o artista ele tem que ser muito sensível, e a mulher tem uma sensibilidade mais apurada né. Você acha que seus vídeos e o canal mudou a visão das pessoas sobre a periferia e a favela? Acho que nossos vídeos empoderou, registrou, deixou marcado aí pra toda a história. Eu acho que esse momento ele é único, é um momento mágico, é um momento especial. Eu acho que hoje a gente tá tendo uma leitura desse momento, uma leitura x. Daqui há dez anos a gente vai entender isso tudo como outro movimento. Então com certeza, a gente vai ser estudado dentro dos próximos... das próximas, centenas de anos. Com certeza, nas escolas pras criancinhas na aula de sociologia. Você sente o peso de... e a responsabilidade de dialogar com os jovens né? Com essas ideias novas... Você sente isso, essa responsa? Cara eu sinto o peso e a responsa de ter que correr atrás, porque a molecada tá muito rápida né? Talvez a minha maior preocupação é conseguir é... Entender mais rápido pra a gente tentar antecipar esse diálogo, com esse público mais jovem. É uma coisa que eu procuro desenvolver, me especializar é falar com toda faixa etária, toda classe social. E se conectar com esse moleque mais novo, mais jovem, é cada vez mais difícil porque eles estão se transformando muito rápido né. Um moleque de sete anos quando ele tiver doze, não vai pensar como o de doze pensa hoje né. Eu acho que é a minha última pergunta. A pergunta que vem do coração. O KOND chegou onde ele queria chegar? Não. Acho que todos os sonhos eles têm que ser considerados uma etapa. E a partir do momento em que a gente alcançou essa etapa, a gente começa a sonhar de novo, porque a gente já tá capacitado pra desenvolver outras coisas, sonhar mais alto, voar mais alto. O mais importante de tudo é sonhar. Caramba, essa entrevista foi uma aula pra mim, muito obrigada. Inspiração total, tanto pra mim, pro pessoal da quebrada. E eu queria que você dissesse uma última frase, uma palavra alguma coisa de inspiração. Bom, a frase que eu queria falar é pra todo mundo buscar ser feliz. Antes de ser foda, buscar ser feliz, que eu acho que a felicidade é a base de tudo isso. A vida é a gente buscar essa felicidade sem magoar ninguém. E é isso, tamo junto. Favela venceu! É isso!.

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