Ithaca College - Você já definiu qual é a sua tolerância ao risco? Sabe o quanto você aguenta ver a sua carteira se desvalorizar, sem com que você tenha que se desesperar ou mudar a sua estratégia de investimentos? Então esse vídeo é pra você! Meu nome é Ramiro Gomes Ferreira, sou fundador do Clube do Valor, o canal da verdade, o canal da transparência. E nesse vídeo de hoje, ali né, eu estava editando junto com o Tom, uma aula que a gente deu para um seleto grupo de investidores alguns meses atrás. Em que a gente mostra exatamente o que você deve fazer para entender na prática, de forma definitiva, qual é a sua tolerância ao risco. E se você acha que isso não é importante, então tenho que dizer que esse é um assunto essencial se você quiser ter sucesso como investidor. Por isso, eu vou sair daqui, pedir pra rodar a vinheta e passar aí o trecho dessa aula, que é uma aula que foi exclusiva para alunos. É só um trechinho, é só um pouco da provinha, né, que alguns alunos, aí, tem. Enquanto a vinheta roda, eu já quero contar com a sua ajuda. Você já definiu a sua tolerância ao risco? Diz aí sim ou não! E se o assunto parece interessante pra você não posso deixar de pedir para que você se inscreva no canal do Clube do Valor, clica no sininho, ali ao lado do botão de inscrição. Porque é graças a essa função de gente se inscrevendo, clicando no like, clicando no sininho que esse vídeo chega para mais gente. A gente leva daí conteúdo gratuito e de qualidade pro mercado financeiro. Beleza? Então deu! Vou sair daqui desse ambiente e vou entrar agora na edição do vídeo. Tenho certeza que você vai adorar então assista até final e já é! Então a tolerância ao risco é justamente o quanto que você tolera de risco. E aqui a gente tenta explicar melhor para tentar tornar isso de mais fácil compreensão. Então primeiro, muitos não sabem nem o que risco significa e a gente espera que vocês não estejam enquadrados nesse grupo de pessoas. A gente já conversou um pouco na última aula sobre isso, mas todas as pessoas sabem que tolerância. Tolerância é justamente o quanto eu tolero de alguma coisa. Então a mistura das duas coisas seria justamente a disposição, a capacidade. Desculpa interromper, é que aqui a gente teve um pouco de infelicidade em usar essa palavra capacidade. Porque é justamente o outro termo que gente vai usar a seguir. Então antes de mais nada, já apaga. É justamente a disposição de um do investidor ver uma ou mais quedas no valor dos seus investimentos enquanto ele espera subir de valor. Então seria basicamente o quanto que você aceita de uma queda nos seus investimentos, em determinado período de tempo, pode ser num curto ou no médio período de tempo, sem que isso afete a sua a sua tranquilidade financeira. Sem que isso tire você do sério e até mesmo atrapalhe a sua vida. Sem que isso afete o dia a dia. Exatamente. E assim, tem duas formas de melhorar a tolerância. Uma delas é com conhecimento, é entendendo que, olha, mesmo montando uma carteira bem diversificada, com 30 ou 60 por cento em renda variável, ela vai sofrer, em alguns determinados momentos. Citando exemplos recentes, tá? Crise dos caminhoneiros, o próprio Joesley day, a gente mostrou na última aula aqui, que até títulos de renda fixa, sem risco de calote, caíram 16, 17 por cento, e aí por diante. Então, ela vai sofrer. Isso são exemplos fáceis do investidor suportar, porque eles aconteceram e passaram. Mas agora tem os difíceis também. A crise de 2008 que até passou rápido entre aspas, né, em 2009, teve uma boa recuperação dos ativos, mas uma queda muito acentuada em setembro, depois outubro, depois novembro e depois em dezembro e depois um período ainda pior. O famoso triênio 13,14 e 15 para o mercado financeiro. Que na realidade, para o PIB foi 14, 15 e 16 mas enfim, mercado sofreu 13 14 15. O cara lá, que investiu em Janeiro de 2013 quando foi olhar as coisas em Janeiro 2015 tinha perdido dinheiro. Quer dizer, a inflação chegou a 10% em um desses anos, 6% nos outros dois. Então somando, 22 por cento mas é composto, então, com certeza, uns 27 28% aí de inflação. E além disso, além da inflação, nominalmente você perdeu dinheiro na renda variável. Então foi um momento em que os investidores tiveram assim, foi um teste de tolerância de risco para quem investiu em classe de ativos com maior risco de mercado. E a grande questão é, vocês tem que aprender aqui ou estimar qual é a tolerância de vocês. E como é que a gente faz isso? Primeiro comecem perguntando quanto de volatilidade, zigue-zague, eu suporto e, principalmente, o que aconteceria se eu visse todo o dinheiro, que está no mercado financeiro caindo 5 por cento, talvez em um dia, em uma semana, num determinado período.Será que eu me sinto mal? Até que eu consigo ter uma tranquilidade. E se caísse 10? e se caísse 30%? Tem fazer essa estimativa quem não viveu nenhum momento de grande crise. Pra ver justamente qual é o limite, qual é o limite de tolerância é justamente. O quanto eu Bruno tolero de risco na minha carteira sabendo que isso não vai afetar meu dia a dia, que isso não vai tirar a minha tranquilidade que eu preciso para desempenhar minha atividade profissional ou manter um bom relacionamento com os meus familiares e tudo mais. Perfeito! E daí, claro né? Muito fácil estimar a tolerância ao risco porque quem já passou por momentos assim. Mas para quem não passou , a gente separou uma série de perguntas que pode auxiliar nessa definição. A primeira delas é: até qual ponto eu consigo lidar com quedas repetitivas e duradouras na carreira? O exemplo de 2013 a 2015 é um excelente exemplo. Na época eu trabalhava no fundo de ações e a gente recebia algumas mensagens, até desaforadas, de alguns cotistas que não aguentavam mais. Três anos de tal... Gente mandando: "Eu desisto! Quero resgate total!". A gente viu muito de perto isso. Segundo, né, ai falando de quem já teve experiência própria: eu já perdi bastante dinheiro o suficiente para alterar no dia a dia meu plano é mesmo meu sono? Senão, alguém próximo de mim já perdeu? E se sim, meu pai perdeu muito, sei lá, na crise dos tigres asiáticos ou sei lá, no Crash de 87. Beleza! Como é que foi e como é que eu, vendo essa pessoa sofrer, vendo isso acontecer, me sentir com isso? Para ter um estimativa, né, de como a gente se sentiria. Gostou do conteúdo? Espero que sim! E se você gostou vai aparecer aqui do lado uma sugestão de um dos melhores vídeos que eu gravei, aí, nos últimos tempos, em que eu mostro como eu diversifico a minha carteira. Seguindo um processo de 7 passo que qualquer pessoa pode seguir. Então, já sabe né ? Clique aqui e assiste aí! Um abraço!.
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