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The Bronx (extension campus) - Seja muito bem vindo ao canal Neurofuncional e o tema desse vídeo de hoje é o conceito Bobath que é um tema que muita gente me pediu lá no instagram e com muita alegria vem gravar para vocês porque eu gosto muito do conceito Bobath Já utilizo desde a época da graduação, da residência, existem muitas pessoas que criticam muito conceito mas normalmente são pessoas que Ou não conhece muito aprofundado o conceito ou nunca utilizaram, nem tiveram formação sobre o assunto que você vai ver que o conceito Bobath, Quando se trata de tratamento de paciente neurológico, trata-se de um conceito muito amplo Que olha o paciente como um todo diferente da maioria das outras técnicas que são utilizadas com os pacientes neurológicos, então esse vídeo só tem o objetivo de trazer umas noções sobre o conceito Bobath Não tem como falar tudo em um vídeo só, então para, pelo menos, você conhecer um pouco e eu te aconselho se você gostou do conceito, teve interesse A buscar uma formação no assunto, na área, que vale muito a pena Só não esquece de antes se inscrever aqui em baixo deixa o seu curtir, comenta aqui no vídeo e vamos estudar neuro Vamos começar falando do histórico, como que surgiu o conceito Bobath Na década de 50 quando se pensava na reabilitação neurológica era utilizado um modelo muito similar ao modelo ortopédico, ou seja, aquele paciente que sofreu um déficit neurológico, era tratado da mesma forma que um paciente ortopédico então utilizava se muito: massagem, calor exercícios passivos, ativos, podendo utilizar também: polia, suspensão de peso e pesos também para realizar fortalecimento, Então, era dada uma certa ênfase do lado sadio enquanto que o lado comprometido ou seja, o lado que sofreu o dano neurológico era abandonado, o que se fazia colocava uma tala no membro inferior comprometido do paciente só para aquele membro poder ajudar na marcha mas no geral esse lado era esquecido durante a reabilitação No ano de 1943 a fisioterapeuta berta bobath foi convidada a tratar o famoso pintor de retratos que não estava muito satisfeito com esse tratamento convencional que ele estava recebendo então ela concentrou seu tratamento no lado afetado então ela utilizou de princípios biomecânicos, ou seja, análise do movimento humano normal, o que ela observou que com manejo específico Ou seja, com a manipulação adequada o tônus era mutável e havia potencial para a recuperação do movimento e até o uso funcional naquele lado comprometido Ou seja a partir do momento que começou a utilizar de um manejo mais específico, um certo cuidado na reabilitação com o lado comprometido, ela viu que o tônus ele era modulado e também depois disso era observado uma certa função naquele lado comprometido, que antes era dado como perdido então, Berta Bobath continuou a explorar e desenvolver ainda mais essas observações e técnicas precoces nos princípios de tratamento, ou seja, então continuou com esse olhar clínico do paciente e desenvolveu então método de avaliação que foi o único e de grande significado para o avanço da fisioterapia, porque até no momento quando se tratava de avaliação fisioterapêutico do paciente neurológico era muito similar à propedeutica neurológica básica que é utilizado por exemplo na medicina para realizar diagnósticos, então ela desenvolveu um método de avaliação que era focado na função no paciente. Então, o marido de Berta, Karel Bobath, um médico pediatra que aplicou os conceitos da neurofisiologia que era disponível naquela época para fornecer uma explicação racional no porquê do sucesso do tratamento da sua esposa então por que ela está tratando aquele paciente e ele está recuperando, porque na época não era comum que isso acontecesse. Então ele utilizou da neurofisiologia para explicar o porquê dessa reabilitação dar certo. Então juntos eles criaram o conceito Bobath que é uma abordagem revolucionária que continua a se desenvolver e ajudar a mudar a direção da reabilitação neurológica Muito do que a nossa fisioterapia neurofuncional chegou hoje se deve a esse casal a Berta e Karel Bobath. Então o conceito Bobath continuou a se desenvolver ao longo da vida do doutor da doutora Bobath em 1984 eles fundaram a associação internacional de formação de instrutores do Bobath que até hoje existe, que é o IBITA, que trata-se de uma organização que mantém os padrões de ensino e desenvolvimento do conceito Bobath em todo o mundo. Então a Berta Bobath ela traz que cada terapeuta pode trabalhar de uma maneira diferente de acordo com a sua experiência, sua personalidade, mas todos podem construir um tratamento sobre o mesmo conceito, ou seja, quando nós pensamos em conceito