Curso De Ingles Intensivo Butanta

CUNY William E. Macaulay Honors College - Na verdade, o principal critério de seleção para uma Conferência TEDx é ser-se algo louco. Lembro-me claramente que queria dizer algo importante acerca disto, mas estou a ficar um pouco confuso, porque... O senhor aí. Acabo de o ver a tocar nos óculos, enquanto que, ao mesmo tempo, a senhora além estava claramente a coçar o nariz. Eu vi-vos! (Risos) E algo se passa entre vocês os dois, uma espécie de... (Risos) ... comunicação. Tenho claramente a impressão que querem arruinar a minha palestra TED. (Risos) Isso é verdade? Talvez alguns de vocês estejam a ficar preocupados com a minha saúde mental. Talvez, após a minha palestra TED, vocês queiram levar-me ao hospital para fazer um exame psiquiátrico. Imaginemos que eu digo ao psiquiatra que, além destas ideias delirantes, também estou a ouvir vozes, e que não tenho funcionado muito bem durante os últimos seis meses. Ao dizer isto, vou satisfazer os critérios de um dos chamados diagnósticos "esquizo". Admitamos que preencho critérios para esquizofrenia que são o protótipo da formulação do diagnóstico de "loucura". A minha família será então notificada deste diagnóstico. Como eles não sabem o que isto é, vão começar a pesquisar na Internet, para perceber bem o que é esta doença. Irão procurar nas revistas científicas mais prestigiadas e descobrir que eu tenho uma doença mental genética devastadora, ou uma doença neurológica debilitante. Começam a ficar extremamente preocupados, e vão procurar informação sobre o prognóstico mais provável para mim. Então descobrem que o prognóstico é mau. Ficarei inválido para o resto da minha vida. Uau! Isto é assustador, não é? Mas irão ver que não há nada nesta terminologia que realmente permita perceber o que se passa comigo. A informação não está ligada a nada que possamos chamar de função mental. O que nos é dado é um estereótipo composto por três coisas: um nome grego incompreensível, a hipótese não provada de uma doença mental genética e uma visão de um prognóstico sem esperança. Apresento-vos a minha prima Elizabeth. A Elizabeth fez dois cursos universitários e é uma pessoa inteligente e sensível; bem diferente de mim. Nós fomos sempre chegados, e ambos fomos dar à psiquiatria. Mas eu fui lá dar como psiquiatra e ela como doente. Nos últimos 15 anos, ela tem trabalhado arduamente na sua recuperação, fazendo a medicação, aceitando ser internada inúmeras vezes e recebendo uma série de diagnósticos psiquiátricos, incluindo vários diagnósticos "esquizo". Há cinco anos, houve um grande momento, em que ela se candidatou a um emprego e foi aceite. Mas, assim que o seu empregador soube da sua doença, tentou despedi-la de imediato. E quando percebeu que não podia fazê-lo, ela foi obrigada a revelar a sua doença aos colegas de escritório. Inicialmente ninguém queria trabalhar com ela. Mas hoje, cinco anos depois, ela tem um historial de trabalho exemplar. No entanto, devido às expetativas extremamente negativas para esta doença, as pessoas diagnosticadas com psicose enfrentam uma luta difícil. Muito poucos conseguem arranjar emprego remunerado. Então, porque vos conto isto? Bem, psicose, esquizofrenia, são doenças que começam tipicamente na adolescência. Existe um consenso alargado que, para recuperar de uma psicose, é preciso ter-se uma visão esperançosa, uma possibilidade de mudar. E parece-me claro que o conceito ou o estereótipo de psicose, tal como é representado, é precisamente desprovido disto — esperança e mudança. Então, podemos fazer melhor? Bem, houve pessoas que se juntaram, um grupo bem variado de doentes, profissionais, parentes, e fizemos a pergunta: o que sabemos realmente sobre psicose? Será que a esquizofrenia fica mesmo bem representada como este estereótipo de doença mental genética devastadora? Ou será que a esquizofrenia é talvez algo que está ligado a uma função humana mental, tal como os transtornos de ansiedade e a depressão estão ligados à emoção humana? Se está realmente ligado, poderemos ir ao encontro dos jovens para lhes dar uma mensagem de esperança e mudança? Então, resumindo, vamos ver a que conclusões chegámos. (Vídeo) Toda a gente tem experiências psicóticas, e você também. Ao longo do dia, estamos expostos a estímulos que ouvimos, vemos, saboreamos, sentimos e cheiramos. O nosso cérebro ajuda-nos a transformar estas informações numa imagem do mundo à nossa volta. Por outras palavras, nós traduzimos informação sensorial externa do ambiente numa experiência mental interna. As traduções sensoriais são extremamente pessoais. Por exemplo, estão duas pessoas a caminhar na floresta à noite. Uma viu um filme de terror violento antes e a outra não. Consequentemente, uma ouve e vê coisas bastante diferentes da outra. Isto porque as emoções negativas fortes provocadas pelo filme distorcem a nossa interpretação da perceção sensorial. Poder-se-ia dizer, então, que esta pessoa está a ter um evento psicótico ligeiro. Coisas como problemas na infância, consumo de canábis e fatores genéticos podem gerar interpretações negativas. Isto pode levar-vos a sentir que o mundo está repleto de ameaças. Por exemplo, poderão começar a pensar que estão a ser seguidos, ou que as pessoas na televisão estão a falar sobre vocês. Estas formas de pensamento chamam-se delírios. Poderão ainda interpretar mal os vosso processos mentais internos. Por exemplo, os vossos pensamentos poderão ser tão poderosos que vocês os interpretam como vozes externas, ou visões. Deste modo, poderão ouvir vozes ou ver coisas que não existem. Essas experiências designam-se alucinações. Se a perceção de ambientes externos ou