Crime De Falsidade Ideologica Comentado

State University of New York at New Paltz - Fala, juventude, esse é mais um vídeo do canal EconomicaMENTE. Hoje é para você fofinho e fofinha, como é que você faz para perder peso? Uma resposta diferente é através da Economia, acompanhe com a gente. Em todo o mundo, as taxas de obesidade estão aumentando. Por outro lado parece que a única coisa que cresce na mesma taxa e proporção são os nossos gastos com a indústria de "perda de peso". Apesar de todas as dietas da moda irem e voltarem, nada faz reverter o nosso processo de acumular alguns quilinhos a mais. No entanto, alguns economistas argumentam que tudo poderia ser resolvido se criássemos os incentivos corretos. Portanto, como o mundo da Economia poderia nos ajudar a perder peso? Gary Becker, ele que foi um prêmio Nobel de Economia, argumenta que a nossa escolha está associada à percepção de custos e benefícios. O problema com a obesidade é que os benefícios de comer estão no presente, hoje. Por outro lado, os custos associados aos quilos a mais ou ao excesso de peso, eles terão os seus custos no futuro. Um outro ponto dentro da teoria... Poxa! Um outro ponto dentro... Um outro... Nossa, tá foda! Um outro ponto dentro... Eu já viciei no erro aqui. Um outro ponto dentro da teoria... Eu vou dar um tiro na cabeça. Vou mudar, chega. Um outro ponto dentro da Economia Comportamental, diz respeito que o nosso comportamento impulsivo supera as nossas "boas intenções". Falando em Economia Comportamental, ela é um ramo da Economia que junta conceitos e argumentos da Psicologia com Economia para avaliar como as pessoas tomam decisões. Um economista comportamental, George Loewenstein, apresentou a seguinte teoria: A teoria do hiato da empatia quente-frio. Que diabos é isso? O hiato da empatia quente-frio refere-se à nossa incapacidade de tomar decisões sobre alguns conceitos ou sobre forte influência emocional. Vamos exemplificar. No nosso estado "frio", nós gostaríamos de fazer dieta e perder peso. Pela teoria, isso reflete a nossa ingenuidade. Em um estado "quente", nós entramos, por exemplo, num restaurante, um restaurante esse com aromas tentadores e, no final, acabamos comendo muito mais do que a nossa dieta permite. Quer um exemplo bastante simples? Imagine que você está de dieta e foi convidado para um jantar de negócios. Você se compromete apenas a uma taça de vinho e nada de sobremesa. Por outro lado, o anfitrião pede mais uma garrafa de vinho e, logo em seguida, vem o garçom com aquele belo carrinho de sorvetes. Resumindo, sua dieta foi ralo abaixo. Qualquer pessoa que fez ou faz dieta reconheceu, neste meu exemplo, que os melhores planos que ela pode ter feito sempre vão por água abaixo. No entanto, como a Economia pode mudar as nossas tendências compulsivas? Qualquer problema, incluindo comer demais, pode ser resolvido mudando os incentivos e os custos. Se o custo da obesidade for suficientemente alto, provavelmente nós escolheremos um estilo de vida mais saudável, comeremos menos e, consequentemente, teremos um estilo de vida, também, mais diferente. Romalis e Karlan, dois alunos da pós-graduação do MIT, alunos estes de Economia, né? Não seria outro maluco para fazer algo nesse sentido. Mas eles fizeram um contrato, entre eles, para perder peso. Basicamente, o contrato diz o seguinte: que eles deveriam perder 17 kg em 6 meses e aquele que falhasse deveria pagar, um ao outro, 10 mil dólares caso viesse a falhar nessa tentativa de perder peso. Para você ter ideia, Karlan, que fez essa aposta com seu colega na universidade, ele criou um site e esse site se chama Stickk. Está aparecendo aqui agora para você. Nesse site, você criará um contrato de compromisso. Basicamente, você vai escolher qual é o seu objetivo: perder peso, parar de fumar, enfim, você pode criar o seu objetivo e terá um custo associado se você falhar. Para você ter uma ideia, mais de mil contratos já foram assinados e o site já recolheu mais de 50 mil dólares em multas relacionadas aos usuários que falharam nas suas "promessas". O que eles fazem com o dinheiro? Eles doam para instituições de caridade. E aí, onde é que eles ganham dinheiro? Com anúncios de pessoas que publicam coisas lá, de produtos fitness, enfim. Tem coisa para parar de fumar... De qualquer coisa você pode fazer um contrato lá. E aí, você tem que indicar uma pessoa que vai ser o árbitro do