Bobath não é uma técnica específica, uma sequência de movimentos, é um conceito baseado nesse conceito cada terapeuta vai realizar o seu tratamento baseado no seu paciente. Já o doutor bobath fala que o conceito Bobath ainda estava inacabado na época e ele falava que espera que ele continue a crescer e se desenvolver nos próximos anos, que é o que está acontecendo até hoje, então o conceito Bobath vem se evoluindo a cada ano Então o que seria o conceito Bobath Pode ser definido como uma abordagem solução de problemas. Como assim? Vamos supor que meu paciente teve uma lesão neurológica e isso vai acarretar um distúrbio funcional, uma hemiplegia / hemiparesia e, a partir disso, vou encontrar um problema, um distúrbio funcional, que esse paciente tem para realizar a avaliação. Por exemplo, ele chega no meu consultório e reclama que não está conseguindo tirar ou colocar a camiseta. Então, o que eu vou fazer? Primeiramente vou avaliar como ele está fazendo essa função, então como que está retirando a camiseta, porque a partir daí vou ver quais componentes do movimento ele tem presente, quais componentes estão ausentes e identificar onde está o problema específico do meu paciente, por exemplo, Será que ele não está conseguindo colocar a camiseta por uma falta de controle proximal? De escápula, de ombro, ou seria por um comprometimento mais distal, por exemplo, da mão? Eu vou avaliar e baseado nisso, vou montar o meu tratamento então a partir dessa avaliação dos componentes do movimento eu vou elaborar um tratamento, que chamam de abordagem de resolução de problemas O conceito Bobath se destaca de outras modalidades terapêuticas dentro da neurologia, porque ele trata se de um conceito inclusivo que pode ser aplicado em indivíduos de todas as idades e de todos os graus de incapacidade física e funcional. Ou seja o conceito Bobath, vale para uma criança que teve algum comprometimento neurológico, por exemplo, uma paralisia cerebral e para o idoso que teve um AVC, por exemplo, independente do grau de incapacidade física dele. Ou seja, se ele tem uma hemiplegia completa o Bobath vai servir pra ele e se ele tem uma paresia leve, também vai servir então, vai se aplicar a este indivíduo. Então não vai ser restrito à uma característica específica do paciente, mas todo indivíduo que tem uma lesão neurológica, pode ser tratado então com o conceito Bobath porque ele é um conceito individualizado, eu vou montar o meu tratamento especificamente para o meu paciente Então, não existe um protocolo específico. Eu vou avaliar o meu paciente, ver as queixas que têm, o quadro motor dele, e baseado nele vou montar o tratamento. Parece um pouco redundante mas faz sentido porque o conceito Bobath não vai olhar só lesão, "se é um paciente hemiparético é um paciente quadriparético" não, ele vai levar em consideração todos os aspectos do indivíduo até a sua biografia. Como assim? Se eu identifico que o paciente era um músico que tocava teclado, por exemplo, quando eu penso em neuroplasticidade eu já entendo que a área no córtex, no giro pré central dele, referente à mão vai ser muito mais desenvolvida do que de uma pessoa que nunca tocou nenhum instrumento. Então eu posso utilizar alguns aspectos da vida do indivíduo dentro da reabilitação, porque eu espero que esse indivíduo por exemplo aqui como dei exemplo, que toca teclado ele tem uma plasticidade da mão muito melhor do que aquele que nunca fez nada específico que trabalhasse motricidade fina da mão e isso é muito importante. As intervenções do Bobath são complexas multidimensionais, porque vai olhar o indivíduo como um todo e baseadas nas respostas individuais e reflexivas do meu paciente por isso é muito difícil montar um artigo, montar um trabalho, baseado no Bobath, já que ele é individual. É difícil pensar em protocolos, como eu já disse aqui e por isso também que tratar com o Bobath é algo complexo, porque você tem que pensar muito em cada paciente, você vai ter que pensar nesse paciente como você fazer reabilitação dele. É individual O Bobath trabalha com o desenvolvimento de um plano de intervenção individualizado, que lide com os desafios complexos do movimento, ou seja, como eu já disse não é uma série de técnicas de tratamento diferente, por exemplo, de outras modalidades como terapia por contensão induzida o treino em esteiras com suporte parcial de peso, o uso do FES que é a estimulação elétrica funcional, porque essas modalidades não são considerados programas de tratamentos abrangentes e só são aplicadas a pacientes com características, distúrbios de movimentos específicos. O que não acontece com o Bobath, como nós já falamos, que serve para todo paciente que tem um comprometimento neurológico. Um