Mercy College (New York), Dobbs Ferry - Como incorporar a meditação na tua vida diária, por Marta Matarín ... se... quando estamos em silêncio. E que significa estar em silêncio? Porque para meditar há muitas técnicas de meditação. E meditaram de diferentes maneiras aqueles que disseram já ter praticado meditação em algum momento. Mas é algo que sucede e que provavelmente temos que ver como se sentimos e como estamos... fazer momentos de silêncio..silêncio não significa que não haja palavras. Silêncio não significa que não haja som fora Silêncio é que dentro haja uma paz total. Podemos estar num local com quantidade de ruído, mas em troca com muito silêncio no interior... sim. Ou podemos estar num local pacífico, mas em troca, por dentro, sentires-te agitado. Sim... Então que significa isto. Que significa fazer silêncio. O que é fazer silêncio? Que significa escutar isso que pretendemos escutar? Esse silêncio... E falando de silêncio estaria bem se fechássemos essa porta?! (risos) E os que estamos, estamos... parece-vos bem!? Porque... quando deixamos que no exterior não haja som, podemos conectar com esse silêncio de dentro.... Se permitirmos a nossa mente pensar menos. Sim?... Se permitirmos que a velocidade dos pensamentos se reduza Se permitirmos que esse espaço de tranquilidade seja um espaço de reencontro. Não só de bem estar! Quando terminamos uma meditação no centro esse ouve perguntar: " E que tal?! Como vos haveis sentido?" "Muito bem! Muito relaxado!" Pensemos que meditar é muito mais do que sentir-se relaxado! No sofá da vossa casa também se pode relaxar... faz falta praticar meditação para isso! Entendeis o que quero dizer?! Ou seja, relaxar podemos relaxar o corpo, podemos relaxar-se internamente. Mas não é chegar a esse ponto em que dizes:" Ai que bem estou!" Esse é o primeiro passo . E é fantástico poder chegar a este ponto de quietude e de equilíbrio. Mas simultaneamente, neste processo de reencontro com o Ser que Eu Sou, há algo mais... Eu diria que se produz uma transformação que é mais profunda do que uma mudança. Como se pode trocar de casa, de roupa, de parceiro, de trabalho, mas sendo sempre ele mesmo... Mas quando falo de transformação, estou a falar de algo em que já não podes ser como eras antes! E a experiência de muitas pessoas que praticam meditação é que o nível de auto-estima vai subindo. O nível de auto estima vai ascendendo. Não te dás conta mas vais perguntando... caramba de onde sai esta força ou esta segurança? ou ... para cada um, de novo, a experiência será distinta. Mas vais vendo mudanças na tua vida!.. Viste-o assim vós que praticais meditação? Sim... Ou encontra-te perante uma dificuldade e ante o vias com dificuldade, e agora vais vendo-o como uma oportunidade. Uma oportunidade de transformar. Uma oportunidade de crescer. uma oportunidade para descobrir algo mais. E a situação é a mesma... que mudou. Mudou a tua forma de se relacionar com esta situação. Isto também para que observeis... não se trata tanto de querer que as situações sejam distintas. Não vá por ai! ... A ideia é: como é que eu posso ser diferente com a situação que vivo? A situação continuará, inclusivamente pode piorar. Alguns dizem: ... agora que aprendi a meditar é quando aparecem os problemas na minha vida! ... não tem porquê! - humor . Como se uma coisa não estivesse interligada à outra... a vida é tal como é e há outras questões ai que podemos falar noutro momento... Mas o que, sim, está claro é como eu quero decidir ou eleger a forma como me relaciono com estas circunstâncias! Sim... De que maneira posso ser capaz de responder, sem reagir perante as circunstâncias? Se alguém quiser ficar de pé, ai fora, podeis ficar de pé, mas abri e fechai a porta... entrai e fechai a porta depois. Entendeis?! Há uma diferença entre reaccionar e responder. Uma pessoa que medita começa a transformar uma reacção com uma resposta. Aparecerão coisas... Não quer dizer que seja tão pacifica que não vá dizer nada! Sabemos comunicar... e entraria a comunicação assertiva... e outras coisas que agora nem vamos tratar... Mas sim.... vemos as mudanças que se vão produzindo neste momentos de silêncio. E que poderemos fazer para ter alguns momentos com esta mirada para o interior de nós durante o dia!? Sobretudo - e para mim é uma chave - ao levantar-se pela manhã. Como começais o dia? Correndo?! Bem... há gente assim que começa o dia já a correr... Como queremos começar o dia?! Pois podemos desperta-se um pouco antes do que nos despertaríamos. Pode ser, no principio, 10 minutos, um quarto de hora... Mas que seja um tempo verdadeiramente para estar consigo mesmo. Podeis pôr música suave. Estar em silêncio. Tranquilidade, quietude. Umas meditações guiadas... alguns cd se tendes, de meditações...ou o que seja ou simplesmente estar em silêncio! Alguns pode ser que lhe agrade ler, alguma leitura positiva! Algo que nos conecte com a bondade do ser. Algo que nos conecte com a paz, que nos conecte com o positivo. É fundamental! Chagar a esse ponto em que dizes: este é o meu tempo É o meu tempo. E não vejamos como algo de egoísmo... porque estou a dedicar tempo a mim e os demais necessitam de mim... Precisamente porque os outros precisam de mim, vamos dedicar esse tempo de qualidade para nos fortalecermos