contrato. Agora vou falar de outro aplicativo, eu vou dar só dicas aqui hoje. Daniel Kahneman, que é autor do livro "Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar", fazendo até um Jabá do livro aqui, ele, na realidade, explica e apresenta sobre um aplicativo que cria alguns estímulos para as pessoas fazerem as coisas certas. O aplicativo permite que os usuários se comprometam a se multar se faltarem, por exemplo, à academia ou à uma sessão de ginástica. E o dinheiro desta multa vai para as pessoas que cumpriram e foram, regularmente às suas atividades físicas. Gostei! Sim, você vai lá e é o que eu vou falar aqui agora: 5 reais se eu faltar. Se você faltar, o dinheiro vai para quem foi. A Lívia está lá no aplicativo, a Lívia foi, então a Lívia, teoricamente, recupera os cinco que ela botou, mais a parcela de rateio do que ela vai receber por ela ter ido. Kahneman observa que a ideia de perder dinheiro, mesmo que seja uma quantia muito pequena, pode ser cinco reais por dia ou cinco reais relacionado à sua falta de ida à academia. No entanto, essa pode ser uma ideia motivadora e eficiente. Essa eficiência motivacional está ligada à nossa aversão a perdas. Se você reparar, na realidade, nós olhamos e percebemos muito mais as nossas perdas do que aquilo que nós, de fato, ganhamos. Essas multas potenciais, mesmo que de cinco reais, elas são muito mais eficientes do que você pagar por um ano inteiro de academia antecipadamente ou até mesmo por um clube de emagrecimento. O economista Thomas Schelling recebeu o prêmio Nobel de Economia pelas suas análises utilizando teoria dos jogos. Ele argumentava que as suas análises em teoria dos jogos poderiam ser utilizadas para superar maus hábitos, tais como fumar ou comer demais. Ele escreveu a partir da sua própria experiência, depois de ter tentado, por mais de 15 anos, parar de fumar. Em teoria, ele viu uma escolha entre desistir e fumar. No entanto, o nosso cérebro -ou o cérebro de Schelling- sempre apresentava uma terceira opção. Qual é essa terceira opção? Pare de fumar amanhã ou, mais do que isso, comece a dieta amanhã. Quem nunca passou por isso? Nós chamamos isso de estratégias de pré-comprometimento. Essas estratégias de pré-comprometimento poderiam ajudar as pessoas a fazer a escolha certa. Quer um exemplo um pouco histórico, até para fazer algo mais cultural neste canal? Lembre-se do filósofo Xenofonte, ele que sugeriu que o exército deveria lutar à beira de um penhasco. Qual o motivo de toda essa ideia? Justamente para que eles tivessem que lutar bravamente, porque não havia uma terceira opção, que era fugir da batalha. Para fazer uma dieta ou parar de fumar só existe uma maneira muito semelhante a este processo que descrevi para vocês: se comprometer com programa. Enquanto nós compramos os famosos produtos Light, Fitness, enfim, fazemos toda aquela gororoba fitness ou, mais do que isso, mantemos a nossa mensalidade na academia, nós criamos uma falsa sensação de cumprimento da nossa meta quando, na realidade, nós nos desviamos daquilo que realmente importa. Um problema com a dieta é que comer é sempre melhor do que a alternativa. Imagine você chegando em casa, saindo bolinho fresco ou, mais do que isso, biscoitos recém feitos pela sua mãe, imagine, toda a dieta vai por água abaixo. Nesse caso, a teoria da escolha racional em Economia afirma que nós devemos, justamente, aumentar o custo de comer demais e pensar como um economista. Quer um exemplo dado por um economista para emagrecer ou para cumprir a sua dieta? Carregue uma garrafa de odores desagradáveis. Olha que merda! Você leva cocozinho junto, assim. Ah, fala que você leva uma sacolinha de cocô de cachorro junto, aí você abre o cocô na sua frente e você reduz sua vontade de comer, né? É eu acho que não, tira essa merda aí. Falar que o cara vai levar merda junto é uma bosta. Corta essa parte do odor, Raoni, não vou falar disso aí não, é muito idiota isso aqui, esse cara, né? Resumindo, o que a teoria econômica nos diz é que nós devemos mudar os custos e os benefícios da alimentação. Uma outra lição que nós podemos aprender com a economia comportamental é o quanto nosso ambiente, seja sua casa ou seu ambiente de trabalho, influencia nas suas escolhas e nas suas decisões. Um outro exemplo é uma mudança comportamental de pequenos hábitos. Quais são esses pequenos hábitos, essas mudanças que eu estou falando? Por exemplo, comer