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Queens College, Flushing - Essa profusão de imagens aqui me deixou um pouco atordoado, talvez vá demorar um pouco pra começar a falar. E imagem... acho que um tema recorrente do TED sempre foi Imaginação. Tá todo mundo tentando envisionar, tentando imaginar um mundo diferente, uma coisa maior, melhor! Por puro egoísmo, ou por uma sede de compartilhar essas coisas com outras pessoas. Mas... imaginação. Imaginação vem de imagem. Imagem vem do Latim "imago". Que vem do grego "eidos" Que tá numa conexão direta coma palavra ideia. Platão achava que a imagem era uma ideia projetada. Dai vem o idealismo. Era uma coisa que ele colocava nas coisas. Vinha de dentro pra fora. Que contrariava... inteiramente Aristóteles que achava que a imagem era uma coisa que era apreendida que era uma coisa que vinha de fora pra dentro. Dai o Materialismo. O Papel do Artista. Eu acho que até hoje um pouco da minha vida de artista tem sido lidar criar uma espécie de deliberação, uma negociação entre essas duas noções milenares. A ideia da imagem como ideia. E a ideia da imagem como material No meu trabalho depois de todos esses anos eu tenho tecido uma série de considerações a respeito dessa dicotomia. Mas agora eu queria desafiar voces a imaginar um outro tipo... ir um pouco além dessa coisa da imaginação. A imaginação é uma coisa que é para-simpática. É como dormir ou respirar, a gente não pensa enquanto faz. E como todo fenômeno neurológico a gente só começa a pensar nele ...pra completar o que o Yuka falou, quando aquilo para de funcionar e quando a gente começar a pensar. Então eu queria que vocês imaginassem agora um mundo sem imagens! Obviamente a imaginação começou... ela não era o que é hoje ela foi se transformando, ela foi evoluindo através dos séculos. E nesse mundo sem imagem obviamente as coisas não eram... não haviam referenciais, não haviam trocas simbólicas. Tudo era aquilo e nada mais. Cada animal, cada folha cada grão de areia conviviam apaticamente nesse universo autista. E nesse... Nesse caos semiótico, lentamente, a consciencia foi desabrochando. E o Homem começou a ver nessa confusão somente coisas que garantiam a sua sobrevivencia. Eram coisas que lhe davam medo, era um animal que ia comer ele ou então a comida. Ai aconteceu uma coisa formidável que acho que é o que justamente passa do estado animal pra uma coisa... uma ideia de civilização começou ali. Um homem um dia entrou numa caverna e ao se deparar com uma forma acidental de rachados nessa caverna ele viu ali, uma forma que ele já conhecia. Nao era uma forma qualquer era a forma de um animal e não era um animal qualquer. Era a forma de um Bisão. E não era um Bisão qualquer Era um Bisão que ele havia abatido com seus amigos no momento de mais fome do inverno anterior. Olhando aquele Bisão ele começou a contemplar também a velocidade do animal, a adrenalina no sangue a flecha, a corrida, o sangue. Ele contemplou até o sabor da carne daquele animal quando ele foi saboreado depois da caçada. E ali... olhando toda aquela experiência que tava se juntando em torno daqueles rachados a coisa simplesmente se transformou de novo em rachados numa caverna. Não contente com isso ele pegou um objeto pontiagudo, talvez e esculpiu ali, o olho que faltava. E pintou também nessa forma a marca do sangue. E ai preencheu e melhorou e melhorou essa forma até que ele pudesse ver, o tempo todo aquela experiência. E não foi só isso não. Quando ele mostrou essa forma pros outros amigos, os outro companheiros da tribo dele ele notou que não só ele como todo mundo compartilhava da mesma experiência. Esse homem foi o primeiro artista. E essa foi a primeira imagem. A partir desse momento, onde houve essa primeira troca simbólica foi possível não só imaginar coisas que tinham acontecido no passado mas também acumular. E quando a gente acumula o passado a gente consegue prever o futuro. O conceito de História havia nascido ali. Do trabalho de um artista. Porque esse homem foi o primeiro artista. Não só isso, ele também foi o primeiro político, o primeiro sacerdote o primeiro economista. Porque todas essas noções dependem de crença e confiança. E toda troca simbólica vem desse primeiro momento de arte. Eu tenho trabalhado com arte há mais de vinte anos sempre negociando essa coisa entre o material e a ideia. Nos meus trabalhos você sempre tem uma espécie de