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The New School for Social Research - Oi! Estamos avançando nos estudos e hoje o nosso papo é sobre as estratégias argumentativas usadas para defender a sua tese nos parágrafos de desenvolvimento. Chegou a hora de pensar na “alma” da redação: os parágrafos de desenvolvimento. Eles são muito importantes, porque apresentam os argumentos de defesa da sua tese, desenvolvidos a partir das chamadas estratégias argumentativas, os recursos usados para convencer seu interlocutor. Quem é o seu interlocutor? O avaliador do Enem, o responsável por dar uma nota à sua redação. Não dá para brincar com ele, não é? Então, a tarefa é séria... É preciso impressionar o leitor e dar credibilidade aos argumentos que você selecionou. No Guia do Participante, o Inep, o órgão responsável pela elaboração do Enem, lista sete estratégias para desenvolver os argumentos: exemplos; dados estatísticos; pesquisas; fatos comprováveis; citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto; alusões históricas; e comparação entre fatos, situações, épocas ou lugares distintos. Além dessas, veremos outras três: a argumentação por causa e consequência, a contra-argumentação e o senso comum. Essas são as estratégias mais recorrentes, as mais empregadas em textos argumentativos. Para o nosso estudo, vamos dividir as estratégias em duas aulas. Hoje será a vez da argumentação por exemplificação, por causa e consequência, por comparação e citação de autoridade. Para desenvolver os parágrafos, vamos usar o tema “Aspectos do transporte urbano no Brasil”. Argumentação por exemplificação. O exemplo pode ser um recurso bem convincente, porque traz situações reais para ilustrar seu argumento e mostra que você é bem informado. Se for atual então, melhor ainda. Mas, para ter força no seu texto, não pode ser qualquer exemplo. Você deve usar situações e fatos relativamente conhecidos, de preferência divulgados amplamente na mídia (jornal ou televisão). Às vezes, não temos um exemplo, com dia, hora e nomes, mas são situações comuns e compartilhadas na sociedade. Veja um parágrafo com essa estratégia: O argumento indica a insuficiência do transporte e a estratégia foi um exemplo do Rio de Janeiro, mas que se multiplica por todo o país, por isso tem bastante consistência. Em relação a essa estratégia de exemplos, é importante eu dar um toque: não abuse, porque se você encher seu texto de exemplos, narrando/contando o que aconteceu, poderá ficar mais narrativo do que argumentativo, especialmente se usar os verbos no passado. Vamos ver a segunda estratégia: a argumentação por causa e consequência. Criar relações de causa e efeito é um bom recurso para demonstrar que há uma linha de raciocínio lógico e não de simples interpretação pessoal, ou pior, um achismo – aquela opinião sem fundamento. Veja como pode ficar o parágrafo: O argumento mostra um prejuízo das más condições do trânsito para os habitantes e a estratégia é estabelecer a relação entre essa causa e as consequências (atrasos e eventual demissão). Agora vamos ver a terceira estratégia: a argumentação por comparação. Essa estratégia também é conhecida por analogia. Comparar é confrontar duas realidades a fim de se estabelecer semelhança ou diferença entre as duas. Mas é preciso tomar cuidado, pois devemos comparar elementos possíveis, claro. Não se pode comparar, por exemplo, a altura de uma pessoa com o peso da outra, não é? Na redação, o raciocínio é o mesmo. Acompanhe comigo: Nesse parágrafo, o argumento aponta a existência de contrastes entre cidades e a comparação esclarece a diferença e critica o transporte no Brasil. Agora vamos à quarta estratégia: a argumentação por citação de autoridade. Recorrer a especialistas, usar a palavra de autoridades sobre o tema tratado é bem interessante, porque além de trazer um reforço para o seu argumento, ainda mostra conhecimento, item avaliado na competência 2. Claro que para ter valor, você deve buscar pessoas ou instituições com domínio sobre o tema tratado na redação. Não adianta fazer uma citação ótima, profunda de algum filósofo, mas sem ligação com a discussão. É gastar tempo e caneta à toa e ainda pode prejudicar bastante a coerência do seu texto. Muito cuidado também com uma prática comum de alguns vestibulandos: decorar uma frase-coringa, aquela que serve para quase todo tipo de tema. Escolhe-se um filósofo, um político ou um escritor, decora-se a frase e, seja qual for o tema, lá está ela, a frase, decorando o parágrafo. É um tal de aparecer Aristóteles, Platão, Luther King, Paulo Freire em frases soltas, surgidas do nada e sem utilidade no texto. Esses nomes são sempre válidos desde que bem vinculados ao desenvolvimento das ideias. Vamos ver uma citação bem encaixada no parágrafo: Uma instituição especializada no tema foi mencionada: o Detran. Isso dá força ao argumento que relaciona o incentivo fiscal (a redução do IPI) à piora do trânsito. Um detalhe: essa estratégia não é igual à de apresentação de dados de estatística, porque aqui há apenas a declaração da instituição e não o resultado numérico de pesquisas. Vamos ver agora um parágrafo com citação de autoridade de pessoa. Repare que o verbo “parecer” foi empregado para adaptar o contexto do trânsito à teoria de Newton. Isso evita que o produtor do texto sofra ataques do tipo: não era sobre isso que Newton falava! Nesse parágrafo, a citação tem bastante valor, porque além de ser boa estratégia argumentativa, ainda demonstra conhecimento interdisciplinar, requisito avaliado na competência 2 da redação do Enem. Para usar um clichê: matamos dois coelhos com uma paulada só. As citações podem ser feitas de forma direta, entre aspas, quando sabemos com exatidão as palavras usadas pelo autor, ou de forma indireta, como nos nossos exemplos, quando conhecemos o conteúdo, mas não sabemos de cor as palavras usadas. A segunda forma costuma ser mais segura. Claro que para usar qualquer estratégia é preciso ter informação, conhecimento. Não invente. Entre todas as estratégias, use as que você pode desenvolver com segurança. Por isso, a leitura dos textos de apoio e o planejamento da redação são tão importantes: é nesse momento que surgem as ideias a serem usadas. Na próxima aula, veremos mais estratégias. Assim você terá mais opções, ok? Outro ponto bem importante: reparou que todos os parágrafos desta aula são formados por um conjunto de frases? Elas formam uma sequência mais ou menos assim: tópico frasal com argumento / comentário sobre o tópico frasal / estratégia argumentativa (esses dois podem até vir na mesma frase, sem problema). Pois é, não basta só o argumento e uma estratégia; é preciso comentar os argumentos e ilustrar com a estratégia. Assim se constrói a argumentação. Então, resumindo nosso estudo de hoje: focalizamos o parágrafo de desenvolvimento e a importância das estratégias argumentativas: convencer o leitor, dar credibilidade e força aos argumentos. Analisamos quatro delas: exemplificação; causa e consequência; comparação e citação de autoridade. Bom, eu espero que você tenha esclarecido algumas dúvidas sobre desenvolvimento do seu texto. É para isso que a gente se encontra, né?! Então, ponha na agenda: próxima aula com Carla – mais estratégias argumentativas – a parte 2 do nosso estudo. Um bjim e até lá! Oi! Voltei para te lembrar duas coisas: Primeiro: não esqueça que nós temos um encontro marcado para estratégias argumentativas – parte 2. E outra coisa: foi boa a aula de hoje para você? Gostou? Então, deixa a sua curtida, deixa seu comentário e assista sempre o nosso curso. Um beijo e até lá!.

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Breves:

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Dylan George, Broadway Terrace zip 10040. Dourados: Nyack College (School of Music); 2009.

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