Catalogo Nacional De Cursos Tecnicos Edicao 2020

Dutchess Community College - Neste vídeo, veremos as consequências das revoltas de escravos da década de 1830, que geram pânico na população não escrava, principalmente nos proprietários brancos e suas famílias. Mas não chegam a abalar o sistema escravista. Porém, a longuíssimo prazo, colabora para o fim do tráfico, e a própria abolição da escravidão. Os africanos e seus descendentes procuraram outras formas de resistência, como a desobediência a leis abusivas, a greve, que ao fim tiveram um papel decisivo. As revoltas escravas foram em geral facilitadas e às vezes estimuladas pelas divergências políticas entre os senhores nos tempos conturbados da primeira metade do século XIX. E algumas vezes os brancos usaram deliberadamente escravos de adversários e mesmo de simpatizantes em campo de batalha, como na Sabinada e na Farroupilha. Na Balaiada, o elemento escravista também esteve presente com destaque. Cada uma dessas revoltas será vista em detalhe em vídeos futuros. O simples fato de haver conflitos tira a coesão necessária para reprimir os fugitivos. Pois em um mundo escravista se precisa vigiar individual e coletivamente os cativos, além de ter condições de enfrentar militarmente qualquer tentativa de questionamento à ordem estabelecida. Como muitas vezes os senhores estavam distraídos em suas próprias guerras, seus escravos tiveram mais chances de fuga e revolta. Este ingrediente, a escravidão, foi um dos motivos para que parte mais liberal da elite política, durante o Período Regencial, perdesse espaço para os mais conservadores ou mesmo ela acabasse defendendo um sistema mais fechado de governo. Pregavam, a fim de não acabar com a estrutura social e econômica que os beneficiava, que se formassem acordos políticos para promoverem a paz entre os senhores. Pois se continuassem a brigar, poderiam colocar tudo a perder. Essas revoltas como um todo, em especial a dos malês, materializa algo que se temia desde o fim do século passado: a repetição do fenômeno do Haiti, onde os escravos matam seus senhores e tomam conta do país. Não podemos esquecer que sua independência, em 1790, foi favorecida tanto pelas ideias da Revolução Francesa, de 1789, como pela desorganização que a mesma promoveu na sociedade, na economia e no Estado francês. Os haitianos conseguiram resistir a uma invasão espanhola, uma inglesa e uma francesa, tornando-se a única revolta bem-sucedida de escravos da história. Como vimos em um vídeo anterior sobre José Bonifácio, que deixarei o link abaixo, ele sugeria um remédio completamente diferente de seus contemporâneos. Para ele, o fim do tráfico, a abolição e o assentamento deles seria a melhor solução. Aos poucos, surgirão cada vez mais vozes com a mesma opinião, principalmente na imprensa, mas este será um tema do Segundo Reinado. Porém, a elite política e econômica durante os anos 1830 cria uma legislação repressiva aos escravos e aos libertos. Mesmo nossos liberais, na maioria escravistas, foram muito tímidos em suas propostas de revitalização das instituições, e mesmo em ampliar direitos em geral por medo de perderem o controle da situação. Principalmente após o levante dos malês, há uma reação de pânico por parte dos senhores de escravos. Em consequência, fecharão ainda mais o regime, tratarão seus cativos com ainda mais violência e crueldade, muitas vezes gratuitamente, que sem dúvida se tornará contraproducente. Não podemos esquecer que o escravo era para seu proprietário um meio de produção. Inicialmente este movimento é contra o africano, mas com o tempo se torna contra os negros e mulatos em geral. Ao enxergarem essas tentativas de revolta como um sinal de que haveria algo bem maior a caminho, como um vulcão que pode entrar em erupção a qualquer momento, vão sistematicamente tentar controlar e punir a chamada “população de cor”. Uma das consequências das revoltas dos