Curso Para Instalador De Antenas

State University of New York at Oneonta - Aliança e Controvérsia parte III a Grande Angústia A justiça imanente da história recompensa e pune somente as ações dos homens. Mas a justice eterna de Deus prova e julga seus corações. “Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado;” - Jesus de Nazaré Eu me lembro da minha infância, na Florida, todos os anos íamos a um museu do Holocausto ou a um memorial com a turma da escola. Foi em uma destas cerimônias que eu ouvi pela primeira vez alguém dizer a infame expressão: “Nunca Mais”. Nunca mais permitiremos que isso aconteça. Nunca mais ficaremos parados, apenas assistindo. Enquanto tudo em nossa humanidade se identifica e simpatiza com esta declaração, os profetas hebreus não nos deixam afirmar isso com confiança pelo menos por enquanto. Tanto os profetas como os apóstolos prometem um seguro e duradouro ‘nunca mais’ quando as nações transformarão suas espadas em arados e suas lanças em foices e não mais aprenderão a guerra. Mas antes da profetizada era de paz, estes mensageiros judeus, em uma só voz, mostraram que o mundo deve passar por uma tribulação final, muito curta, que eclipsará todas as outras. Os rabinos antigos chamam este tempo de, “as pegadas do Messias”. Ironicamente, esta “guerra para acabar com todas as guerras’ começa e termina aqui, em Jerusalém, a cidade da paz. Embora a esperança por uma paz duradoura pareça ser inatingível, haverá uma paz que parecerá segura. Trará grande alívio e grande esperança por um tempo, mas tragicamente e necessariamente, ela não durará. Esta paz futura abrirá caminho para o cataclisma final. Israel é de fato a nação indestrutível. Israel sobreviverá. A eleição irrevogável de Deus e sua aliança de amor permanecerão para sempre, a despeito da ira do inimigo. Nós podemos e devemos ser confortados pelo fato de que há um firme e duradouro “nunca mais” no futuro de Israel. Mas antes, esta jovem mas impressionante nação terá que passar mais uma vez por um vale de lágrimas. Mas por que? Não basta simplesmente sabermos que foi isto que os profetas anteciparam. É imperativo entendermos o porquê. A resposta para esta pergunta, raramente feita e pouco compreendida, pode ser resumida em duas palavras: Aliança e Eleição. Dia da Memória do Holocausto Jerusalém, 24 de Abril de 2017 Todos os anos no Yom HaShoah às 10:00 da manhã, sirenes de ataque aéreo soam por todo Israel. Os israelenses devem observar dois minutos de solene reflexão e lembrança pelos seis milhões de judeus massacrados pelo Terceiro Reich entre 1942 a 1945. A Frontier Alliance International apresenta uma produção da FAI STUDIOS associada à PILGRIM MEDIA Aliança e Controvérsia Parte III: A Grande Angústia Nós não podemos odiar a morte como costumávamos fazer, porque, afinal, descobrimos algo bom nela e quase chegamos a um acordo com ela. Fundamentalmente sentimos que realmente já pertencemos a ela, e que cada novo dia é um milagre. A história humana é uma sucessão de momentos decisivos que colocam em movimento o que poderíamos chamar de “gerações transicionais”. O dilúvio de Noé. Os dias de Elias. O Êxodo. A invasão babilônica,e a deportação. A vinda do Messias. A queda de Jerusalém. A 1ª Guerra Mundial, a 2ª Guerra Mundial, o Holocausto. Esses são momentos de transição. Essas são as “paginas viradas na história”, por assim dizer. A mais importante geração transicional de todas será a última geração desta presente era maligna antes da restauração de todas as coisas. Isso é chamado de “o dia do Senhor". Não há outro assunto nas escrituras que tenha um papel mais central e dominante na narrativa da história da humanidade. Esse é o final da história. O único assunto que recebe maior atenção, desenvolvimento e foco, pelos profetas e apóstolos tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento, são os anos que levam a este maravilhoso e terrível dia. Jeremias chamou este tempo de “tempo da angústia para Jacó”. Infelizmente, a Igreja na nossa geração está totalmente alheia a este assunto, mas eu creio que isto está para mudar, e o Senhor irá nos ajudar. Eu creio que é hora de preparar a nós mesmos e as pessoas que amamos levando a sério o que a Bíblia diz sobre esse assunto, o que a história nos conta sobre isso; creio que também seja o tempo de levarmos a sério os sinais dos tempos que estão acontecendo diante dos nossos olhos. CAPÍTULO UM: A ANGÚSTIA DE JACÓ A história judaica está repleta de tumulto e tragédia. A terra prometida a Abraão não abrigaria seus filhos antes de quatrocentos anos de escravidão e quarenta anos vagando pelo deserto. Mesmo assim, a entrada na terra prometida não garantiu a paz. Antes de Jesus de Nazaré ser crucificado fora dos portões de Jerusalém, Ele pronunciou juízo. O Profeta consumado declarou que o Templo seria destruído, que a cidade de Jerusalém seria deixada em desolação e que o povo judeu seria expulso e espalhado. Poucas décadas depois, no ano 70d.C., o juízo veio com força e fúria. Forças romanas invadiram a cidade de Davi. Legiões árabes contratadas encendiaram e destruiram o Templo. Multidões de judeus foram desalojadas e massacradas. No início desta campanha, um contingente considerável da população fugiu para o deserto da Judéia e Samaria, procurando refúgio do tormento. Enquanto a batalha por Jerusalém se desenrolava, um grupo de rebeldes judeus tomaram controle de uma guarnição romana no