Criar Carta De Apresentacao Para Empresa

State University of New York at Canton - Olá, tudo bem? Hoje a gente vai conversar sobre um assunto muito enigmático pra muita gente, quer é: como vivem os escritores? Como fazem para subsistir? Como pagam suas contas? Vivem bem? Vivem mal? Eles vivem de escrita? Como que é isso? Como é que é possível escrever um livro e ganhar dinheiro com direitos autorais, de fato? Bom, a gente vai falar hoje sobre três possibilidades de viver, orbitar em torno da escrita. Fazer da sua vida uma atividade de entrega para a atividade literária. E, três maneiras muito bacanas, algumas mais possíveis e outras menos. Mas antes, eu gostaria de falar que nem todos os escritores vivem de escrita. Obviamente muitos têm suas profissões: são engenheiros, são arquitetos, são professores acadêmicos. Cristóvão Tezza, durante muitos anos, foi professor acadêmico. Moacyr Scliar, nosso querido Moacyr Scliar, ele atendia, tinha sua clínica, dava aula na universidade, era médico. A gente já teve escritores diplomatas, escritores formado em letras, também, escritores atores, enfim...Eu acho que tem todo tipo de combinação. E, por um lado, é legal, às vezes, que a gente não deposite sobre a literatura a exigência de pagar as contas. Então, pra muitos de nós é uma leveza não dar essa incumbência para a literatura. Pode ser uma exigência um pouco injusta para a literatura de tem que pagar as nossas contas. Agora, é preciso dizer que o escritor, hoje em dia, tem muitas possibilidades. Ele ganhou, vamos dizer, um escopo de opções das quais ele pode se valer para, de alguma forma, nunca se afastar tanto na literatura. É o meu caso, por exemplo. Então, a gente vai falar de três maneiras. A primeira maneira é você viver dos direitos autorais de obras impressas, predominantemente. É o caso de alguns poucos autores. A gente tem o Augusto Cury, a gente tem o Paulo Coelho, a gente tem escritores que que vendem muito e com um dinheiro dessas vendas, eles vivem. Uma coisa bem impressionante, assim, né? Os autores vivem com 10% dos direitos autorais das obras impressas. Ou seja, viver com aqueles quatro reais por exemplar, você vai ter que vender muitos exemplares pra que isso dê certo. Então, você vai ter que escrever muito e teus livros vão ter que atender um apelo de um grande público, das grandes massas. E, muitas vezes, você pode até tentar fazer isso e não dá muito certo. Ou seja, acontece, né? Enfim, talvez essa seja a maneira mais difícil de viver de escrita. Existe uma segunda maneira, que é viver de direitos autorais de obras publicadas digitalmente. Ou seja, dos famosos ebooks. Quando a gente publica um livro em uma livraria digital, a gente ganha uma porcentagem um pouco maior de direitos autorais, que pode variar entre 35 e 70 por cento. Isso permite que eu, muitas vezes, possa colocar um anúncio do meu livro nas redes sociais, divulgar o meu próprio livro. Isso se chama autopublicação. Nos Estados Unidos, no Reino Unido, existe muita gente que vive dos livros que publica. No Brasil tem gente que vive também, só que é muito menos gente, que meio que sacaram um jeito, sacaram uma maneira de como fazer isso. É uma maneira que é possível, ter uma divulgação e, ao mesmo tempo, você começa a ajudar o algoritmo dessas livrarias online a trabalharem para você. É uma maneira bacana. Agora, muitos de nós queremos chancela, né? Uma chancela, vamos dizer, uma autoridade social, do ponto de vista da crítica, do ponto de vista de um prêmio, do ponto de vista de qualquer reconhecimento que transforme o teu..a tua obra um livro físico. Então, por um lado, tem gente que vive disso mas, por outro lado, sente-se falta, eventualmente, dessa suposta chancela. É preciso essa chancela? Eu acho que a principal chancela de que a gente precisa é a do público, é dos leitores. Se você tiver mil leitores fiéis, é isso não é uma ideia minha, isso é uma ideia que vem da música, inclusive, que é: se você tem mil