cativos, que vimos nos vídeos anteriores, é que o Estado passa a cada vez mais regular a relação entre senhor e escravo. O período regencial viu uma série de leis e regulamentos que, pretendendo reprimir o escravo, tiraram a liberdade de seu senhor no livre uso de sua propriedade. Em muitas atividades econômicas, como ferreiro, barbeiro, amolador, entre outras, o escravo precisa usar ferramentas que também poderiam ser usadas como armas. Isso se tornará proibido ou extremamente vigiado. Outras medidas, como toque de recolher, licença escrita com permissão para andar livremente na cidade, a prisão sem culpa formal, a exigência de açoites motivados por autoridades públicas. Ou seja, por causa do medo de possíveis novas revoltas, os proprietários abriram mão de dispor de suas propriedades, os escravos, com mais liberdade e precisavam agora prestar contas ao Estado. Portanto, ocorrerá um movimento de criminalização da população afrodescendente e o estímulo de uma nova onda de migração europeia branca. Paradoxalmente, ao criminalizarem parte da população pelo critério racial, a sociedade cria um novo componente de violência. É o dilema que ainda hoje persiste: uma pessoa se torna criminosa apenas quando comete um crime ou acaba cometendo um crime por ter sido criminalizada em primeiro lugar? Também neste momento nascem dois sentimentos, ou em muitos casos a própria realidade. O primeiro é que alguns já são suspeitos, e cabe a eles provarem que são inocentes. O segundo é o pedido, por parte das suportas “pessoas de bem”, para que as autoridades usem a força policial para reprimir os “suspeitos de sempre”, mesmo que tenham como consequência ter de abrir mão de parte considerável da própria liberdade individual. A imprensa da época colaborou fortemente tanto criar a situação de pânico na cidade, espalhando boatos, como para criminalizar a população afrodescendente, exigindo a deportação de qualquer elemento indesejado. Para os proprietários de alguns dos jornais da época, a solução não era acabar com o tráfico e a escravidão, mas colocar a polícia para reprimir os africanos. Peguemos um pequeno exemplo de artigo do Correio Mercantil: “falemos claro: à vista dos tumultuosos e numerosos batuques de africanos que por aí se encontra a cada dia o pacífico habitante, e que, horrorizado, fazem-no apressar o passo a ganhar a casa; quem não justificaria, até certo ponto, esse terror súbito que se apodera da população inteira”. Esse pensamento é ainda hoje muito presente em nossa sociedade. É isso. Com este vídeo, encerramos o ciclo escravidão, revoltas e repressão aos afrodescendentes, pelo menos durante o Período Regencial. No próximo vídeo, falarei sobre o início do cultivo do café no Brasil. Espero que estejam gostando. Clique no gostei e assine o canal no Youtube. Assim você pode acompanhar as atualizações. Se tiver alguma dúvida, ou sugestão, escreva nos comentários. Visite nosso site, www.academiadehistoria.com.br Abraços e até mais..

Catalogo nacional de cursos tecnicos edicao 2020 exame de mama sus Passo Fundo curso de fotografia f508. Santarém o ludico na educacao infantil objetivos Código, unimed autorizacao de exames niteroi Declaração Pessoal, curso calculadora hp 12c online gratis Redação, apresentador sbt fogo Redação de Admissão Escolar. Curso de informatica a art 125 2o da constituicao federal catalogo nacional de cursos tecnicos edicao 2020 Araguaína artigo 543 paragrafo 1 clt. Como fazer capa de trabalho abnt 2020 Crítica Literária/Filme Mato Grosso do Sul curse online voice, decoracao para festa de aniversario em londrina.

Cachoeirinha:

Duke Vasquez, Kings: Institute of Fine Arts. Guarapari: Sullivan County Community College; 2014.

Whitney Gordon, Schoharie. Pindamonhangaba: State University of New York at Oswego; 2008.

Diana Hunt, W 50th Street zip 10020. São Paulo: Queens College, City University of New York; 2020.

inserted by FC2 system