topo de um monte no deserto da Judéia próximo ao Mar Morto. Eles a chamaram de Massada. Um remanescente de aproximadamente mil judeus asseguraram o monte até 73d.C. quando o exército romano cercou e sitiou completamente o local. Ao invés de se render ao inimigo abaixo deles, os rebeldes cometeram um suicídio em massa. A queda de Massada e a desolação de Jerusalém trouxe um fim brutal e quase completo ao mandato judeu na terra de Israel por aproximadamente 2000 anos. E agora, no despertar do renascimento do estado moderno de Israel, a recapturada cidade velha de Jerusalém e a repatriação de sua antiga terra natal, a questão sobre o que o futuro reserva para o povo da aliança é agora mais relevante do que nunca. DESERTO DA JUDÉIA A história do povo judeu é grande e terrível. É cheia de milagres, maravilhas e promessas. Mas também é cheia de sofrimento, angústia e aflição. Com a Diáspora e eventos como o Holocausto no passado e os judeus em uma posição de força e poder pela primeira vez em milhares de anos, ficamos tentados a crer que os dias mais sombrios de Jacó ficaram para trás. A Escritura não nos oferece esse luxo. Os profetas e apóstolos afirmam que a hora de maior agonia para o amado povo da aliança é ainda futura. Eles nos dizem que antes do reajuntamento final e da última restauração de Israel à sua terra da aliança, deve haver um tempo de guerra, exílio, e de vagar pelo deserto. O que começou aqui no deserto com uma aliança, terminará aqui no deserto com uma aliança. Desde o chamado de Abraão, a formação de Moisés, o Êxodo, Davi e até com o próprio Senhor Jesus, o deserto sempre foi o contexto para uma história redentora. Sempre foi assim. Este cenário, este terreno é moldura visual, geográfica e topográfica para a história redentora da História. E o tempo da Angústia de Jacó, o clímax da história e o culminar de todas as coisas logo antes do Senhor retornar para estabelecer Seu governo aqui, haverá uma jornada no deserto. Haverá uma estação, um confronto com Deus no deserto novamente. MONTE NEBO Deus tem um tempo único para o desobediente Jacó; um tempo de aflição, de angústia, que está por vir, que finalmente resultará em sua restauração. A angústia de Jacó, em suma, é o último estágio dessa disciplina da aliança que chega ao seu clímax final no que poderíamos chamar de a “Grande Tribulação”, ou “as dores de parto de Sião”, e este é o retorno do qual não haverá mais dispersão. Este é o retorno do qual não haverá fuga. É o ajuntamento de um povo desobediente que está em aliança. É o evento final do fim dos tempos, que envolve a perseguição dos judeus e supõe o envolvimento da Igreja que trará a mensagem do Messias para a comunidade judaica perseguida. Em última análise, penso que sem olhar para as alianças que Deus tem feito com este povo, você realmente não pode entender o que Ele está fazendo. O pensamento de que há um sofrimento futuro é realmente uma verdade inegável quando você olha para a Palavra. Eu penso que a pior coisas que a Igreja pode fazer é colocar a cabeça no buraco com relação ao sofrimento futuro, independente se vem para Israel ou para as nações; pensar que estamos de alguma forma vivendo agora em um mundo que somente tende a melhorar antes de Jesus voltar é de alguma forma, na minha opinião, errar completamente o alvo no que diz respeito à volta de Jesus. Isaías 34:8 nos fala que a consumação, o fim desta era, revolve-se em torno do que ele chama de “Controvérsia de Sião”. A controvérsia de Sião não é somente a controvérsia das nações para com Israel. É também a controvérsia de Deus com as nações; é também a controvérsia de Deus com Israel. Olhamos para passagens como Miquéias 6 onde Deus está falando para a nação de Israel e diz: “Israel, sim eu tenho uma controvérsia com as nações mas eu também tenho uma controvérsia com você”. E isso ocorre em meio ao tempo da angústia de Jacó. Esta é a angustia de Jacó. Jeremias chamou-a de “angústia de Jacó” porque esta angústia, tribulação, é um tempo de aflição centrado em torno da nação, etnia e território de Israel, em virtude da identidade e destino da aliança. O próprio Deus entrará em juízo com Seu povo aliançado. Estamos no Mar Morto; temos Massada logo ali acima e poucos quilômetro ao norte, temos Qum’ran, mais famosa pelos manuscritos que foram encontrados lá em 1948. Estamos no ponto mais baixo da terra, e ao mesmo tempo temos dois dos mais conhecidos lugares da vida hebraica, tanto política militar e espiritual, também no lugar mais baixo da terra. A metáfora é maravilhosa. Você tem o pináculo do poder político e militar dos Hebreus logo ali acima, que tornou-se tão trágico ao final da primeira revolta em 73, 74d.C., e também o pináculo do pensamento religioso dos Hebreus antes de Jesus Cristo, na sociedade dos essênios que escreveram esses manuscritos de Qum’ran. Agora, isto quer dizer alguma coisa? Podemos especular que o SENHOR pode estar desejando nos falar que nenhum poder militar iria renovar, ou restaurar a nação judaica. Terminaria apenas em desastre e desespero. Nenhuma percepção religiosa poderia mergulhar nas profundezas da revelação da verdadeira luz de Deus, que nos foi trazida pelo Messias. Daniel, Jeremias, Jesus, em sua descrição do tempo de tribulação, essa angústia final, todos eles usam exatamente a mesma frase para descrever a natureza dela, todos disseram que seria como nenhuma outra tribulação, nenhum outro tempo na história. Eles disseram que não haveria dia como aquele antes ou depois. É único. É sem igual, sem precedentes, sem paralelos. Quando consideramos a história de Massada, pensamos: “Isto é muito severo”. Pensamos sobre 70d.C., a destruição de Jerusalém, pensamos no Holocausto e dizemos: “Como é possível que Mateus 24:21-22 seja verdade à luz do que já aconteceu?”