leitores fiéis, mil fãs, você se paga. Você se paga. Ou seja, se você tem mil pessoas que seguem, te acompanham, que tudo que você for lançar a pessoa vai ler, você está feito, de alguma maneira. Você vai se dar muito bem. Ou seja, não precisa ser um milhão, não precisa ser cem mil, você entende? Mil leitores fiéis, mil exemplares, é uma pequena tiragem de um livro, é uma tiragem, normalmente os autores brasileiros tem uma tiragem de mil exemplares. Existem estratégias pra você divulgar o seu livro e encontrar o seu público. Essa é a segunda maneira. Existe uma terceira maneira que eu gostaria de falar, e que é viver de atividades diretamente ou indiretamente ligadas à escrita. Quais são as atividades diretamente ligadas à escrita? Dar aula de criação literária, por exemplo. Eu dou aula de criação literária. Tem dois cursos online, no momento, em breve vou ter três e também dou aula, dei aula na Casa das Rosas, dou aula Sesc, dei aula no Vera Cruz, dou aula no Vera Cruz. Enfim , eu estou transitando pelos espaços, que são os espaços onde os autores mais ou menos consagrado podem dar suas oficinas. Mas tem muita gente que está começando a publicar, que já têm seus livros, e que trazem a sua contribuição para a oficina de criação literária, em várias cidades. Ou seja, dar aula de criação literária é um recurso. É um recurso bastante legítimo e muito bacana e faz com que a gente esteja sempre lendo, sempre escrevendo, sempre em diálogo com as pessoas, sempre em contato com a literatura. Outras atividades ligadas à escrita são, por exemplo, ghostwriting, produção cultural (eu já organizei eventos no SESC ligados à literatura), tradução. Outro evento ligado à escrita é a tradução, e um outro evento que me ocorre é a atividade jornalística, dependendo do jornalismo que você pratica, ele vai ter... você vai ter que ler livros, você vai ter que se envolver com as coisas, você vai ter que investigar fenômenos do ponto de vista pessoal, do ponto de vista social. E isso nos ajuda muito. É bastante fértil. Ou seja, uma maneira de ter uma atividade paralela, mas não tanto, não é? É uma mistura, vamos dizer, de alguém que vive de literatura e não vive de literatura. Eu gosto muito dessa maneira e eu acho que tem sido o meu caminho, assim, o meu meio, o meu eixo. Eu dou os meus cursos online, os cursos online fazem um sucesso tremendo, e você, de repente, pensando, pode até cogitar: "Bom, talvez eu tenha alguma coisa que eu queira ensinar. Talvez não seja, diretamente, literatura, talvez seja alguma outra coisa que faça sentido para você e que muitas vezes case com isso, e que te dê a liberdade, e o espaço, e o tempo para criar. Eu acho que, talvez, isso seja o mais importante. Eu sempre procurei atividades que me dessem liberdade de espaço e de tempo, que me dessem algum tipo de flexibilidade. Isso é necessário para todos os casos? Obviamente que não. Tem gente que não precisa disso. Tem gente que escreve nos intervalos de um atendimento, nos intervalos de uma consulta, nos intervalos de um trabalho ou outro. Agora, isso foi algo que eu persegui, e eu tenho feito cada vez melhor. E desenvolvido maneiras de escrever e de ter minha vida, com relativa prosperidade. Então é isso. Espero que eu tenha, de alguma forma, iluminado esse caminho para vocês. E, sei lá, lançar a pergunta: E você? Se você tomasse a sua atividade literária com uma atividade protagonista da sua vida, o que você gostaria de fazer em paralelo? Você gostaria de continuar fazendo o que está fazendo? Você gostaria de, de repente, dar uma nova forma, uma nova cara para aquilo que você está fazendo? Ou, uma terceira opção: "Não, eu gostaria de fazer uma outra atividade que me desse liberdade total." Um grande abraço e a gente se vê no próximo encontro. Tchau! o o.

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Edward Sellers, Ontario. Campo Largo: School for Social Research; 2008.

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