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New York State School of Industrial and Labor Relations - Sou Tinho Sherman, sou bailarino, e essa é a minha história. A apresentação mais marcante Dentre os trabalhos que já realizei, o que mais me marcou foi o, com certeza foi o "Frágil ou o sentido da ruptura" que foi um espetáculo de uma pesquisa intensa do diretor e coreógrafo Edson Clair, e nós do Grupo Funk-se. Isso foi meio que, meio que não, foi totalmente uma transformação pra todo mundo, por que o objetivo da nossa pesquisa acabou se tornando algo que a gente levou pra vida inteira. Frágil ou o sentido da ruptura Quando nasceu o "Frágil" foi num período que estava muito turbulenta a questão indígena que foi quando começaram a haver, aumentou o número muito grande de homicídios em aldeias. E de certo modo, o Edson quis pesquisar sobre o motivo disso. E na mesma época estava tendo um índice muito elevado de adolescentes que estavam se matando, estavam se enforcando. E a gente, o Edson pensou em, a partir disso, da cultura indígena, pesquisar esse motivo. O processo de trabalho E foi um processo muito intenso, por que além de nós podermos pesquisar mais fundo sobre a cultura nós também pudemos vivenciar a cultura deles. Houveram inúmeros estudos e laboratórios e acompanhamento de pesquisadores para realizar esse trabalho que foi algo muito forte, muito chocante pra gente por que eram coisas que fugiam muito da nossa realidade, da realidade da cidade grande, a realidade de onde a gente vivia. A primeira versão do espetáculo, ela era um pouco mais complexa do que as outras versões, tivemos várias versões um enxugamento, por que toda obra é assim a gente tem que enxugar pra que ela fique bem, fique boa, fique mais sólida. E assim, foi um processo doloroso, doloroso não na questão física, além do cansaço físico, da preparação física foi um processo doloroso cultural foi um choque cultural pra todo mundo. Quebra de paradígmas, de crenças, de tudo que a gente acreditava, sobre, e o que a gente achava que era o certo. Que era o que acontecia. Aldeia Panambizinho Uma das aldeias que visitamos foi a aldeia Panambizinho que fica em Dourados, dos índios guarani kaiowá que foi o povo que a gente mais pesquisou. E assim, eu lembro da primeira vez que a gente foi pra aldeia primeira vez que a gente teve contato com eles foi assim, na verdade eu tinha contato com eles há muito mais tempo por que a aldeia Panambizinho fica na cidade onde nasci, cidade natal, então eu tinha muitos amigos indígenas, na escola, na cidade, tinha povo indígena por todo lado e isso já era comum pra mim. Na nossa primeira versão, quando a gente levou o espetáculo pra eles, a gente não tinha a imensidão, era muita gente. Eu percebi isso e muita gente percebeu. Era muita gente, muitos indígenas que foram ver o espetáculo, por que a gente, a nossa intenção era mostrar o espetáculo pra eles, a gente queria ver o que eles achavam disso. Importava mais o que eles achavam do que o resto. E na segunda vez quando a gente conseguiu levar o espetáculo pra dentro da aldeia, por que a primeira vez a prefeitura acabou não dando muito apoio pra isso e não pudemos levar o espetáculo pra aldeia deles, o que a gente considerou um fracasso, no caso. E foi algo assim, muito... simples. Sabe, muito... muito, não sei explicar a palavra, não sei achar uma palavra que defina isso, mas foi algo muito... muito transparecedor, foi algo que mudou todo mundo. Por que assim, a gente chegou lá, nessa aldeia, Panambizinho, e o número de jovens era muito pequeno, muito pequeno em relação ao que já tínhamos visto na primeira vez. Eu lembro quando a gente estava a caminho da aldeia, e a gente numa van, o grupo todo, eu lembro a gente entrou na estrada que liga a aldeia a cidade, todo mundo sentiu uma energia diferente, todo mundo entrou em conexão com isso. A importância do espetáculo O "Frágil" pra mim resume tudo que eu busquei como realização profissional, mesmo, por que ele teve um nível de seriedade tão grande, tão imenso que ele perdurou por anos, Quatro anos