. Pense sobre a questão: a Palavra de Deus teria falhado ao pensar em algo como Massada. Aqui estamos nós, o povo de aliança de Deus, cercados no topo de um monte e deixados a mercê para um suicídio em massa. Você pode imaginar como estavam os judeus na cidadela ao topo da colina, eles viam os romanos chegando, eles estavam vendo o cerco começar, e eles sabiam como isso iria terminar; e quando os romanos começaram a construir uma rampa, para entrar na cidadela, eles usaram judeus para que os judeus dentro da cidadela não atirassem em seus irmãos. A tragédia disso tudo. A impossibilidade de sair desta terra estéril. Ele foi crucificado em Jerusalém e poucas décadas mais tarde a cidade de Jerusalém é invadida e cercada por exércitos estrangeiros e nivelada ao chão. Depois, temos o êxodo para fora da cidade até Massada e temos este brutal, barbárico suicídio em massa por causa dos exércitos romanos cercando o topo do monte. Como pode tal coisa acontecer ao povo da aliança? E isto é uma lição importante para nós, porque este mesmo sentimento está para ser sentido novamente antes do fim, em virtude da magnitude do sofrimento que Jacó está para passar antes do tempo final de tribulação. Nos sentiremos como: será que já não foi longe demais? Severo demais? Não foi sufuciente? Há um mistério aí e não podemos dar uma resposta barata, banal, simples para somente pacificar nossa falta de conhecimento de Deus. Isto não é algo que deveríamos de forma alguma tratar levianamente; não se trata meramente de um conceito teológico. Este tempo será algo real na história que realmente afetará pessoas de verdade. Será universal; estará em todo lugar; será em escala muito maior do que qualquer perseguição contra os judeus até aqui na história. E assim como podemos dizer que todo e cada ditador tem sido um tipo de precursor do anticristo, podemos também dizer que cada perseguição contra os judeus desde o primeiro século até o século XX é de alguma forma somente um precursor do tempo da angústia de Jacó que está por vir. Sim, isso é severo. Não, não há nenhum tempo como este na história da humanidade, e podemos voltar no índice da nossa mente e nos livros de história, coisas que sabemos que aconteceram, até recentemente na geração de nossos avós, e pensar: “aquilo foi ruim, e você está dizendo que algo ainda pior que aquilo vai acontecer como Você poderia ser bom?”. E nessa hora de angústia e provação, uma das coisas que irá causar pressão sobre nós é o questionamento daquilo que cremos sobre Deus quando as luzes estão apagadas e tudo parece escuro e a terra parece saturada em dor será que Ele ainda é bom, e porque estamos passando por isso? TEL AVIV Entre 1934 e 1947, multidões de judeus europeus tentaram escapar do Holocausto entrando pelo mar na Palestina do Mandato Britânico. Mais de 120.000 pessoas embarcaram em 123 navios que fizeram 142 viagens. Mais da metade dos navios foram parados por patrulhas britânicas. 50.000 foram presos e colocados em campos de detenção no Chipre, em Haifa e nas Ilhas Maurício. Mais de 1.600 morreram no mar. Aqui na praia do centro de Tel Aviv, o Memorial de Ha’apala lista os nomes de cada navio que tentou abrir caminho até Israel e conta sobre seu destino. Quando a Declaração de Balfour foi feita em 1917, haviam 60.000 judeus na Palestina. No Dia da Independência em 1948, haviam 660.000 judeus em Israel. Hoje, mais de 6,5 milhões de judeus chamam Israel de “lar” Precisamos interpretar o atual retorno à terra de Israel e a constituição deste fenômeno moderno chamado “Estado de Israel” - precisamos ver isso não como cumprimento das profecias escatológicas, mas como um pré-requisito que possibilita o cumprimento das profecias escatológicas. Isso significa que, agora que eles estão na terra, esses eventos podem se cumprir. Agora que eles estão na terra, estas coisas podem acontecer. Porque, como você “foge de Jerusalém” se você não está em Jerusalém? Como você pode ser “banido de Israel”, de acordo com Isaías 11 e Isaías 27, se você não está na terra de Israel? Isso significa que: todos estes versículos sobre esse exílio e expulsão apocalíptica e escatológica da terra pressupõe a presença de judeus na terra. O climax da aliança é a parcela final desta antiga e longa disciplina da aliança; ela prevê o povo judeu de volta na terra de Israel após muitas gerações não setenta anos, mas “muitas gerações” recuperando os territórios da antiguidade, e logo após recuperá-los o anticristo virá e transformará a terra que era “como o Éden em sua beleza” em uma “terra desolada” e “profanará o lugar santo e lugares santos” e diz: “nós tínhamos recuperado nossa possessão por ‘pouco tempo’”. Muito Significativo. Este é o tempo entre o retorno tipificado em 1948 e o julgamento final e a disciplina da aliança que prevê Israel novamente disperso. Enquanto sabemos que Jerusalém será cercada por muitas nações e exércitos do mundo, e que eles declararão guerra contra a cidade do SENHOR, e que eventualmente “ela seria aniquilada”, se não fosse pelo retorno do Messias, de Jesus, O