confusão, alguma coisa que você tem que relacionar e... nesse processo sabe, eu fui de formas muitos simples de linhas a grãos e fui tentando mapear sabores. Fui tentando mapear todos os aspectos possíveis da ideia de representação. Acho que a representação é a maior invenção humana depois do controle do fogo. Eu acho que é uma coisa muito séria. E eu ainda acredito neste papel incrível que o artista tem com a sociedade. Eu trabalho com coisas muito caras e muito baratas. Trabalho com coisas enormes, como nuvens ou paisagens, e também trabalho com coisas minúsculas, como fazer castelo em grão de areia. Coisas que levam seis meses e meio para fazer e coisas que levam cinco minutos para fazer. Passam 21 anos e você começa a se perguntar: "Tá dando certo. Você está com trabalho em museu, fazendo tudo isso. Bacana!" Mas voce descobre que voce só tá ainda naquele universo das ideias voce ainda tá trabalhandocom o "eidos". E o mundo lá fora, esse mundo que voce tá tentando internalizar esse mundo, que voce tá tentando captar ele ainda, tá distante. Eu acho que o artista, ele tá muito naquela posição de Mercúrio, de Hermes. Uma posição entre dois mundos. E é justamente esse mapeamento que eu tava procurando fazer na verdade eu tava procurando achar as bordas desse mundo pra poder fugir dele de uma certa forma, pra poder veicular e eu... é uma experiência de vida que eu carrego comigo. Eu venho de uma família muito pobre, sabe, eu consigo estar... moro em Nova York e tenho muita sorte em tudo que eu fiz. Então há uns anos atrás eu tive uma ideia eu já estava procurando alguma ação filantrópica pra participar ao mesmo tempo que trabalhar com coisas mais mundanas. Com o lixo. Eu encontrei com a Malu Barreto, que era na época... Diretora de Marketing da Lancôme e ela tinha percebido uma coisa, que essas companhias de luxo elas estavam perdendo muita concorrencia pra companhias que tinham uma consciencia social e ambiental. E ela tava tentando uma maneira de abrir uma ponte entre o luxo e o Terceiro Setor. E ela descobriu que era Música e Arte. Ela veio falar comigo foi o José Junior que mandou ela, do Afro Reggae pra falar comigo, que ele não tinha conseguido encaixar ela no programa dele. Ai a gente começou uma coisa que chama Centro Espacial Vik Muniz. O que acontece com o meu trabalho é que o meu trabalho é muito sobre Mass Media muito sobre arte... sobre arte popular também sobre todos os aspectos populares da informação, então... ele tem um aspecto que vai muito bem com o comercial então o tempo todo eu tenho Companhias chegando pra mim procurando fazer Campanha, Catálogo, isso e aquilo. E eu falo "Não". Porque eu tenho que preservar também essa posição de mensageiro. E eu sempre fico pensando "Mas esse dinheiro ai podia servir pra alguma coisa né?" Quando ela veio com uma proposta de um Catálogo eu falei "Vamos fazer uma coisa: eu não vou fazer o catálogo eu vou passar pra esses garotos do Galpão Aplauso eles vão trabalhar no catálogo e ao invés de dar o dinheiro pra mim, você dá diretamente pra eles." É ótimo isso! Porque todo mundo sai ganhando. Os garotos tem os Fundos que eles precisam pra continuar os programas, eu tenho essa parte que eu posso trabalhar com o Terceiro Setor e eu posso trabalhar também com toda essa coisa comercial que também me fascina, entendeu, eu não sou hipócrita, e a Companhia tem o produto e também tem o valor agregado do marketing de poder dizer que está trabalhando numa causa social interessante. A colaboração com a Lancôme resultou em vários produtos é uma linha de cosméticos com a Daria Werbowy, um catálogo, uma exposição e uma linha de camisetas tudo isso gerando fundos pro Galpão Aplauso e foi muito legal ver também o desenvolvimento desses jovens que tinham interesse de imagem e tavam ali aproveitando pra aprender um pouco mais sobre isso. O CDI do Rodrigo Baggio que éstá aqui com a gente ele tem um interesse compartilhado que era a ideia do lixo tecnológico que é uma coisa que a gente não pensa porque as coisas se transformam, ficam obsoletas muito rápido e a gente criou em colaboração com o CDI um mapa mundi que a gente chamou de WWW, que serve como um tema e também uma proposta de imagem em colaboração com o CDI. Eu vou dar uma corrida... Isso é um projeto que eu fiz com o Ministério da Saúde Isso são exemplos de projetos que eu nunca imaginei que ia estar engajado e tem uma coisa muito egoísta nisso, participar