Curso Tecnico De Informatica Ead Rj

Central Islip campus - Meu nome é Daniella Freixo de Faria. Sou psicóloga infantil. Hoje a gente vai falar sobre consumo infantil. Olá! Hoje a gente vai falar sobre o consumo infantil. E para começar, é importante relembrar que todas as crianças, e nós, temos o desejo dentro da gente. O desejo, que é volátil. A gente já falou sobre esse tema em outro vídeo. O tempo inteiro, conforme ele vai sendo realizado, outro desejo aparece. Lembra quando a gente anda com as crianças no shopping. Por exemplo, se elas encontrassem a Elza, a Ana, o Olaf, a Peppa, o Smurf. Talvez ela queira a Peppa, talvez ela queira a Ana, talvez ela queira a Elza... Esse é o desejo a todo vapor. E quando a gente diz "sim" a um desejo, o que está acontecendo é que normalmente eu posso falar: "Eu quero muito, muito a Ana! Eu quero tanto a Ana!" E quando eu ganho a Ana, eu estou com esse desejo satisfeito. Logo em seguida, surgiu outro desejo: E aí eu falo: "Não, não, não. Mas eu preciso muito da Elza." É assim que a criança faz quando está à mercê dos seus desejos. "A Ana, eu preciso muito da Ana, desesperadamente da Ana, porque a Ana sem a Elza não é ninguém. Eu preciso tanto da Ana! E assim, que elas vão ficar lindas, as duas", e tudo mais. Aí, eu tenho a Ana e a Elza. Mas eu penso que, desesperadamente, eu preciso tanto do Olaf! Os três são os melhores amigos! E assim por diante. Quando as crianças estão à mercê dos seus desejos, elas entram num processo de ansiedade. Esse processo de ansiedade é o processo de quem está sempre com esse desejo vindo à tona, porque eles virão à tona, mas a criança ainda não conseguiu aprender a frustração, o não, o tempo, tudo isso que a gente colocou no outro vídeo. E a hora em que ela não conseguiu aprender tudo isso, essa ansiedade, esse mecanismo que espera essa sensação do ato de consumir, essa sensação do "Ufa, ganhei!", "Ganhei!", "Ganhei!"... Essa criança espera por esse momento. E logo que ela tem esse momento realizado, ela logo precisa de novo desse momento realizado, e de novo, e de novo, e de novo. Por isso essa criança entra, sim, no processo de ansiedade por consumir. Quando a gente pensa nisso, normalmente a gente imagina que não, isso não acontece, "porque meu filho e minha filha não estão ganhando a Elza e a Ana. Eles não ganham tantos presentes nessa frequência. Isso não acontece." Mas se a gente for parar para prestar atenção, as crianças às vezes entram nessa ansiedade com pequenos presentes. Quando a gente vai à banca, quando a gente vai tomar café na padaria, quando a gente traz a balinha toda semana, quando essa criança, toda vez que ela sai ao shopping, ela volta com uma fivela, ele volta com um carrinho, ou ele volta com uma figurinha. Essas pequenas compras podem gerar esse estado de ansidade e esse estado de consumo. O consumo não precisa ser o consumo de algo grande ou de algo importante. O consumo pode, sim, ser o consumo de algo pequenininho, de uma balinha, de uma borrachinha, de uma canetinha, de um lápis, de um livrinho, de algo muito singelo. Mas o ato de consumir continua lá, presente. Eu consumo algo pequenininho, ou uma bicicleta... o ato de consumir é o mesmo. Então a gente precisa tomar muito cuidado na questão do consumo infantil, porque nós, adultos, pensamos o seguinte: "Mas é só uma borrachinha! É só uma figurinha! É só um Google! É só um Trash Pack!", que na banca, custa só R$ 10. E muitas vezes, nesse "só R$ 10", eu crio um hábito, o hábito de, toda semana, a gente tomar café, sair da padaria, passar na banca, e na banca eu comprar um álbum de coleção, por exemplo, um álbum de figurinha. E eu crio uma rotina. E essa criança entra num processo de que toda semana aquilo tem que acontecer, e eu espero que aquilo aconteça, ou todo dia, que aquilo aconteça, dependendo do que for. O chiclete, a bala, o presentinho... "Minha mãe chega em casa e sempre me dá uma bala, sempre me dá alguma coisa." E essa criança entra num estado de ansiedade que desvaloriza o momento que ela tem em casa, desvaloriza os momentos de encontro que ela tem em casa, os brinquedos que ela tem em casa, as experiências que ela tem em casa, porque o foco dela é esperar por aquilo que ainda vem. O foco dela é realizar o desejo que ela está esperando. O foco dela é o próximo desejo a se realizar. Nós, adultos, temos um grande desafio. Muitos de nós trabalham bastante. Muitos de nós sentem ainda uma dívida, e esse é um trabalho grande dentro do nosso coração. Porque a hora em que a gente chega endividado, uma das maneiras que a gente pensa que tem como sanar essa dívida é trazer um presente e ver um sorriso gigante no rosto dos nossos filhos. Essa dívida, se é que ela existe, ela pode, sim, ser sanada com o encontro, com olhos nos olhos, com abraço, com beijo, com carinho, com sentar no chão e brincar, com fazer guerra de meia pensando que aquilo é bola de neve, a gente pode correr dentro de casa, a gente pode contar história, assistir algo juntos... A gente pode encontrar. Essa é a única forma de recuperar o tempo que passou com a gente distante. Comprar coisas não ocupa o coração. Faz com que o coração fique ainda mais ansioso, e que o sentimento de ansiedade apareça ainda mais. A hora em que eu tenho realizado outro desejo, que vem logo, é outro desejo, e a falta que eu tenho desse desejo estar realizado. Então, o nosso processo do consumo infantil tem duas partes muito importantes. Primeiro, a gente prestar atenção no nosso ato de consumir, enquanto adultos. O quanto a gente realmente compra algo porque a gente necessita desse objeto, ou o quanto a gente compra algo porque a gente também está movido pelo ato de consumir. E algo muito precioso, que eu aprendi em alguns estudos para montar a palestra de consumo é que tudo o que a gente consome, a gente pode imaginar que a gente tem um prato, com talheres do lado, e dentro desse prato existe o nosso planeta. Tudo é matéria e energia. Então a gente precisa consumir realmente o que é de extrema necessidade. E ensinar isso aos nossos filhos começa pelo nosso exemplo, e depois pelo nosso ato de educá-los, pelo nosso ato de dizer não, para levá-los para a vontade, e depois para os projetos, para a espera, para a dedicação, para a conquista, sim, de algo, no Dia das Crianças, no Natal, no aniversário, algo que eles conquistem, algo a que eles possam fazer jus, de merecimento, e isso, sim, é algo que pode ser curtido, algo que pode ser valorizado, que pode ser construído junto com as crianças. Esse pinga-pinga de presente pode ser bastante danoso, no processo da construção de um ciclo de ansiedade, bem frequente nos dias de hoje. O vídeo de hoje foi esse. Espero que tenha gostado. Se você gostou, se inscreva no canal, curta o vídeo e fique por aqui. Um beijo. Tchau, tchau..

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Três Lagoas:

Stephanie Riggs, Cayuga County: European School of Economics. Cametá: Weill Cornell Medicine, Upper East Side; 2013.

Paige Williams, Cayuga. Tangará da Serra: The New School for General Studies; 2018.

Emily Heath, 93rd Street, West zip 10025. Petrópolis: The King's College; 2016.

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