Filho de Deus. Então sabemos que haverá exércitos de todas as nações da terra contra a cidade do SENHOR. Vemos em Ezequiel 38, que antes do Grande Dia do Senhor, antes da destruição do Anticristo, o povo de Deus está de volta em sua terra após muito tempo, muitas gerações de desolação; a terra ficou desolada por muito tempo; eles estão de volta, estão em casa, mas não estão livres em sua casa eles ainda enfrentarão um inimigo final. Por quanto tempo eles estão de volta não é específico. Mas eles estão de volta na terra e em uma posição de prosperidade, até mesmo de reconquista, é interessante em Isaías 63, creio que é no verso 18, que diz que eles haviam recuperado a terra. Diz que apenas recentemente, por “um pouco de tempo”, tivemos nossos lugares santos de volta como possessão e agora o inimigo veio e “nos pisou”, a mesma linguagem de Apocalipse 11:2, Jerusalém será pisada pelos gentios. O que aconteceu em 1947, 1948, quando o Estado de Israel foi declarado? O que aconteceu? Imediatamente, foi declarada guerra por cada um dos seus vizinhos. Mas Jeremias 30 e 31 nos falam o que? “Quando vocês forem trazidos de volta à terra no final da era, vocês não terão mais inimigos. O jugo do opressor envolta do seu pescoço será quebrado, e as nações dos gentios lamberão a poeira dos seus pés. Em 1947-48, será que as nações gentias se juntaram e lamberam a poeira dos pés dos judeus que acabará de voltar para a terra de Israel através de meios milagrosos que eclipsam a glória e magnitude do próprio Êxodo? Não. Então, por que, apoiamos a narrativa que diz que este é o retorno final? Você pode voltar para a terra esta é a sua terra o problema é: você pode mantê-la? E por quanto tempo? consegue assegurá-la para sempre? Somente uma justiça que permanece para sempre pode assegurar a terra que foi dada para sempre. E então, até que venha essa justiça, vocês pode estar na terra e esta é na verdade a sua terra, e Deus responsabiliza as nações vizinhas. Vocês podem ser um povo cheio de defeito, mas isso não dá a eles o direito; esta é a sua terra e eles deveriam saber que o Deus vivo falou de uma vez por todas, falou concernente a vocês e àquela terra. Então é certo. “Porque é inevitável que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem.” Deus usará a maldade dos poderes, a maldade do inimigo, mas ai destes instrumentos porque estes são instrumentos da Sua disciplina, cuja maldade de seus corações Ele usa para castigar Seu povo e trazê-los de volta para Si. Eis que vem tribulação. Mas “os reinos do mundo se tornarão de nosso Senhor e do seu Cristo e Ele reinará pelos séculos dos séculos”, mas o sofrimento futuro inegável está à nossa frente. Antes que Ele volte, coisas específicas devem acontecer. Negar que estas coisas estarão acontecendo é colocar a si mesmo e seus filhos em risco de estarem despreparados para o que ainda está por vir. Este é um assunto terrível, devido à sua gravidade, ao seu escopo; não há nada como ele nas Escrituras, e nada se compara a isso na história. Nunca antes houve um tempo de controvérsia onde Deus esteve envolvido com Israel de forma tão extrema como estará durante esse tempo futuro de tribulação. DIA MEMORIAL DO HOLOCAUSTO, TEL AVIV “Am Israel Chai” é o clamor que declara que o povo de Israel vive e o que não queremos é um segundo Holocausto. “Agora somos capazes de nos defender”, é o clamor. A realidade é, que isso não é tão verdade. Deus fez milagres acontecerem no passado que permitiram Israel sobreviver. A partir de então, toda guerra em Israel revelou milagres que permitiram Israel sobreviver. No futuro, este também deve ser o caso. Então, se não nos voltarmos para Deus como nação, estaremos perdidos. Como nação, Israel precisa voltar para Ele. Sem isso, a nação sofrerá aquele Holocausto. Esta é a própria linguagem de Joel 3, que fala sobre o anticristo pouco antes do Dia do Senhor; não aparece o termo “anticristo”, mas fala sobre uma horda de Gentios que virá do norte e finalmente chegará para “dividir a terra” e para “espalhar minha herança”. Essa é a linguagem de expulsão, a linguagem de dispersão, a linguagem de fuga; esse será um outro período em que a sobrevivência será difícil e rara. Israel estará em uma crise tão grande que estará ameaçado de extinção, e ainda assim haverá um maravilhoso número deles que será preservado, falando de forma comparativa, mas mesmo assim, muitos serão tragicamente perdidos. Mas a pergunta aqui é, qual a novidade nisso tudo? Qual a novidade sobre o juízo e a desolação que serão devastadores? Quantas vezes já vimos isto? Mais recentemente, no Holocausto. A novidade é que até que Israel entre nesta justiça eterna, eles permanecem debaixo da ameaça da aliança quebrada. E enquanto estiverem nesta aliança, eles estão nesta aliança, que é uma aliança de maldição. O triste é que você lê Zacarias, por exemplo, e vê que dois terços do povo será perdido. Este número é maior do que qualquer outro na história. Isto custará a vontade de todo o povo sendo quebrada. Eles finalmente buscarão ao SENHOR e O buscarão. Eles olharão para Aquele a quem traspassaram e neste ponto lamentarão pelo Seu primogênito, pelo Único Filho, e então neste ponto reconhecerão que Deus entrou na História e que foi Deus quem quis salvá-los na pessoa do Messias, que eles rejeitaram. Aquele a quem eles agora precisam abraçar. Mas aquele pecado, aquela lamentação pelo pecado, precisa ser reconhecida