Benjamin N. Cardozo School of Law - Aqui está uma charada, meus Hobbits: O que é algo que todos experienciamos, o tempo todo, que não podemos realmente medir, e mal temos palavras para definir? Você não pode segurar em sua mão, ou tirar um pedaço. Não é algo que você aprende ou pratica; isto apenas É. Consciência. Cada ciência tem certos conceitos que são tão fundamentais, e ainda assim abstratos, que nós temos dificuldade em encontrar as palavras corretas para descrevê-las. Pergunte a um físico e ele te dirá que energia e espaço desafiam definições simples. Biólogos sabem se algo está vivo, mas têm dificuldade em explicar o que a vida realmente é. Pergunte a um psicólogo o que a consciência é, e você terá... você terá uma resposta incerta. Para as finalidades desta conversa, nós vamos, na verdade, vagamente definir consciência como nossa percepção de nós mesmo e nosso ambiente. É esta percepção que nos permite compreender e organizar informação de muitas fontes e sentidos, de uma vez. O psicólogo americano William James pensou a consciência como um movimento contínuo, alternando, um fluxo ininterrupto, consequentemente o termo "fluxo de consciência". Outros pensam nela como a lanterna perambulante do cérebro que brilha um feixe de luz ininterrupto para destacar uma coisa, e então se move para a próxima. O ponto é, a sua experiência consciente está sempre mudando - por exemplo, agora, na melhor das hipóteses, você está focado nas palavras que saem de minha boca, mas com uma pequena sua mudança - sua mente pode divagar sobre a forma como você realmente deve tomar banho hoje, e sua cadeira é desconfortável, e de repente você tem que fazer xixi, e você pode acreditar no que a Bernice disse ?! Eu estou sentindo cheiro de pizza? EI! OLHOS AQUI! NÓS ESTAMOS APRENDENDO! Além dessa mudança de momento-em-momento, a consciência nos permite contemplar a vida, pensar sobre o infinito, e montar um monociclo em uma corda bamba enquanto fazemos malabares com melões, pelo menos em teoria. Nossa consciência nos ajuda a planejar o nosso futuro, considerar as consequências, e refletir sobre o passado. É ao mesmo tempo o mais familiar, e a parte mais misteriosa de nossas vidas. É parecida com A Força - mas para os pequenos universos dentro de nossas cabeças. Ao longo de nossas vidas diárias nós volta e meia passamos entre vários estados de consciência, incluindo acordado, dormindo, e vários estados alterados. Estes podem ocorrer espontaneamente, tal como sonhar, ou ser fisiologicamente provocados, como uma alucinação induzida por drogas, ou ser desencadeada psicologicamente, através da meditação ou hipnose, por exemplo. Nós vamos passar os próximos três episódios olhando cuidadosamente para esses estados diferentes de consciência, mas vamos começar com o que que realmente significa estar acordado. Durante séculos, os cientistas aprenderam o que podiam sobre o cérebro exclusivamente através de observação clínica E eles aprenderam muito, com certeza, mas com a tecnologia de hoje, somos realmente capazes de ver algumas das estruturas e da atividades dentro de um cérebro vivo e em funcionamento - seus sinais elétricos, metabólicos e magnéticos sendo exibidos em telas para o nosso espanto e divertimento. O campo da Neurociência Cognitiva é o estudo de como a atividade do cérebro está relacionada com nossos processos mentais, incluindo pensamento, percepção, memória e linguagem. Como outro tipos de neurociência, ele usam de tecnologias de neuroimagem para considerar as ligações entre específicos estados cerebrais e as experiências conscientes. E há mais de uma maneira de pesquisar um cérebro. Imagiologias estruturais mostram a anatomia de um cérebro, e é útil na identificação de tumores de grande escala, doenças, e ferimentos. Em contraste, Imagiologias funcionais nos mostram as atividades eletromagnética ou metabólica no cérebro, como o fluxo de sangue, para que possamos observar correlações entre funções mentais específicas e atividade em determinadas áreas do cérebro. Então, sim, de neuroimagem vem revolucionando o campo da psicologia, tanto telescópios