aspecto chave na prática clínica do Bobath desde o início, é o desempenho do movimento, ou seja, eu estou preocupado em como o meu paciente está realizando uma tarefa. Então para o Bobath é importante como ele faz a tarefa, diferente por exemplo do "Treino orientado à tarefa" que é o "task specific training", que é uma modalidade de tratamento onde a conclusão da tarefa é primordial. Independente de movimento utilizado ser ou não compensatório, usar ou não órteses. Então é uma grande diferença do conceito bobath, lógico que o treino orientado a tarefa meio que surgiu junto com Bobath também e pega alguns conceitos do Bobath e aplica só que a diferença do Bobath é essa: estou muito preocupado em como meu paciente está realizando um movimento e não somente se ele realiza e consegue concluir uma tarefa, por exemplo, eu peço para ele pegar um copo. Eu não estou preocupado só em ele pegar o copo, mas sim como ele está fazendo isso. A base do conceito Bobath é a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do sistema nervoso tem de se adaptar após uma lesão, porque dentro da abordagem do Bobath, o retreinamento sensóriomotor de tarefas que são significativas para aquele paciente, lógico que com atenção também as deficiências subjacentes dele, visa promover mudanças plásticas que são dirigidas, em grande parte, pela repetição desse ato funcional. Ou seja, quando nós falamos em tarefas significativas, pensamos em um exercício que tenha função, ou seja, em vez de ficar pedindo um exercício repetitivo, por exemplo, de flexão e extensão de cotovelo, e eu sei que meu paciente a vida toda dele ele foi marceneiro e trabalhava com um martelo Em vez de trabalhar só um movimento que para ele não tem sentido nenhum, Porque não trabalhar isso de forma funcional? Que para ele tem um significado, não posso trabalhar o controle por exemplo de punho cotovelo utilizando o martelo? Porque isso pro meu paciente tem sentido. Então quando nós pensamos em características específicas de cada indivíduo, a neuroplasticidade atua muito mais efetivamente naquele indivíduo que é estimulado em algo que para ele tem sentido. O conceito bobath pode também ser chamado de conceito neuroevolutivo, porque ele acredita que após o sistema nervoso sofrer uma lesão ele obedece uma sequência de recuperação, que é muito similar ao desenvolvimento motor normal que acontece também na criança. Então o desenvolvimento obedece uma sequência crânio caudal de proximal para distal. Ou seja, a criança adquire primeiro controle de tronco, escápula, ombro, cotovelo, punho e depois de mão? O Bobath acredita que após sofrer uma lesão o sistema nervoso vai obedecer também essa sequência e evolução que nós podemos utilizar dentro da reabilitação. Se você já estudou sobre o Bobath, provavelmente, já deve ter ouvido falar do modelo dos sistemas. Em que acredita que o comportamento motor humano e é baseado em uma interação contínua entre o indivíduo a tarefa e o ambiente, por exemplo, quando nós pensamos no indivíduo, a biografia é muito importante Levar o indivíduo em consideração. O comportamento motor de cada pessoa é único, a tarefa também é muito importante: então quando eu penso em prescrever um exercício, lembra que eu falei ele tem que ter uma função? E o ambiente: posso utilizar o ambiente para influenciar o comportamento motor do meu paciente. O movimento funcional vai depender de uma interação entre todos os sistemas, por exemplo, o sistema neuromuscular, quando o indivíduo tem um comprometimento por exemplo no primeiro neurônio no segundo neurônio, isso vai influenciar diretamente o movimento funcional. Tanto que o erro da maioria dos terapeutas é esse: só olhar pra esse sistema. Pensando "é um indivíduo com um AVC então vai ter uma plegia. Mas vamos ver que o Bobath é completo, porque olha os outros sistemas. O cognitivo também influencia diretamente no movimento funcional. o sistema perceptual influencia e muito no movimento funcional, tanto que tem muitos pacientes que nem tem o neuromotor muito comprometido, ou seja, não tem uma lesão muito grave, só que tem um déficit percentual importante e às vezes aquele paciente não recupera, porque estou pensando só no motor mas o problema dele é perceptual. O sistema sensorial é extremamente importante porque o movimento depende muito da sensibilidade tanto que paciente neurológico com comprometimento sensorial é muito mais difícil de tratar do que aquele paciente que não têm comprometimento sensorial Porque eu vou utilizar disso para a reabilitação do movimento funcional O sistema circulatório Balance, que não se trata só de equilíbrio de forma reativa mas também dos mecanismos antecipatórios que esse indivíduo tem. O sistema