e isso somente acontecerá quando suas vontades forem quebradas. Foi Robert Wistrich, o proeminente historiador do Holocausto, que disse que olhar para o Holocausto é como encarar um abismo negro na esperança de que ele não te encare de volta. Bem, olhar para este assunto da Angústia de Jacó, esse tempo de grande tribulação; a Angústia de Jacó, quando você olha pra ela, ela não somente te encara de volta ela te alcança e te agarra pela garganta. Vemos em Zacarias 14 que Jerusalém será levada novamente em cativeiro nos dias deste anticristo que virá, pouco antes do Dia do SENHOR; vemos na profecia do Monte das Oliveiras que aqueles que estiverem na Judéia terão de fugir; vemos em Apocalipse 12 uma mulher em fuga; esta é a última visitação com juízo sobre a nação que acabara de voltar. A Angústia de Jacó não é um assunto que afetará somente o Estado de Israel e o povo judeu; todos que tiverem sido enxertados em Israel e de fato toda a Terra, o Senhor usará este assunto da angústia de Jacó para testar o coração dos homens. Portanto existem poucos assuntos nas Escrituras que tenham mais relevância e que precisem ser discutidos; que teólogos precisem estar estudando, especialmente se estamos entre a geração que verá estas coisas se cumprindo. MAR MORTO Você sabe que, uma passagem como Jeremias 30, 31. Fala sobre este tempo de tribulação e o início, a natureza e o escopo desta tribulação, e também, a forma como ela vem para um fim específico. E o que acontece ao povo da aliança durante este tempo de tribulação. Em Jeremias 31 diz que aqueles que escaparem da espada encontrarão graça no deserto. Eu me lembro de quando levei um dos meus filhos ao médico e eu sabia que ele receberia suas últimas doses de vacinas, e eu não queria que ele ficasse com medo quando entrasse no consultório médico. Então, eu olhei para ele e disse: “Olha, você vai entrar no consultório do doutor, mas não vai doer”. Então ele entrou e ao sair disse: “Papai, você não me falou a verdade”. Meu coração se partiu. Era uma simples dose de vacina. Mas o medo de não querer que ele ficasse com medo, eu o protegi da verdade, que na verdade gerou nele uma desconfiança onde deveria haver segurança. E isso realmente partiu meu coração. Eu amo o Estado de Israel. Eu apoio o Estado de Israel. Eu admiro e estou impressionado com o que aconteceu aqui. Você dirige pelas cidades de Tel Aviv, Haifa e Jerusalém; é maravilhoso. É impressionante. Você não consegue não se impressionar. Eu acredito que é certo nos impressionarmos. Precisamos também manter em tensão a realidade de que estas cidades não vão subsistir. Haverá uma catástrofe. Estas cidades estão em uma esteira em direção a Deus que vai tratar com elas em uma severidade nunca antes experimentada. AS PLANÍCIES DE MEGGIDO ARMAGEDON Eu penso que a melhor coisa que podemos fazer como crentes é expor a Palavra de Deus, não cobri-la com nossas impressões humanas como o fim deveria ser a partir de uma perspectiva humana. Deus vai juntar as nações no Vale de Josafá, julgá-las e então, Deus lutará por Israel, Israel se renderá a Deus, e Ele vencerá como sempre. Não sejamos pessoas que negam a validade das Escrituras simplesmente para fazer com que ela se encaixe em nosso paradigma de como um “Deus bom” deve ser. Quando olhamos para este assunto, devemos nos lembrar de que não se trata de Deus destruindo o povo da aliança; trata-se deles encontrarem graça no deserto. Então é verdade, Seus tratamentos são severos. Eles são severos. E também são bons, amáveis e tênues. Como pai, nunca gosto de disciplinar meus filhos e quando o faço, algumas vezes, na verdade, é com lágrimas. O que é produzido a partir destes juízos é uma qualidade de caráter que eu como pai posso realmente abraçar. Nenhum pai ama disciplinar seus filhos. Mas todos os pais demonstram tanta gratidão quando estes filhos se voltam para o Senhor. Você entende, é algo interessante, quando a Bíblia fala “educa a criança no caminho que deve andar, e mesmo quando envelhecer, não se desviará dele”. Eu realmente acredito que Israel, no final não seguirá seu próprio caminho, mas como resultado da disciplina amorosa de Deus, Israel irá em sua “velhice”, por assim dizer, retornar para o SENHOR. Essa é a promessa de Deus para os pais naturais. Essa é a promessa de Deus para Israel. E o contexto da angústia de Jacó é o espetáculo no qual Deus mostra a bondade da Sua aliança no final dos tempos. É a arena escolhida por Deus para mostrar a si mesmo em aliança no final da era. Então se somos contra a doutrina bíblica do Dia do Senhor e do tempo da Angústia de Jacó, na verdade somos contra a suprema expressão consumada de Deus na história, no tempo determinado para o fim. O Deus que julga é o Deus que ama. E Ele ama tanto que disciplina, e através da disciplina, é produzida uma qualidade de caráter que nunca poderia ter sido produzida se um pai se omite diante da desobediência de um filho. Isso não é sobre o “fim dos tempos” e eventos. Trata-se de Deus e da manifestação de Deus como Ele deseja ser revelado. E Ele escolheu se revelar em severidade e em bondade no fim da era, durante um tempo de angústia sem igual, sem paralelos para Jacó e para todo o mundo. Venha Agora, Rainha das festas na Estrada para a eternal liberdade! Oh morte, lance fora as dolorosas corrente e derrube as muralhas espessas de nosso corpo mortal e alma cega, que ao fim, contemplemos o que aqui não conseguimos