em pratos menores. Um outro caso: deixar de comer em frente à televisão ou, até mais, substituir: frutas antes de comer guloseimas. Ainda falando em Economia Comportamental, vamos usar um exemplo bastante recente. No prêmio Nobel de Economia do ano passado, Richard Thaler, que foi um dos pioneiros a aliar Economia e Psicologia. Ele utiliza um termo em inglês denominado "nudge". Esse termo, na realidade, em uma tradução literal seria um "empurrãozinho", uma cotovelada, um gatilho... Mas isso, um gatilho, um empurrãozinho, uma cotovelada, para nós fazermos a coisa certa. Nós também chamamos isso em Economia de Arquitetura da Escolha. Basicamente é você estimular, criar incentivos para que a pessoa faça a coisa certa. Quer um exemplo bastante prático? Vamos olhar aqui para esses três exemplos que vou colocar e vai aparecer essas imagens para vocês. Os homens conhecem muito bem, quando você vai no banheiro e tem aquela velha abelhinha pintada no mictório ou, nesse caso da foto, um gol, de forma que você tenha um estímulo para fazer a coisa certa, acertar, de fato, o mictório. Outro ponto que aparece aqui para vocês, um outro exemplo, é essa questão do papel toalha. Quando você está puxando, você está vendo essa redução como se fosse desmatando, então você cria um estímulo que para que a pessoa use menos papel toalha. E o terceiro caso, quando você olha para essa imagem onde tem uma escada rolante e depois uma escada ao lado, simplesmente você pintou como se fosse uma pista de atletismo para que a pessoa tivesse um estímulo a ir pela escada e não pela escada rolante. Resumindo, o "nudge" ou Arquitetura da Escolha nos dá uma ideia de que é necessário um empurrão, um estímulo para que nós façamos a escolha certa. Quer um exemplo? Quando a comida está disponível, nós comemos, às vezes, muito mais porque ela está de fácil acesso. Vou dar um exemplo que ficou muito clássico e famoso, que era o caso dos potes de M&M's no escritório do Google em Nova York. Eles, inicialmente, deixavam os M&M's em potes abertos e depois colocaram os M&M's em potes fechados. Apenas essa mudança reduziu o consumo em mais de 3 milhões de unidades de M&M's. O que eu estou falando aqui para vocês não é nenhuma ciência de foguetes, mas ele mostra como Arquitetura de Escolhas, ou seja, a forma como os produtos são apresentados, seja na nossa cozinha ou na nossa geladeira, influenciam os nossos hábitos alimentares. Para os que fazem dieta, isso significa facilitar o acesso a produtos ricos em fibras e ao mesmo tempo a produtos com baixo teor calórico. Agora, se você está desesperado, a melhor forma de emagrecer é se mudar para um país onde as taxas de obesidade sejam significativamente baixas. Enquanto 27% dos Americanos são obesos, no Japão, a taxa de obesidade é de apenas 2%. Isso significa que os estímulos na sociedade americana estão muito mais favoráveis à obesidade. Ou seja, a disposição dos alimentos, porções cada vez maiores, alimentação em fast-foods,e por aí vai. Vocês perceberam ao longo desse vídeo que a Economia oferece uma infinidade de sugestões. Desta forma, é difícil ignorar a importância dos estímulos e da Arquitetura da Escolha. Para a gente fechar este vídeo, pessoal, uma das características que nós discutimos aqui é que remover a tentação pode não ser suficiente. No entanto, nós podemos juntar alguns argumentos, tais como aqueles fornecidos por Schelling, de que nós devemos, também, nos dar penalidades e ter um pré-comprometimento. Penalidades essas que podem ser até mesmo financeiras, e que você viu aqui, hoje, dois exemplos com a gente. É isso aí, juventude! Vocês viram que não é nenhuma dieta mirabolante. Na realidade, nós falamos falamos nesse vídeo de Economia Comportamental e, se você avaliar ao longo dos últimos anos, os maiores prêmios de Economia estão vindo, justamente, desta área, ligando a escolha dos consumidores através da Psicologia e da Economia. E mais do que isso, para a gente fechar esse vídeo, bota a paródia aí do Whindersson Nunes. Transcrição: Skylar Revisão: Luan Ramalho Baixo teor energético. Energético ou de gordura? Calórico, né? Errei... Baixo teor energético. Calórico! Que merda! De novo! Baixo poder... Eu ia falar baixo poder calorífico agora. Volta tudo. Cara, tá foda hoje, hein?.

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Almirante Tamandaré:

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