pensamentos internos se tornar psicótica, é possível, com ajuda, aprender a modificá-lo. É uma aprendizagem que ajuda muitas pessoas com sintomas psicóticos. A PsychoseNet tenta facilitar este processo. Jim van Os: Repararam na diferença em relação à apresentação do estereótipo da esquizofrenia? No entanto, é isto que a ciência sugere que é a psicose. Há aqui quatro pontos importantes que se diferenciam: O que é a psicose? Qual é o papel do cérebro? Qual é o papel dos genes? E qual é o prognóstico da psicose? A psicose trata-se, por assim dizer, de uma hipersignificação. Isto é, trata-se de nós, por vezes, darmos demasiado significado ao ambiente externo. E ver sinais em sons aleatórios é na verdade bastante humano. Portanto, esta significação excessiva é bastante comum. Imaginem estar loucamente apaixonados ou estarem extremamente preocupados que a vossa cara-metade seja infiel, ou ver uma cara no escuro. Na verdade, 30% da população em geral, quando questionados, irão admitir ter tido uma ou mais experiências psicóticas. Coisas como ouvir vozes ou ver coisas, ler mentes, transmissão de pensamentos, ter poderes especiais. Coisas pequenas, leves, mas, ainda assim, todas elas características da psicose. Trinta por cento! Portanto, olhem para a pessoa à vossa esquerda, e depois para a pessoa à vossa direita. E se não for um deles... ... são vocês! (Risos) Isto não significa que o cérebro não é importante; o cérebro é muito importante. Mas é como quando se aprende uma língua. O cérebro oferece-nos a capacidade biológica de falar. Mas é o ambiente inicial que programa esta capacidade para que possamos falar chinês, inglês, francês ou holandês. É a mesma coisa com a psicose. O cérebro oferece-nos a capacidade biológica de ter experiências mentais em primeiro lugar. Mas é o ambiente que programa esta capacidade levando a formas de pensar psicóticas. As pessoas que crescem com condições para traumas infantis, insegurança, ou exclusão extrema têm um risco acrescido de desenvolver sintomas psicóticos. Isto porque esses ambientes podem programar o nosso pensamento no sentido da formação dos sintomas da psicose. Os genes têm, de facto, influência, os fatores genéticos são importantes, mas o papel deles não é nem de longe tão dominante ou específico como se diz. E é ainda de notar que os genes podem agir de modo complementar ao ambiente, fazendo as pessoas mais ou menos sensíveis aos ambientes que causam psicose. Relativamente aos prognósticos, algumas pessoas com sintomas psicóticos têm uma doença muito grave e um prognóstico muito mau. Mas trata-se de uma minoria. Também há pessoas com esquizofrenia que conseguem recuperar totalmente. E, entre esses dois extremos, existem ainda imensas variações. De facto, a variação extrema é a regra. A noção de um prognóstico que é uniformemente mau é um mito. A psicose é algo que varia de dia para dia, até mesmo de momento para momento durante o dia. Conseguir perceber esta variação dinâmica em resposta ao ambiente e às emoções é que é a chave para o tratamento e o diagnóstico. Portanto, se a psicose tem tudo a ver com hipersignificação, que varia durante o dia, em resposta ao ambiente e emoções, temos aqui uma oportunidade notável. Isto porque nós agora conseguimos diagnosticar a psicose ao nível da própria experiência, de tal modo que isso se torna o primeiro passo para o tratamento, sem a necessidade de invocar os medonhos rótulos de "esquizo". E uma vez que os jovens são bem versados em tecnologia, porque não usar tecnologia para os capacitar a monitorizar as suas experiências sozinhos, para que possam ter mais conhecimento e controlo? Para tal, o nosso grupo desenvolveu esta aplicação simples, para telemóvel. O objetivo é permitir às pessoas monitorizarem os seus estados mentais e experiências do dia-a-dia, enviando-lhes essas informações de volta, para que possam aprender e lidar com elas. Então, a aplicação funciona deste modo: Em vários momentos aleatórios do dia, a aplicação emite um sinal, e de cada vez que há um sinal, pede-se às pessoas que deem informações, brevemente, dura menos de dois minutos. Informação essa acerca de emoções, pensamentos, contexto e atividades. Com esta informação, tornam-se visíveis padrões de vulnerabilidade e resiliência. As pessoas passam a ter acesso às experiências de hipersignificação à medida que evoluem no quotidiano, em resposta a emoções e ambientes, permitindo-lhes compreender o que realmente se passa, e desenvolver melhores formas de superar essas experiências. Temos reparado que funciona muito bem, na prática clínica, em especial com pessoas cuja psicose se encontra em fase inicial. Então, em que ponto é que ficamos? Bem, hoje em dia trata-se de atingir o impossível. Na verdade, acho que é muito mais simples. Acho que nada nos impede de fazer de hoje o primeiro dia em que todos conseguimos ligar-nos à psicose, porque é tudo uma questão de perceção. Quando vemos alguém com sintomas psicóticos podemos, com um pequeno esforço, informação e particularmente educação, não ver o estereótipo de uma doença mental devastadora, mas sim uma pessoa que se debate com a forma como damos significado ao ambiente interno e externo. E isto é, por vezes, um processo difícil e doloroso, mas nós somos todos especialistas. Obrigado. (Aplausos).

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Simões Filho:

Marion Sykes, Franklin County: Bard College. Guarujá: SUNY Learning Network; 2010.

Adrianne Andrews, Herkimer County. Mauá: Manhattan; 2016.

Becca Hinton, 11th Street, East zip 10009. Cachoeiro de Itapemirim: University at Buffalo; 2011.

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