ver. Oh liberdade, por muito a temos procurado em disciplina, em atitude e em sofrimento. Morrendo, nós te contemplamos agora, e podemos te ver na face de Deus. CAPÍTULO DOIS: UMA RUÍNA ALEGRE Existiu um homem chamado Theodore Dannecker. Ele foi um oficial da SS. Ele foi um dos assessores de Adolf Eichmann. Ele era o oficial mais alto em Paris e organizou a deportação dos judeus franceses para os campos de concentração no leste. Em agosto de 1943, ele foi ao norte da Itália, que estava naquela época ocupada pelo exército alemão. Ele organizou a deportação de todos os judeus no norte da Itália. Ele foi então enviado para a Hungria, a Budapeste, no verão de 1944. Ele organizou o envio de judeus húngaros para o leste, para a morte. Ele deportou judeus da França. Ele deportou judeus do norte da Itália. Ele deportou judeus da Hungria. Houve apenas um lugar onde ele falhou. BULGARIA Há setenta e cinco anos atrás, o povo de uma nação pequena, mas tenaz, dos Bálcãs ousou desafiar uma das maiores potências militares que o mundo já conheceu. Em uma época em que a palavra “não” foi virtualmente tirada da léxica política na esfera nazista de influência, parlamentares búlgaros, clérigos, trabalhadores e intelectuais se juntaram para dizer exatamente isso. “Não” para a deportação de suas antigas comunidades judaicas; “Não” ao abandono de seus amigos e vizinhos judeus; “Não” aos campos nazistas de morte e cremação. Como resultado desta surpreendente demonstração de resistência, uma comunidade inteira de cerca de 50.000 judeus búlgaros foram salvos do genocídio nazista. A Bulgária nos conta a história de um governo, de uma família real, da Igreja Católica, Ortodoxa e Protestante, da comunidade judaica, da comunidade de elite financeira, de aristocratas a fazendeiros, de uma nação que trabalhou em conjunto para frustrar os propósitos do Reich e preservar sua amada população de judeus. E eles fizeram isso a partir de manipulação e mentiras. RUÍNAS DA SINAGOGA DE VIDIN Estamos no meio das ruínas da sinagoga em Vidin, que é um testemunho de uma vida vibrante, da vida judaica, em Vidin, até 1948, quando todos eles foram para Israel. A Sinagoga está quase totalmente destruída por causa das condições do clima e da falta de recursos para restaurá-la. Isso não é o mais importante. Quando as pessoas olham para este prédio, elas veem uma imagem diminuída do que costumava ser uma sinagoga muito, muito bonita. Mas o que importa, é que para mim, esta é uma ruína alegre, porque os judeus que estavam aqui em Vidin não foram mortos. Eles não foram deportados para os campos de extermínio. A sinagoga não ficou em ruínas porque os judeus foram mortos. Não porque os judeus morreram, mas porque permaneceram vivos e imigraram para Israel em 1948. Então este é um monumento alegre de uma vida que costumava estar aqui mas agora continua a ser vivida em Israel. Em 1878, a Rússia fez uma tomada estratégica de poder. Na esperança de estabelecer sutil e subversivamente o controle sobre os “mares quentes” do Mediterrâneo, o Czar Alexandre II libertou a pequena nação balcânica da Bulgária de séculos de opressão Otomana. Ele não reivindicou imediatamente sua conquista, e a Bulgária recebeu a ilusão de fraternidade e independência. A coroa acabou por cair nas mãos de um jovem chamado Ferdinand, neto do rei da França em 1887. Ele aceitou e partiu para marcar seu legado. Décadas depois, Ferdinand liderou seus homens pelas guerras balcânicas, tentando, por fim, reunificar a Bulgária e retomar territórios engolidos pelos seus vizinhos após a expulsão dos Otomanos. Mas ele perdeu território, e muitas vidas, apostando o destino de sua já vulnerável nação mais uma vez na Primeira Guerra Mundial. Eles quase não sobreviveram. Humilhado por suas derrotas, frustrado pela falha de suas ambições, e encarando um motim, Ferdinand abdicou do trono da Bulgária. Seu filho com 25 anos herdou a coroa, que provaria se tornar uma coroa de espinhos. O futuro de sua debilitada nação dependia da capacidade deste jovem de navegar nos anos sombrios que ninguém podia antecipar, e ele inadvertidamente deixaria um legado que nenhum outro rei poderia carregar. Seu nome era Boris. Após voltar a Sofia de uma reunião com Hitler, Boris morreu em 28 de Agosto de 1943. Todos os médicos alemães que atenderam o Rei diagnosticaram envenenamento como causa de sua morte. Os detalhes permanecem um mistério. O corpo do Rei que impediu os trens e salvou vidas foi carregado pelas ferrovias da Bulgária após sua morte. Embora seus restos mortais tenham sido levados para um local secreto, ele foi primeiramente levado ao Monastério de Rila um local que carrega o espírito da resistência no cerne da história do Resgate Búlgaro. É muito difícil falar sobre o Rei Boris; ele é uma figura muito controversa. Tão controverso que poderia ser julgado pelas declarações de seus amigos e de seus inimigos e ele tinha muitos deles, em ambos os campos. 