a nós mesmos. E desde essa fortaleza interna vamos depois ter mais recurso para poder continuar a dar aos outros Sim?... E podeis começar com 10 a 15 minutitos, ao começar o dia. Ao final do dia também é chave fazê-lo. Como querem terminar o dia!? Há pessoas que diz: "Eu utilizo os vossos CD de meditação par dormir..." Pois não é esse o propósito, mas se assim te serve assim, é fantástico! Mas ideia é que, pelo menos ao terminar o dia, terminemos neste estado de paz, de quietude... Também considero muito importante que se faça uma reflexão: o que aprendi no dia de hoje? que me trouxe o dia de hoje? Que trouxe eu ao dia de hoje? Que poderia ter sido diferente? Utilizar sempre termos positivos... que poderia ter sido distinto? é uma questão diferente que nos conecta com alho bom! E assim que o momento em que se vai dormir seja para concluir algo. Diz-se que conforme o pensamento com que te adormeces, assim é o pensamento com que te levantas! E é bastante certo! Por vezes levanto-me e digo-me "porque penso isto agora?" Matemático. Vem à mente o que pensei antes de me deitar e era isso! Então é muito importante a maneira como vou dormir. Além do mais (não me entretenho muito nisto) , mas há o momento do sono. O sono tem que ser reparador. Quando dormimos a células do nosso corpo regeneram-se. A actividade mental continua. Se durante o dia a mente vai de um lado para o outro, assim com muitas coisas... mesmo que durma a mente continuará com essa mesma a actividade. Como podemos descansar assim? Alguns dizem que se levantam mais cansados do que quando se deitam. Como é possível? Porque o corpo estava descansando , mas a mente continuava com grande actividade. Mas se vamos integrando a meditação no dia a dia, vamos também ver mudanças que incluem a qualidade do nosso sono. Mas então desde a manhã até à noite há muitas horas... que fazemos durante o dia? Nessas horas!? ... Há algo que praticamos que nos ajuda... há cerca de 10 anos (2006), justamente quendo se iniciou este fórum... ... Lançamos esse Brahma Kumaris, uma campanha que chama "Só um Minuto." E a ideia é, a cada hora, incorporar um minuto de meditação. UM MINUTO. Não temos um minuto? Não sei se podemos chamar meditação a um minuto, pelo menos é um minuto com atitude consciente! Para mim a meditação é algo que requere uns quantos minutos mais! Pelo menos durante um minuto, cada hora. Esse mirares a nossa página Web, também a página Web em inglês: http://www.just-a-minute.org/ ou só um minuto, encontrarei para descarregar meditações de 1 minuto. Há uma que é simplesmente para tomar consciência da respiração. Outra, durante 1 minuto, faz-te sentir que te invade uma sensação de paz e tranquilidade. Diferentes pequenas experiências.. E também se pode instalar para que o computador ou o telefone te toque uma campainha a cada minuto, como para recordar-te de algo. Se perdemos um minuto por aqui outro por ali... sim porque durante o dia dedicamos tempos que nos escapam pelas mãos... então porque não faze-lo nesta situação? Se alguém se quer sentar por aqui... Estamos a fazer algo e ... atenção vão ser as 12h. Nem que sejam só umas quantas respirações conscientes. Mas ideia é não perder de vista este contacto tão próximo com o ser que somos... Porque senão o que acontece é que estamos de actividade em acitividade e logo digo: "Ai tenho que meditar!" Podíamos fazer ao revés. Podíamos partir de uma actitude interna de estar consciente e desde esse QUEM SOU? ONDE ESTOU? Esse estar no presente, no aqui e no agora... desde este momento agora sigo e faço isto e agora faço isto... Mas sem perder esse ponto de centramento, esse ponto de equilíbrio no nosso interior. Essa é a diferença. Há gente que diz: "Agora preciso de meditar!", como se estivessem pedindo uma aspirina ou uma medicina assim... está bem!... Mas não deveríamos chegar a esse ponto em que dizemos "NECESSITO". Porque não a utilizamos para estar bem? Ou estando bem, para estar melhor?... entendeis a diferença?! Fazer por necessidade.. pelo menos é um recurso e que também está bem. Mas ver se o podemos fazer... se o enfoque pode ser outro. E quando estamos nesses pequenos encontros seria como... imaginamos por um momento não existia nada mais e ninguém mais. E nesse momento estás a sós contigo. Com quem estamos 24 h do dia? Connosco mesmos! Por muito que tenhamos alguém próximo, não será as 24 h do dia. Mas connosco mesmos estaremos mesmo 24 horas! Pois parece-nos que nos poderíamos dar bem connosco mesmos! E também a pessoa que dedica o se tempo a disfrutar tempo para o reencontro com o ser. Uma sensação muito agradável que se desperta é "PODER SER AMIGO DE TI MESMO!" Esse estado de... claro , para seres amigo de alguém tens que o conhecer! E quantos nos conhecemos?! Quando és amigo de alguém, ama-lo. Nos amamos... Ou direi de outra forma: AMAMO-NOS?! Que amor tenho por mim mesma? Que perdão tenho para mim mesma. Porque falamos do perdão como se ele estivesse focados nos outros... Mas perdoamo-nos a nós mesmos? Reconciliamos-nos connosco mesmos? Pois, de novo, todo o espaço que nos possamos dedicar é para chegar a este ponto de sintonia com o SER que somos!.
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Imperatriz:
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