disso é muito enriquecedor pra si mesmo. Eu começei também a lidar com a ideia de... a gente acabou de fazer um projeto com a Espetáculo, que é a ONG do Gringo Cardia, e com a Louis Vuitton. Eu acho muito interessante que a gente fala muito de rico, de pobre, de preto, de branco e quando a Vuitton me chamou pra fazer isso eu abracei essa ideia inteiramente e trabalhei com jovens que não entram na Louis Vuitton pra comprar bolsa. Então eles tiveram que lidar também com essa ideia de estar fazendo um negócio que tem a ver com o desejo que tem a ver com uma coisa que eles não podem ter. Eu acho que o projeto é muito maior do que eu posso falar aqui E eu acho que foi muito interessante isso tudo. Uma coisa que eu acho também... Na minha profissão de artista eu lido com objetos e é uma coisa que eu acho muito interessante se eu faço uma exposição em Nova York numa galeria muito importante e eu tenho uma resenha do New York Times, que tudo da certo, todo mundo gosta no fim dessa experiência, duas mil pessoas vão vir ver o meu trabalho. Voce faz qualquer gracinha no Youtube voce consegue dois milhões de hits, entendeu? Eu acho que voce pode ser o melhor artista do mundo mas se voce não tem um sistema de distribuição das suas ideias que é condizente com o mundo onde a gente vive, voce não vai conseguir fazer nada. Por isso que eu aceitei uma proposta de fazer a apresentação da novela das 8. No Estados Unidos o grande evento da mídia é o Super Bowl que 150 milhões de pessoas assistem e a maior verba de anúncio é ali no meio de tempo (intervalo) onde as pessoas gastam milhões e milhões de Dólares e todo mundo assiste. A gente tem um Super Bowl todo dia. São 120 milhões de pessoas que assitem 6 vezes por semana durante 10 meses. Pra um artista que está acostumado com platéia de mil e quinhentas pessoas num período de 2 meses, isso é fascinante, eu quero saber como que o meu trabalho vai resistir à essa dissolução. Isso também foi feito com o pessoal da ONG Espetáculo e todo trabalho que eu faço, eu faço tudo ao contrário né eu trabalho com grandes empresas de graça e vivo do que eu faço no estúdio. Uma espécie de inversão de atitude. Mas eu acho que tudo isso, a coisa toda tem se formado a partir de um projeto que eu tenho feito há três anos que está culminando agora, que vai ser lançado no Brasil em Setembro. Eu queria mexer com lixo já há algum tempo e eu fui pra Gramacho mais pensando no material o lixo é um pouco desse universo autista pré-linguístico que eu tava descrevendo. Ele tem essa qualidade de uma coisa que voce não sabe bem o que é já deixou de ser algo e ainda não... é muito complicado. E indo lá pra trabalhar com o lixo eu começei a me envolver com as pessoas, a ideia de participação e arte é muito importante e eu achei que eu podia fazer uma coisa diferente trazer as pessoas pra dentro do estúdio pra trabalhar nos seus próprios retratos. O que aconteceu foi um trabalho de três anos que originou um filme - eu ainda tenho tempo de passar, são dois minutos? - e essa série de retratos que tava na minha exposição aqui no Rio de Janeiro. Eu vou mostrar rapidinho o trailer pra voces e convida-los a todos pra virem assistir quando sair aqui em Setembro. - Tem que aumentar o som um pouquinho. - Eu queria só terminar dizendo que sabe, esse projeto todo tinha um lado humano e que transformou... pra mim foi uma coisa muito importante depois de vinte anos de carreira, você poder provar pra si mesmo que a arte é importante. Que a arte muda as pessoas. Isso mudou... isso me mudou também nesse processo. E essa ideia de continuar tentando criar estratégias para juntar o meu trabalho como artista com aquela coisa que a gente sente quando a gente atravessa o Túnel Rebouças e a gente cai num outro mundo. E aquilo é o nosso mundo! E se a gente só tá aqui na Zona Sul, quele mundo não é completo. E como artista eu tenho que viver nesse mundo completo. Eu só não preciso estar pintando ou representando ele eu também tenho condições de mudá-lo. Obrigado..

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Scarlett Golden, Steuben County: Russell Sage College, Troy. Porto Alegre: CUNY Baccalaureate for Unique and Interdisciplinary Studies; 2015.

Dana Harrington, Schoharie. Fortaleza: College of Mount Saint Vincent; 2007.

Francis Arias, E 99th Street zip 10029. Pindamonhangaba: Albany campus; 2014.

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