1941 Quando olhamos para os eventos das relações búlgaras com o Terceiro Reich, com Adolf Hitler, com o partido nazista durante a Segunda Guerra Mundial, existem eventos que nos documentos parecem uma coisa. Nós vemos que eles se aliançaram com os nazistas. Vemos que eles promulgaram uma legislação antissemita. Vemos que existiam leis antissemitas que foram aceitas, recebidas, promulgadas e executadas na sociedade, e podemos tirar conclusões baseadas nestas coisas. Mas acho que devemos tirar nossas conclusões não apenas com base no que lemos em termos do que teria sido lido nas manchetes do dia, mas temos agora o privilégio de olhar para trás e ver o relacionamento entre os líderes nazistas; podemos ver cartas, ler biografias, ler os seus diários. O sentimento da vasta maioria em Berlim sobre a Bulgária durante a Segunda Guerra foi de que “estes caras falam uma coisa na nossa frente, mas por trás estão nos desobedecendo. Eles estão mentindo pra nós, estão nos manipulando, eles estão fazendo o que querem por trás das cortinas”. E a verdade é que eles estavam mesmo. Boris estava avaliando o cenário e pensando: “como podemos sobreviver a essa guerra?” devido ao fato de terem sido dizimados na Primeira Guerra Mundial. E o que ele decidiu fazer, o que ele pensou ser mais estratégico e benéfico, ainda que discordasse de muitas políticas e ideologias do Nazismo de Hitler, o que ele decidiu fazer foi se tornar um aliado do Terceiro Reich. Este rei jogou uma perigosa partida de poker com Adolph Hitler durante a duração da guerra que por fim custou sua própria vida. Certa vez ele foi citado por dizer: “Eu não tenho medo de perder meu trono. Se isso acontecer eu irei para os Estados Unidos e me tornarei mecânico de carros”. Eu fiquei chocado quando comecei a ler os testemunhos e transcrições da maneira que Himmler, Hitler ou Goebbels falavam sobre o estabelecimento político búlgaro e a liderança daqueles dias. Certa vez Hitler foi citado por dizer: “Boris é uma raposa, que escolhe certos caminhos, para que caso precise, possa apagar suas pegadas”. Joseph Goebbells era o Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista. Ele escreveu: “De acordo com alguns relatórios, o ânimo anti-alemão entre alguns círculos no governo da Bulgária começou a crescer um pouco. Sobre tudo, é Boris quem faz um jogo duplo. Com certeza ele é um grande trapaceiro”. Se Hitler e Goebbels achavam que Boris era um trapaceiro, uma raposa, com certeza ele era algum tipo de raposa. Havia um espião alemão de nome Walter Schellenberg. Ele era o cabeça da seção VI do Reichssicherheitshauptamt. Este era o principal serviço de segurança do Reich. Walter Schellenberg escreveu muitos relatórios ao Ministério de Relações Exteriores em Berlim PARLAMENTO BÚLGARO - Sobre a situação na Bulgária e especialmente sobre Boris. Eles estavam seguindo Boris porque sentiam que ele era realmente uma raposa. Tendo em vista a posição crucial do rei, podemos apenas atestar que ele fala duas coisas diferentes aos seus aliados alemães. Seus motivos são manter uma saída aberta caso a vitória escapasse das mãos dos alemães. Portanto, era imperativo que o Reich mostrasse o máximo de cautela e vigilância em relação ao rei búlgaro. Todos os espiões, todos os embaixadores e todas as embaixadas estavam tentando ler o que estava acontecendo e quando olhamos para a situação, vemos que, “Oh meu Deus, Este pequeno pais se levantou contra o terceiro Reich”. Eles tomaram uma posição contra Hitler e olharam diretamente em seus olhos e disseram: “Com certeza vamos lhe ajudar. É claro que estamos do seu lado. Com certeza vamos deportar nossos judeus. Vamos coloca-los nos trens assim que tivermos terminado com eles. Mas agora, precisamos que eles construam estradas, precisamos que eles façam coisas para nós. E quando tivermos terminado, colocaremos eles nos trens e eles serão todos seus”. E os nazistas disseram: “Isto é faixada. Toda a legislação é faixada”. E a história nos diz isso: era faixada. Você sabe por quê? Porque toda a população de judeus búlgaros que viveu aqui, que uma vez adorou neste edifício, no final da Segunda Guerra Mundial e das cinzas do Holocausto, emigrou em massa para Israel, onde tiveram filhos, onde começaram a viver, e cresceram e morreram no Estado renascido de Israel. É uma história fenomenal. Talvez um dos documentos mais constrangedores escritos pelos espiões de Hitler sobre o Rei búlgaro é um relatório de 9 de novembro de 1942, que carrega o seguinte título: “Informação da Reichssicherheitshauptamt para o Ministério de Relações Exteriores em Berlim sobre Papel da Intercessão do Rei Boris na Questão Judaica na Bulgária”. Este é apenas o título. Quando você vai a Yad Vashem, o museu do Holocausto em Jerusalém, e segue o caminho em direção à exibição sobre a Dinamarca, você verá um enorme pôster na parede contando como a Dinamarca heroicamente salvou 5.000 dos seus judeus durante o Holocausto por permitir que eles escapassem para a Suécia. Cinco mil. Cinco mil foram salvos fugindo para outro país, saindo daquele país. Você então vira e daquela exibição você vê outra com uma pequena placa que diz: “A Bulgária salvou 50.000 dos seus judeus”. REMANESCENTES DAS CÂMARAS DE GÁS - AUSCHWITZ II-BIRKENAU Na Polônia, onde seis milhões de judeus morreram, Yad Vashem encontrou milhares de pessoas que salvaram judeus. Isso é verdade. E eles foram declarados “justos entre as nações”. Agora, eu digo a vocês que existe um país na Europa onde 50.000 judeus foram salvos, e se eu te disser que Yad Vashem declarou somente vinte pessoas daquele país como “justos entre as nações”, como pessoas que salvaram judeus. Como você reagiria? Um historiador poderia olhar para esta situação e dizer: “não podemos defender ou honrar a Bulgária porque ela aprovou uma legislação antissemita”. E a ironia é que o país que impôs, implementou, promulgou essas leis antissemitas