emocional é muito importante, e às vezes nós não levamos em consideração. Pode observar uma pessoa triste, ela se movimenta de forma diferente de uma pessoa alegre, por exemplo. Então, o sistema emocional influencia o movimento de forma direta Além do sistema musculoesquelético Por exemplo, um paciente que tem encurtamentos ou contraturas, isso vai influenciar também o movimento Quais são os componentes que eu tenho que observar na prática clínica quando eu utilizo o bobath? basicamente, nunca esquecer que o tratamento é inclusivo para o meu paciente e individualizado. Eu vou montar especificamente para ele essa assistência O tratamento sempre vai ser centrado no meu paciente Quais são os três principais componentes? a análise funcional do movimento: então vou olhar meu paciente se movimentando. E o que eu tenho que observar? O controle postural dele durante a realização do movimento, se ele tem a capacidade de realizar movimentos seletivos e qual a sequência que ele utiliza de movimentos, além da performance sensório motora dele Esse é um componente muito importante o movimento funcional que eu tenho que analisar A facilitação que tem que ser especializada, como eu posso facilitar o movimento para o meu paciente? De forma manual, que é quando eu ajudo ele fazer tanto que as pessoas que não entendem de Bobath falam que o terapeuta faz o movimento para o paciente, é muito passivo. Está errado! Pois o Bobath utiliza também de facilitação manual, mas isso é só quando o paciente está em estágios que ele necessita de facilitação, a partir do momento que ele já não precisa mais desse contato manual, ele é retirado É só pra ensinar o paciente a fazer o movimento de forma adequada Podemos utilizar do ambiente e do comando verbal Eu posso facilitar o movimento através da minha voz de comando E por último, mas não menos importante, depois que analisei o movimento e eu vi o que eu precisei facilitar ou não eu vou ter um raciocínio clínico, vou trabalhar com as hipóteses. Ou seja, depois que eu analisei meu paciente movimentando eu vou ter as hipóteses de onde está o problema do meu paciente, onde eu vou conseguir atuar, como que eu vou conseguir melhorar o quadro do meu paciente e nisso vou identificar o potencial do paciente. Nunca ao pensar no paciente neurológico se deve olhar só para os déficits dele. Não. Tem que identificar o potencial e além de fazer um diagnóstico e do movimento dele. Baseado nesses três fatores, eu vou realizar meu tratamento e depois eu vou reavaliar eficiência do movimento deles ele melhorou na qualidade e na quantidade E nisso, vou confirmar minha hipótese ou rejeitar essa hipótese. Trata se sempre de um ciclo, eu sempre vou estar reavaliando o meu paciente e elaborando um tratamento adequado pra ele Hoje o conceito Bobath é sustentado por teorias contemporâneas de controle motor, plasticidade neuromuscular, com base na biomecânica por isso que é difícil tratar com o bobath porque ele utiliza muito os conceitos biomecânicos além da aprendizagem motora fornecendo assim uma base teórica para a interpretação da postura, análise funcional do movimento humano e a recuperação após a lesão no sistema nervoso central agora a pergunta que fica é: Será que existem evidências que o Bobath funciona mesmo? Antes de entraremos nos artigos, não falarei muito aprofundado deles, para não prolongar muito, mas lembra que o Bobath é individualizado. Então o tratamento é específico para o meu paciente por isso é difícil às vezes fazer bons ensaios clínicos, seguindo fielmente o conceito bobath. Então primeiramente vou falar pra vocês desse artigo utilizei como base para fazer a aula, é muito legal e vai explicar o conceito Bobath como é que nós utilizamos ele na prática clínica. Um artigo agora de dezembro de 2017 e vou deixar esses outros artigos aí pra você que quer aprofundar um pouquinho mais no estudo, existem outros artigos também e eu trouxe esses que são um pouco mais recentes para você quer estudar. Espero que essa aula tenha ajudado, como eu disse é muito difícil falar do Bobath em tão pouco tempo, tentei apenas abrir um pouquinho a mente sobre como que o conceito funciona, aqui na UEL nós utilizamos muito o Bobath desde o começo da formação, depois na residência. Para você está procurando algum curso dentro da fisioterapia neurofuncional com certeza o bobath vai ser muito útil na sua prática clínica. Se ficou alguma dúvida, comenta ai em baixo. Já que este é um assunto muito extenso, se inscreva no canal, deixe o seu curtir, pois isso ajuda muito a gente no desenvolvimento do canal. Fica com deus, até a próxima.

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Birigui:

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