Nota Fiscal Eletronica Zerada

Planning and Preservation - MARSHALL ROSENBERG: INTRODUÇÃO À COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA M. Rosenberg se baseou na tradição de Gandhi e Martin Luther King. É considerado em todo mundo como um dos maiores líderes pela paz. Ele fundou o Center for Nonviolent Communication (CNVC). É autor da Comunicação Não Violenta: uma Linguagem para a Vida. Ministrou programas de paz em regiões de guerra, como: Bálcãs, Irlanda do Norte, África e Ásia. Em 40 anos como mediador de conflitos pelo mundo, qual a parte mais importante do seu trabalho que traz a paz às pessoas? Primeiro, nunca ouço o que as elas pensam. Já fui chamado de muitas coisas pelas pessoas que me ouviam. No meu livro, eu contei que estive em um campo de refugiados... na Palestina. Quando a multidão soube que eu era americano, um senhor se levanta e grita: "Homicida!" E outro diz: "Assassino!" E mais outro grita: "Matador de crianças!" Uma hora depois, o senhor que me chamou de assassino me convida para jantar em sua casa. Não ouvi seus pensamentos. Me conectei ao que ele sentia, às suas necessidades. Naquele campo de refugiados, havia granadas de gás lacrimogênêo por toda a grama, usadas no dia anterior, durante um tumulto. Em cada granada, estava escrito: "Fabricado nos EUA". E o cara me chama de assassino, ao ouvir que sou americano... Tento ouvir o que ele sente e digo: "O senhor está furioso?" E tento ouvir suas necessidades: "Precisa de uma ajuda do meu país que seja diferente da atual?" Ele olha assustado para mim. Não costuma ouvir respostas assim quando ele grita desse jeito. Ele disse: "É isso mesmo. Não temos esgoto, habitação." "Por que vocês enviam essas armas?" E respondo: "Está claro porque você está tão irritado. Sem esses sistemas básicos, e com todas essas armas aqui, suas necessidades são por outro tipo de ajuda". E ele fala: "Sabe como é viver nessas condições por tantos anos?" "Você gostaria que eu compreendesse o quanto é desesperador por um dia, quanto mais por muitos anos?" Eu ouvi o que estava vivo naquele homem, e não o que ele pensava sobre mim. Eu não disse: "Não matei ninguém". Eu ouvi o que acontecia com ele e, quando percebeu que eu me importava, com seus sentimentos e suas necessidades, ele começou a me ouvir, quando falei: "Estou frustrado agora. Vim de longe, quero ajudar, e agora estou preocupado, porque você me taxou de americano e não irá me ouvir." E ele falou: "O que você quer nos dizer?" Ele finalmente me ouviu. A propósito, temos uma escola naquele campo de refugiados, uma das que chamamos de escola de comunicação não violenta. E sou bem recebido naquele campo de refugiados. Mas tive que ver o ser humano por trás dos rótulos que ele me deu. Ser rotulado não é o mesmo que ser atacado por terroristas. Há justificativa para a agressão e violência na hora de reagir a estes ataques? Neste caso, eu diria não à violência ou à agressão, e sim ao uso protetor da força. Às vezes precisamos aplicar o uso protetor da força, mas nunca violência e punição. O uso protetor da força é necessário quando o outro não quer se comunicar e suas ações ameaçam nossas necessidades. Por isso temos que tomar uma medida para impedir que isso aconteça. Mas podemos fazer isso sem violência Gene Sharp mostra que, em toda a história, pessoas se defenderam do avanço de exércitos violentos por meio do uso protetor da força. Eu andava por uma rua em Paris, quatro anos atrás... Era uma rua agitada. Uma mulher estava ao meu lado, de repente um homem vem correndo e lhe dá um soco no rosto. E volta a atacá-la. Não havia tempo para conversar com o homem. Então usei a força para impedi-lo de voltar a atacá-la. Eu não queria puni-lo, não bati nele. Mas tive força o bastante para impedi-lo de agredi-la outra vez. Portanto, há momentos em que usamos a força para evitar a violência. Mas não como punição para fazer a pessoa sofrer, porque você as considerou como sendo más. Falar com