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Bronx - Abril de 1962. O primeiro-ministro soviético, Nikita Khrushchev está andando perto de sua vila no Mar Negro. Ele olha na direção da água. Na costa distante está a Turquia, onde, meses antes, o Presidente Kennedy colocou mísseis nucleares. Suas ogivas ameaçavam Moscou. Então ele pensa: "Por que não podemos fazer o mesmo em Cuba?" E o mundo fica um minuto mais perto da meia-noite. Esta série da Guerra Fria é trazida a você por DomiNations. Se você quer ter seu Kruschev (?), confira o link na descrição. Lembram quando fizemos o episódio da Ponte Aérea de Berlim? Bem, o pessoal do DomiNations queria que essa série da Guerra Fria continuasse, então pelas próximas semanas, falaremos da Crise dos Mísseis em Cuba. Quando, por treze dias, duas grandes potências foram em direção a um pacto suicida global. E isso começou com um blefe. Após o lançamento do Sputnik, em 1957, Khrushchev havia se gabado regularmente para a imprensa estrangeira sobre o sistema de mísseis soviéticos. Seus foguetes poderiam atingir uma mosca a 8.000 quilômetros de distância, disse ele. E Moscou os produzia como salsichas. Na verdade, seus mísseis continentais eram super ineficientes e levavam horas para serem lançados. Eventualmente, em uma guerra eles provavelmente seriam destruídos enquanto sendo abastecidos. O que significava que eles seriam bem inúteis contra um primeiro ataque americano. Esses mísseis de longo alcance eram pouco mais do que ameaças vazias, mas Khrushchev tinha mísseis confiáveis de médio e médio alcance e se ele pudesse os colocar em Cuba ele realmente poderia ameaçar os EUA, do mesmo jeito que a OTAN havia cercado e ameaçado a União Soviética. Nessa posição de poder ele poderia provavelmente poderia negociar Berlim ou exigir que Kennedy retirasse os mísseis da Turquia. E de quebra, os EUA jamais ousariam invadir Cuba novamente. Mas colocá-los lá abertamente não era uma opção. Eles não podiam arriscar ver o Kennedy fazendo algo imprudente. Khrushchev teria que colocá-los em lá sorrateiramente, e apenas mostrá-los quando estivessem funcionais. Seria um cheque-mate, desde que o segredo não fosse revelado. Em uma data desconhecida em Havana, Fidel Castro se senta em seu escritório. O homem em sua frente, viajando disfarçado como engenheiro agrônomo, é o cabeça das operações dos foguetes soviéticos. E ele acabou de fazer uma oferta para colocar os mísseis nucleares em Cuba. Castro está cético. Se os ianques descobrissem sobre a instalação dos mísseis, eles pensariam que eles são para um primeiro ataque. Além do mais, Cuba não precisa de equipamento nuclear. E ele quer ser um aliado soviético, não um fantoche. Um pacto de defesa não seria melhor? Os russos dizem: "Não, esses equipamentos irão contrariar agressões imperialistas, protegendo ambas as nações." Castro se retira pra conferir e então entrega sua resposta. Cuba irá ajudar a defender a revolução mundial. Khrushchev terá sua fortaleza no Caribe. No dia 25 de agosto em Sebastopol, um cargueiro de madeira sai do porto, voando alto na água. Lá no fundo, se encontram os foguetes de médio alcance. São tão grandes que tiveram de ser apoiados contra uma antepara. É apenas um dos oitenta e cinco navios comerciais fornecendo tropas e equipamentos pra Cuba. Os soldados mais sortudos viajavam em cruzeiros, disfarçados de turistas, mas a maioria ficava abarrotada dentro dos cargueiros sufocantes. Em setembro, os mísseis começaram a chegar e eles não estão sós; Quarenta e duas mil tropas soviéticas vêm em terra vestidos em roupas civis ou em roupas do exército cubano. Eles descarregam as cargas de noite: helicópteros, bombardeiros, barcos de patrulha, torretas anti-aéreas, caças, e mísseis balísticos de médio-alcance. O trabalho começa. No dia 16 de outubro às 11:50 na Sala Oval, O Presidente Kennedy e um monte de conselheiros sentam-se à mesa de instruções, olhando as fotos capturadas de um avião