mais ou menos de espetáculo. A gente ganhou muitos prêmios, levamos pra vários lugares da cidade, vários lugares do país, vários estados, vários eventos. E sempre com essa seriedade. Eu lembro que as temporadas de "Frágil" eram bem desgastantes pra gente, mas era uma coisa desgastante que a gente sabia que no futuro iria ser algo bom, a gente tinha uma delicadeza pra falar disso, a gente tinha uma seriedade pra falar disso. O grupo Funk-se é um grupo alegre, muito jovem e quando o "Frágil" surgia era, a gente passava de um plano pra outro praticamente de tão sério que a gente levava a questão indígena. E, participar do "Frágil pra mim e pra qualquer um que está ali dentro com certeza foi uma virada de trabalho, de nível de trabalho que o grupo Funk-se já mantinha. O grupo Funk-se é um grupo excelente, não tem o que falar. Não é um grupo de danças urbanas sólida, sabe. Você não vai lá só para fazer danças urbanas. Você vai lá para aprender a ler e a passar as coisas com suas danças urbanas. O Edson Clair realiza esse trabalho do Funk-se há muito tempo, mais de 15 anos, então vê-se que o Funk-se tem todas as características que o Edson tem, de como o Edson pensa como dança. E poder participar... Ter tido um tempo com eles foi coisa que na verdade constituiu todo o meu pessoal, artístico e cultural, mesmo. Toda a questão de pesquisa, toda a questão de ver a coisa diferente, por que antes do Funk-se eu não tinha essa visão que eu tenho hoje de arte e dança, de cultura como eu tive. Foi algo que, foi uma porta de entrada pra muitas coisas que me ocorreram. A última apresentação A gente fez a última apresentação do "Frágil" dentro do nosso estúdio e foi algo comovente, triste, alegre, por que assim, era o último de um processo imenso que nós demoramos tempo pra fazer, com a seriedade com que a gente conseguiu alcançar com o trabalho, só que era triste por que era o último. Só que a gente sabe que o "Frágil" não vai morrer nunca, "Frágil" vai estar com a gente, e se aparecer alguma oportunidade o "Frágil" vai nascer de novo. Então... Assim, É meio que uma família estruturada em quatro anos, o "Frágil", por que tiveram várias versões, vários bailarinos que participaram, outros saíram, vários estudos, várias intenções. A gente formulou uma família, "Frágil" família e meio que, por mais que a gente não esteja no trabalho mais, que não esteja em ativo, não que ele não exista mais, ele não está em ativo, ele está dormindo. Tirou férias o "Frágil", A gente entende que quando a gente voltar a fazer o "Frágil", a gente vai fazer com a mesma seriedade de sempre, o mesmo respeito de sempre, o mesmo medo, a delicadeza de fazer a coisa pra não agredir aquilo que a gente acreditava, que pra gente era uma coisa tão normal, tão simples, e eles são muito simples, os indígenas são simples, só que é uma simplicidade que tem um peso, uma simplicidade de uma coisa imensa, não sei explicar bem isso, eles são simples sim, são um povo muito simples, mas não um simples de pobreza, é um simples da imensidão que eles tem cultural, é uma coisa de louco ver a cultura deles de perto. Então é isso, "Frágil" é o trabalho mais marcante da minha vida. A arte por Tinho Sherman Eu não sei falar sobre o que é a arte, eu sei sentir o que é a arte. É muito mais fácil sentir o que é a arte do que falar sobre o que é a arte. E ela pra mim está relacionada a isso, ao sentir, ao ver, a tudo. Seria um sentido tato, olfato, paladar, a audição, e a arte. É um sentido a mais que a gente tem. O espetáculo "Frágil ou o sentido da ruptura" ficou em cartaz por quatro anos. Entre premiações estaduais e municipais a peça ganhou também o Prêmio Edital Klauss Vianna de incentivo a cultura. Tinho Sherman hoje mora em Sorocaba e trabalha como professor numa escola de dança e continua fazendo apresentações..

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Franca:

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Willie Bradberry, Thomas Street zip 10013. Valinhos: Cayuga County Community College; 2020.

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