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Vaughn College of Aeronautics & Technology - Tradutor: Luis Felippe Agostini Revisor: Maricene Crus Boa tarde, como boa noite. Tenho muito prazer em estar aqui. Estar no TED é um momento importante para todos nós palestrantes. Espero que a gente tenha uma boa conexão neste dia. Para contar a minha história, é muito importante contar a dessa pessoa. O nome dele é Paulo Rosas da Cruz. O Sr. Paulo é um pernambucano da cidade de Tejipió. É importante para fazermos essa conexão. O Sr. Paulo saiu de Pernambuco, da cidade de Tejipió, e foi pra São Paulo. Em São Paulo, ele montou uma família. Esse senhor tinha uma característica muito forte que era a falta de amor e afeto, e as questões de relacionamento os seus filhos. Tivemos grandes problemas nessa relação, porque meu pai, quando teve um grande problema pessoal, ele optou pelo álcool na sua fuga. Fruto das suas decisões, o seu filho mais velho optou pelas drogas, e hoje já não vive entre a gente. Eu, caçula da família, tive que ressignificar tudo isso para minha vida. Logo de início, escolhi que estudar era o caminho. Olhando para aquele quadro familiar, eu escolhi o estudo, o que me proporcionou trabalhar numa das maiores empresas de São Paulo. Isso fez com que aflorasse em mim o sonho de ser pai e construir uma família. E essa é minha família. Baseada no amor e na comunhão, algo não muito frequente no nosso meio. Só que, em um dia comum de trabalho, em que todos saímos de nossas casas pra trabalhar, algo muito ruim, algo péssimo, aconteceu comigo: um acidente. De uma ponte rolante semelhante a essa caiu uma peça de 400 kg, de meia tonelada, semelhante a essa. Qual seria o caminho? Vítima ou protagonista de tudo isso? Confesso que, diante dessa adversidade que eu estava vivendo, eu tinha que fazer uma escolha. Como sempre na nossa vida, temos que fazer escolhas. Não podemos deixar a vida na mão de terceiros. Somos nós que tomamos conta de nossa própria vida. Confesso a vocês que dentro da minha cabeça, diante desse universo, e vulcão de emoções que eu estava vivendo, a imagem que eu tinha de quando veio o meu diagnóstico, que eu teria que amputar a minha perna, era justamente a de vítima. Mas provocado por um colega de trabalho, eu tive um grande desafio. E comecei a enxergar o mundo das pessoas com deficiência, com um olhar diferente. Aquela sensação de vulnerabilidade quando a gente olha para a pessoa, isso foi se desconstruindo diante de mim. E tive o meu primeiro contato com o esporte. Aquilo que seria impossível de acontecer na minha vida, que não deveria nunca existir porque eu era um cara sedentário, eu faço minha primeira prova, minha primeira corrida de rua. Eu vejo algumas verdades tomando posse da minha vida, e vejo também que eu poderia ir muito mais além do que um simples cidadão, com as suas necessidades especiais. O esporte entrou na minha vida de uma forma incrível, surreal. As coisas foram tomando uma proporção que seria inimaginável. Confesso que, por dezenas de vezes, eu expus o meu corpo ao exercício máximo, e confesso que as notícias que vinham na minha mente, que muitas vezes tomam conta do nosso coração, eram para eu desistir. Mas aprender a ser resiliente nos momentos de extrema dificuldade, isso pode mudar o rumo de sua história. E a minha deficiência mudou o rumo da minha história e de toda minha família. Ressignificar algo muito ruim que aconteceu comigo, foi potencializar o que estava escondido dentro de mim que faltava um empurrão. O esporte veio para transformar. Transformar minha vida, e a vida da minha família. E o sonho foi se alimentando a cada instante. A deficiência quando bem elaborada, se torna uma ferramenta produtiva na mão do indivíduo. E o sonho se tornou uma possibilidade. Em 2015, quando nos preparávamos, eu já fazendo parte de um grande time de atletismo, nosso treinador sentou com a gente e falou: "Olha, você tem 5% de chance de ir para as Paraolimpíadas. O que você acha?" Queridos, vou dizer uma coisa para vocês, era a palavra suficiente que eu precisava ouvir: "possibilidades". Dediquei todo meu empenho, abri mão do trabalho, me entreguei de corpo e alma para essa pequena possibilidade. E olha, aconteceu algo incrível na minha vida. Tive a honra de representar a nossa nação nos jogos Paralímpicos de 2016. Felicidade total. O cara que sai de um acidente traumático, de um ambiente extremamente hostil, e incerto de tudo que poderia acontecer, está representando o Brasil nos jogos Paralímpicos, a parte mais alta de qualquer atleta de alto rendimento. Confesso a vocês que a emoção é incontrolável. A sensação, arrepia o corpo, é algo incrível. Ter diante de mim os meus familiares, que choraram meu luto, que viveram a minha dor, que viveram a parte pior da minha vida, e estavam ali vivendo isso. E a felicidade de conquistar uma medalha no revezamento 4 x 100 nos jogos do Rio 2016. Tocar o Olimpo é, sem dúvida alguma, o desejo de todo indivíduo que trabalha: seja em administração e se tornar um grande CEO, uma pessoa que faz medicina e se tornar um grande médico. É o sonho, tocar o Olimpo. E eu toquei o Olimpo com uma medalha de prata. Mas nesse processo de ressignificação, algo incrível aconteceu comigo. No retorno do Olimpo, quando eu volto ao meu lar, com glória, com conquista realizada, algo muito mais forte, eu descobri dentro de mim visitando o meu passado. Porque existe algo maior que uma medalha de prata. Existe algo mais forte que conquistar o Olimpo. É o caminho que você faz para essa conquista. O caminho limpo, honesto. O caminho onde você encontra pessoas, como Daniel Biscola, meu treinador, que acreditou em mim, Marco Aurélio, um grande irmão, que me apresentou o mundo. Mas acima de tudo, encontro um homem chamado Paulo Rosas da Cruz, o meu pai. Pernambucano de Tejipió, que teve suas amputações quando jovem, quando saiu de sua cidade. Eu sempre contei a história de meu pai com muita tristeza, com muita amargura. Mas esse processo de empatia, de se colocar no lugar da outra pessoa, tem transformado a minha vida. Por isso que o processo de transformação é uma escolha. Quando nós nos colocamos na posição do outro, começamos a entender porque o outro agia dessa forma. E hoje eu conto com muito orgulho, sou filho de um pernambucano valente, que teve suas amputações quando jovem. Foi valente quando foi para São Paulo, para tentar a vida. Se frustrou. Errou, é logico. Errou. Mas que não podemos apagar a história desse grande guerreiro. Tenho muito orgulho de dizer que sou filho de Paulo Rosas da Cruz, de Maria Helena Nunes da Cruz. Tive os meus irmãos, e hoje um já não vive entre nós. Eu sou Renato, medalhista de prata dos jogos Paralímpicos, e compartilho com vocês, o sabor da resiliência. Muito obrigado. (Aplausos).

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Cascavel:

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