espião U-2. Um analista da CIA mostra elas. "Esses são mísseis de médio-alcance com um alcance de 1174 milhas. Se um desses for lançado, poderá atingir Washington em treze minutos." Kennedy está furioso pela traição de Khrushchev. As eleições estão chegando e seus rivais políticos fizeram das construções soviéticas em Cuba um problema de campanha. Eles o acusam de deixar os soviéticos instalarem plataformas de mísseis a 90 milhas da Flórida. Particularmente, Khrushchev contou a Kennedy que a construção era defensiva, com intenção de evitar outra invasão americana e que não incluiria mísseis. Com essa garantia, Kennedy desenhou uma linha vermelha prometendo agir caso os soviéticos instalassem mísseis em Cuba. Ele fez essa promessa achando que ele jamais passaria por isso. "Quando eles vão estar prontos?" pergunta Kennedy. O analista responde: "Uma vez que as ogivas estão acionadas? Dentro de horas." O Secretário de Defesa intervem: "Se formos realizar um ataque aéreo, terá de ser antes dos mísseis estarem operando. Mas há evidências de que as ogivas não estão no lugar ainda." Ele pensa que Kennedy ainda tem tempo pra planejar. Porém, o Presidente dos Chefes Conjuntos discorda: "A maior parte da infra-estrutura de foguetes já está em vigor." Ele acha que o presidente deve ordenar um ataque aéreo seguido de uma invasão. "Vamos com a opção um", diz Kennedy. "Nós vamos derrubar aqueles mísseis." Eles se reencontram naquela noite. Às 18:30 na Casa Branca, reunidos em volta da Sala de Gabinete nossos catorze homens. Nove do Conselho Nacional de Segurança, e os outros cinco, os especialistas chave. É a primeira reunião que será conhecida como Comitê Executivo do Conselho de Segurança Nacional, ou EXCOMM. Kennedy secretamente liga um gravador de fitas para preservar a reunião. Os Chefes Conjuntos afirmam sua posição unânime: um ataque aéreo nos mísseis não irá funcionar. Khrushchev pode mandar mais mísseis, substituindo os destruídos, e os bombardeiros soviéticos em Cuba ainda podem atingir a Flórida. Eles recomendam 800 sorties (um ataque feito por tropas saindo de uma posição de defesa) destruindo todo o poder soviético na ilha, seguido de uma invasão. O irmão de Kennedy, Bobby, o Procurador Geral, amou esse plano porque ele odeia o Castro. Mas os outros apontam que nem sempre um ataque aéreo é cem por cento efetivo. Alguns mísseis russos podem sobreviver e lançar um contra-ataque. E claro, se os soviéticos estiverem manejando os mísseis, matá-los poderia levar a uma guerra. O Secretário de Estado pergunta se não fazer nada não era uma opção. Afinal de contas aqueles mísseis não mudam o balanço estratégico. Ser bombardeado por Cuba é diferente de ser bombardeado pela URSS? Kennedy concorda, que não é. Mas ele prometeu agir, e se ele ficar de braços cruzados, Khrushchev pode ver isso como uma fraqueza e vai começar a mandar mísseis pra tudo que é canto. Então três planos são desenvolvidos. O primeiro: Diplomacia. Chance pequena de sucesso mas há um pequeno risco de guerra, também. Segundo: Instituir um bloqueio naval pra evitar entrada de armamentos e exigir a remoção dos mísseis. Avisar publicamente que qualquer movimento ofensivo contra os EUA levaria a um ataque nuclear contra a União Soviética. Terceiro: Um ataque aéreo com uma invasão opcional. A EXCOMM vai e volta nisso, debatendo possíveis resultados, mas Kennedy continua pensando sobre o Khrushchev. Por que ele faria isso? Seria tipo os EUA colocando mísseis na Turquia. "A gente colocou", aponta o Conselheiro de Segurança Nacional. No dia 17 de outubro, ao meio-dia no Caribe, quarenta navios de guerra vão na direção de uma pequena ilha. Os marinheiros lá dentro checam suas armas. Em breve, eles vão invadir por terra e tirar a ilha do ditador. Era só um exercício. Um exercício que fora agendado antes da crise. Mas lá em Washington, a EXCOMM ainda está discutindo se eles realmente farão isso. No dia 19 de outubro, às 9:45 na Casa Branca, os