terroristas e governos que os protegem parece que também não funciona. Veja as negociações de paz, e a violência continua. Essas negociações têm poucas chances de evitar a violência. Elas não formam elos entre pessoas, que ligam o seu lado humano. Consistem em argumentos para se chegar a um acordo. Há maneiras mais poderosas de conduzir negociações de paz do que as que usamos agora. Como conduzir as negociações de paz? Do mesmo jeito que fiz com as tribos na África ou... Quando fiz uma mediação entre israelenses e palestinos... em Jerusalém. E comecei assim: "Quais são suas necessidades? Que não são correspondidas?" E o prefeito da vila olhou para os israelenses e perguntou: "Vocês não se incomodam em agir como nazistas?" Uma israelense se levanta e diz: "Eu sabia que isso ai acontecer!" "Você foi muito insensível, prefeito!" Ela já estava prestes a deixar a reunião. Duas frases, e todos já estavam piores do que no início. Meu papel era ajudar cada grupo a entender a necessidade do outro. Eu disse ao prefeito, e eu sabia que ele se referia a uma lei, que permitia prisão de suspeitos por até 6 meses. E eu disse: "Você quer que entendam que sua necessidade por segurança não é atendida por essa lei?" E ele respondeu: "É isso mesmo." Claro que ele não disse dessa forma. Depois ajudei a mulher a ouvir essa necessidade. E foi uma conexão diferente de antes, quando ela foi chamada de nazista. É isso que eu faço nesses casos. Eu ajudo as pessoas a falarem uma linguagem da vida, que esta mais próxima da verdade, das necessidades de todos e não criar essa imagem de inimigo, que podem ser facilmente vistas como culpa, crítica e ataque. Infelizmente, as pessoas não aprendem a linguagem que eu proponho. Tenho que lhes emprestar durante as mediações de conflito. Quanto à violência nos noticiários, qual sua opinião sobre quem acha suas ideias ingênuas ou utópicas? Vejo um mundo diferente do que as pessoas veem na TV. Por exemplo: Eu vejo a violência. Trabalho em lugares violentos, mas eles não veem as pessoas com quem eu trabalho. Elas têm uma visão de mundo diferente. Uma consciência diferente. E elas divulgam sua consciência rapidamente. Elas me dão esperança. E é fácil encontrá-las em cada país. Por exemplo: Chris Rajendram, um padre no Sri Lanka. Ele faz coisas incríveis por lá. Usa nosso treinamento para falar com os lados em guerra, faz trabalho de reconciliação. Tem um orfanato para crianças, vítimas do conflito. Ele mostrou à essas crianças como conviver de maneira diferente. Em muitos países agora, eu trabalho em 35 países, vejo esse tipo de pessoa todo dia no meu trabalho. Por isso vejo um mundo diferente do mundo que as pessoas veem na TV. Não sou ingênuo. Eu vi o sofrimento. Em um campo de refugiados, pouco tempo atrás, em Serra Leoa... Trabalhei com uma médica francesa, que me acompanhava nessa viagem... Quando soube que ela era médica, o diretor do campo disse: "Vem comigo. Uma criança não está bem". Ela se aproximou da criança e da mãe, e perguntei qual era o problema. Ela disse que o bebê estava morrendo de fome. Eu falei: "O quê?" Ela disse que a mãe estava morrendo de fome. Perguntei ao líder do campo de refugiados: "Por que essa mulher e essa criança estão morrendo de fome?" E o diretor disse que sete morriam por dia no campo de refugiados. Eu vi isso acontecer. Não sou ingênuo. Trabalhei em Ruanda com pessoas que perderam todos seus familiares. Sei o que pode acontecer neste mundo. Mas trabalho com pessoas que me dizem que não precisa ser desse jeito. Pessoas que sobreviveram a tudo isso e nunca perderam a consciência, que está ligada à nossa natureza. O que o ser humano mais quer é contribuir para o bem estar do outro. Tradução e Legendas: RODRIGO WENZEL Mais informações sobre a Organização de Marshall Rosenberg no site: www.CNVC.org Mais informações sobre seus trabalhos e sua história no site: www.NonviolentCommunication.com.

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