como e microscópios fez para a astronomia e biologia. Mas, por outro lado, algumas dessas tecnologias são muito novas, e há uma abundância de desacordo sobre como interpretar os resultados de neuroimagem. Lembre-se, a correlação não iguala a causa. Assim, a atividade em uma determinada região do cérebro enquanto tendo certos tipos de pensamentos pode ser algo útil de se saber, mas não é o fim da conversa. Já falamos muito sobre como a função é muitas vezes localizada no cérebro e como tudo psicológico é simultaneamente biológica - assim é lógico que nossos pensamentos e emoções podem em parte serem ilustradas por um clarão luminoso em uma tela escura. Nós também coletamos uma quantidade razoável de evidências sobre nós não termos apenas uma camada de consciência - uma única fita tocando várias músicas mas, em vez disso, algo mais parecido com duas camadas, cada uma apoiada por seu próprio "time" Bio-psico-social Estou falando de um dos modelos de Processos Duplos (o príncipio de que a informação é simultâneamente processas em áreas conscientes e não-conscientes) de consciência - a ideia de que a nossa deliberada, mente consciente poderia estar dizendo, Veja! Um esquilo! Enquanto a nossa implícita, mente automática está simultaneamente sub-processando como um computador: cor: marrom, cauda: espessa, o movimento: escalada, distância: 20 metros, associação: minha irmã teve uma fobia esquilo quando criança, Tendência implícita: Eu acho que os esquilos são arruinando a América. Tudo o que pode pesar sobre o meu comportamento ao ver o rapazinho. Por algumas estimativas, todos os seus sentidos estão coletando quase 11 milhões de bits de informação, A CADA SEGUNDO. E ainda, você conscientemente registra apenas cerca de 40 por vez. Então, como vamos manter o foco e filtrar toda as distrações para realmente fazer alguma coisa? Com Atenção Seletiva, é claro! Atenção Seletiva é como nos concentramos nossa consciência em um estímulo particular ou um grupo de estímulos, efetivamente desligando-se do resto. Sua consciência é como um holofote em um palco ocupado. Lá estão acontecendo outras coisas ao seu redor que seu automático, cérebro sub-processador está secretamente registrando. Mas, para aqueles momentos em que você brilha sua holofote, a maioria dos outros estímulos vão embora. Experimente-o em casa! Agora, você está conscientemente assistindo esta lição sobre a consciência. Você provavelmente não percebe a sensação de seus meias em seus pés, ou a língua que está dentro sua boca, sempre enchendo a boca com a língua! Mas assim que eu mencioná-los, os holofotes de sua atenção se voltam para eles, você se sente as meias nos pés, e você está tipo: Uau! É estranho que tenha uma língua na minha boca! O exemplo clássico de atenção seletiva auditiva é o Efeito Coquetel. Você poderia estar em uma sala com 47 pessoas tagarelando, e ainda ser capaz de se concentrar a sua escuta em uma conversa, desligando-se do restante das vozes e da música de fundo. Mas, se o casal próximo a você fosse falar o seu nome, de repente o seu radar cognitivo iria acender e sua atenção seria puxada em direção ao som de seu nome, provavelmente tentando descobrir se Bernice estava falando mal de você pelas costas de novo. Bernice!! Este holofote perambulante de atenção seletiva é muito útil na maioria das vezes, para espiões e leigos igualmente. Mas também pode ser perigoso, se você está sendo burro, e digamos, dirigindo e mandando mensagens de celular. Quando você muda sua atenção seletiva primária de dirigir para OMG, lololololol, você também inadvertidamente ativa a sua desatenção seletiva, o que significa que você não conseguiu ver esse ciclista que você quase atropelou, o que não só ter arruinado a vida dele, mas também a sua. Portanto, NÃO MEXA NO CELULAR ENQUANTO DIRIGE! Na verdade, quando sua atenção é dirigida para outro lugar, você ficaria surpreso com o alcance de coisas óbvias que você deixar de notar. É chamado de Cegueira por Desatenção. Você até pode já ter sido objeto de um dos experimentos mais famosos de cegueira por desatenção ... o Gorila Invisível