novos relatos da inteligência são sinistros. Novas fotos do U2 mostram dois mísseis de médio-alcance, que agora estavam operando. Os soviéticos também estão construindo vários pontos de lançamento para mísseis de alcance-intermediário que podem quase atingir os EUA continental. Aqueles mísseis ainda não estão prontos, mas a janela da decisão está se fechando. Nos próximos dias, as discussões no EXCOMM estão cada vez mais longe da opção de invasão e de ataques aéreos. Até o Bobby pensou melhor. Pelo menos, o bloqueio ainda é uma opção. Mas os Chefes Conjuntos ainda pedem por guerra. Kennedy expressa sua grande preocupação: Se ele atacar Cuba, Khrushchev ataca Berlim e isso vai deixar apenas uma alternativa: um ataque nuclear. O chefe do Estado-Maior da Força Aérea dá um passo pra trás. Se chegasse a esse ponto, eles poderiam apagar os soviéticos da existência. Além do mais, um bloqueio iria transmitir fraqueza. Ele compara isso com o apaziguamento nazista, que é uma indireta ao pai do Kennedy, que por sua vez defendeu a negociação com Hitler. Mas Kennedy sabe que ganhar uma guerra nuclear ainda custaria milhões de vidas americanas. O general responde que a Força Aérea vai estar pronta pro ataque em dois dias, caso sejam ordenados. "Esses chapéus de latão têm uma vantagem", diz Kennedy após a reunião, Se escutarmos eles, nenhum de nós vai estar vivo pra falar pra eles que eles estavam errados." Ele precisa fazer uma decisão. No dia 20 de outubro às 9 horas em Cuba, o 79º Regimento de Mísseis se reúne em torno de um oficial político. Ele está em um monte de sujeira trazida da União Soviética, um lembrete de que seus homens estão aqui pra defender sua pátria-mãe. Ele então anuncia. Seus oito mísseis de médio-alcance estão prontos pro combate. "Morreremos como mártires", ele diz "mas Cuba não cairá pros imperialistas!" Suas tropas aplaudem. No dia 22 de outubro às 22:00 horas no Kremlin, Khrushchev recebe os relatórios da inteligência alegando atividade incomum em todo os EUA. Os congressistas aparentemente estão embarcando em jatos da Força Aérea de volta a Washington. Manobras navais estão acontecendo no Caribe. E os civis estão evacuando a Baía de Guantanamo. Kennedy prometeu fazer uma transmissão ao vivo pra televisão às 02:00, no horário de Moscou. A embaixada dos EUA disse-lhe para esperar uma comunicação uma hora antes. Khrushchev convoca uma reunião do Presidium, o mais alto Comitê do Partido Comunista. "Os mísseis foram descobertos," ele diz. "Uma invasão de Cuba agora é iminente." Ele revê as opções, de anunciar um pacto de defesa mútua com Cuba pelo rádio para transferir os mísseis para o controle cubano e deixá-los defender seu próprio país. "O melhor caminho", diz ele, "é impedir que as tropas soviéticas usem os mísseis de longo alcance, mas permitir que eles usem suas armas nucleares táticas de curto alcance no caso de uma invasão ". Seu Ministro da Defesa, Malinovsky, intervem. "Colocar essa decisão nas mãos de comandantes pode acidentalmente precipitar um conflito." Ele sugere que esperem a mensagem de Kennedy. Ela chega uma hora antes da transmissão de Kennedy. Não era uma invasão, mas sim, um ultimato. Não vai ter guerra essa noite, mas também, ninguém vai dormir. Porque há 14 cargueiros soviéticos chegando a Cuba agora. Um deles carrega ogivas nucleares três vezes mais poderosas que todas as bombas já lançadas em toda a história. E está indo em direção a um bloqueio americano. Este episódio foi trazido à vocês pelo DomiNations. Clique no link na descrição pra jogar o jogo de graça..

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Campinas:

Kelly Barrington, Chenango: Mercy College (New York). Governador Valadares: The New School for Jazz and Contemporary Music; 2011.

Camille Holt, Schenectady. Goiânia: SUNY Downstate Medical Center; 2008.

Arabella Arroyo, E 96th Street zip 10128. Caxias: Cazenovia; 2019.

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