ou, às vezes, o Moonwalking Bear. Apenas pesquise no Google qualquer uma dessas coisas se você quiser testar sua atenção e depois volte aqui. Muito legal, né?! Dada a solicitação para contar o número de passes que uma equipe faz, sua consciência está focada em seguir os jogadores e a bola, nada além. Você não vê os jogadores de preto, eles são a distração ... você certamente não viu o gorila dançante ... ou urso ... qualquer um que seja. A versão original desta experiência encontrou que cerca de 50% das pessoas não perceberam que havia um gorila ANDANDO ATRAVÉS DO LOCAL! Isso mostra como pode ser poderosamente seletiva nossa atenção. Algo para se lembrar da próxima vez que você estiver atrás do volante. Mas você sabe quem entende e explora a cegueira por desatenção melhor do que ninguém? Mágicos! Só que eles chamam de desorientação. O famoso mágico moderno Teller, de Penn e Teller, diz “Toda vez que você executar um truque mágico que você está entrando em uma psicologia experimental." E não podemos deixar de ser os enganados. Mágicos também se aproveita de nossa cegueira por mudança, o fenômeno psicológico em que falhamos em notar mudanças em nosso ambiente. E não, não me refiro a mudança climática. Quero dizer a incapacidade de reconhecer a diferença entre o que estava lá há pouco, versus o que está lá agora. Por exemplo, eu mudei de camisa várias vezes desde esta lição começou. Em um experimento bem conhecido e muitas vezes copiado, às vezes chamado de “person swap,” (troca de pessoas) um experimentador vai parar alguém em um parque e perguntar por direções. E, em seguida, durante alguma interrupção encenada, o experimentador original vai sair e ser substituído por uma pessoa totalmente diferente. Metade das vezes, o participante sequer nota. Divertido! Uma das muitas vantagens de estudar psicologia comigo é que você aprende todos os tipos de novas maneiras para mexer com as pessoas! Mas enquanto a cegueira por mudança faz para alguns truques de salão muito legais, esta incapacidade de notar certas coisas pode ser perigosa - digamos, memórias defeituosas levam a falsos testemunhos oculares no tribunal, ou quando os amigos entram num desacordo sobre o impasse de ele-disse, ela-disse. Então, meus amigos, usem A Força. Mas utilizem-a sabiamente. Como um dos meus psicólogos favoritos uma vez aconselhou: “Um Jedi usa a Força para conhecimento e defesa, nunca para o ataque." Na verdade, isso foi o Yoda. De qualquer forma, o ponto é, somos muito menos cientes do que está acontecendo ao nosso redor do que nós pensamos que somos. E isso é apenas quando estamos acordados! Imagine o que pode escapar da sua observação quando você está meio adormecido, embriagado, hipnotizado, ou alucinando! É sobre isso que falaremos da próxima vez. Obrigado por assistir este episódio de Crash Course, se você foi seletivamente consciente acera das minhas palavras, você foi apresentado a nossa constante luta para definir a consciência, aprendeu um pouco sobre neuroimagem e seu papel no desenvolvimento da ciência psicológica, como nossa consciência é dividida em duas partes, deliberada e automática, e como o cérebro pode ser seletivamente atencioso, seletivamente desatento, e cego para alterações de algumas principais e surpreendentemente maneiras. Se você gostaria de patrocinar um episódio de Crash Course de Psicologia, ou obter uma cópia de uma das nossas impressões Rorschach, e até mesmo ser animado em um episódio, basta ir ao subbable.com/crashcourse, e se inscrever. Este episódio foi escrito por Kathleen Yale, editado por Blake de Pastino, e nosso consultor, é o Dr. Ranjit Bhagwat. Nosso diretor e editor é o Nicholas Jenkins, o supervisor de roteiro é o Michael Aranda, que é também o nosso designer de som, e nossa equipe de gráficos é a Thought Café..
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Teresópolis:
Abby Adams, Oswego: The New School for General Studies. Várzea Grande: Baruch College; 2011.
Annette Miln, Suffolk. Camaragibe: Villa Maria College, Buffalo; 2006.
Margie Morrow, Collister Street zip 10013. Itaquaquecetuba: Monroe College; 2018.