antes até de se juntar ao Eixo é o unico país que salvou todos os seus judeus. ARGENTINA - 1960 No fim dos anos 30, um Tenente-Coronel recebeu da SS a tarefa de gerenciar a logística da Solução Final na Europa. Depois da Alemanha ser derrotada em 1945, ele (como muitos outros criminosos nazistas) fugiram do país. Por quinze anos um grupo de caçadores de nazistas procurou por ele. Em 1960, a Mossad (Agência de Inteligência de Israel) confirmou seu paradeiro. Em 11 de maio, uma pequena equipe de operações israelense capturou Eichmann em Buenos Aires. Com ordens do Primeiro Ministro David Ben Gurion, Eichmann foi sedado e levado à Israel vestido como comissário de bordo. Em Abril de 1961, Eichmann foi julgado em Jerusalém por 56 dias. Em suas primeiras declarações, o promotor de justiça apresentou acusações extensivas contra ele apresentando uma visão detalhada dos crimes de guerra de Eichmann. A declaração de abertura do julgamento também trouxe nova luz sobre os que colaboraram com ele e os que trabalharam contra ele. A Bulgária não quis lançar seus judeus aos lobos. Foi mais fácil usar os búlgaros para entregar judeus estrangeiros de territórios recém-anexados (Trácia e Macedônia) do que os judeus propriamente búlgaros. DEPORTAÇÃO DE JUDEUS DA TRÁCIA E MACEDÔNIA - MARÇO DE 1943 CASA DA CONFERÊNCIA DE WANSEE - BERLIM, ALEMANHA Os nazistas que se reuniram na Conferência de Wansee, reuniram-se como administradores; decidindo os meios práticos para implementar a Solução Final esboçaram uma lista dos judeus vivendo em toda Europa. Nesta lista eles escreveram a quantidade de judeus de cada país e o número de judeus na Bulgária era de 48.000 exatamente o número que vivia nas fronteiras da Bulgária no período pré-guerra. Do ponto de vista dos nazistas, a Bulgária tinha apenas 48.000 judeus com passaporte búlgaro, e aqueles que viviam na Trácia e Macedônia foram considerados como cidadãos dos estados destruídos da Iugoslávia e Grécia. “Pelo menos metade viriam de Sofia’, escreveu Dannecker “E aqueles que serão levados são judeus influentes. Porém, enquanto isso, a Questão dos Judeus foi substancialmente levada adiante em direção ao transporte para os no leste. As coisas estão se movendo. Não há mais um caminho de volta” Fecha aspas. “Entretanto, os búlgaros recusaram deportar seus judeus. O acusado então afirmou que a deportação dos judeus aos campos de trabalho era nada além de uma desculpa para, cito: “uma desculpa para evitar deportar os judeus para o leste, que era a solução desejada pelos alemães” Fecha aspas. “Mesmo com a pressão os judeus foram deixados nos campos de trabalho, as condições eram duras e difíceis e muitos sofreram diante do esforço excessivo. Mas eles não foram entregues aos alemães. Nesta época, as coisas estavam se movendo no fronte e a Bulgária procurou um jeito de se livrar de seus laços com países do Eixo e os judeus que permaneceram, foram salvos.” Adolf Eichmann foi enforcado em Dezembro de 1961 no renascido Estado de Israel. Como resultado da investigação extensiva dos crimes de guerra nazistas, uma riqueza de informações sobre o grande esforço do estado por trás do resgate búlgaro foi trazida à luz. O resgate búlgaro representa um dos mais impressionantes exemplos de compaixão humana da história moderna. Enquanto existem muitos considerados como indivíduos justos por toda Europa ocupada pelos nazistas, que arriscaram suas próprias vidas para salvar judeus, existe dolorosamente poucos casos de sociedades inteiras que se levantaram contra os decretos nazistas. Uma das facetas mais marcantes da história, certamente de uma perspectiva histórico-judaica, é que a campanha para salvar os judeus da Bulgária foi, em muitos aspectos, impulsionada por ninguém menos que o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa Búlgara. Enquanto os exércitos nazistas devoravam a Europa nação após nação, Igrejas por toda área continental ocupada pelo Eixo mostraram pouca resistência ao plano de Hitler para resolver o “problema dos judeus”. A Igreja ortodoxa búlgara se posicionou não apenas como um raro exemplo de justiça nos tempos obscuros da Segunda Guerra Mundial, mas também como um brilhante contraponto na longa e dolorosa história das relações entre judeus e cristãos. MONASTÉRIO DE RILA - O LUGAR DE DESCANSO ORIGINAL DO REI BORIS Quando olhamos para o mapa da Europa na Segunda Guerra Mundial durante o Holocausto, nações diferentes declararam mensagens diferentes para nós de onde podemos aprender e extrair lições. A declaração, a mensagem, o testemunho da Igreja Católica, Ortodoxa e Protestante da Polônia nos dão uma mensagem muito trágica. Ela dá um testemunho trágico de infidelidade, racismo, antissemitismo e anti-judaísmo. A Igreja falhou e muito na Polônia, e foi lá que os campos de extermínio foram estabelecidos, e foi lá que a Igreja testemunhou deste sanguinário e violento flagelo e apenas o ignorou enquanto cantavam mais alto. Se a Polônia nos deixou a mensagem: “É assim que não deveríamos agir durante tempos de tribulação e antissemitismo”. A nação da Bulgária é a antítese disso. A Bulgária nos dá a mensagem e um testemunho de como devemos desejar ser em tempos de tribulação. “Não há solo na Bulgária para a semente do Fhurer” O Bispo Stephan da Igreja Ortodoxa em Sofia. Estamos no pátio de um monastério búlgaro construído há 1.000 anos, que tem guardado a “luz do espírito búlgaro”, como dizem os búlgaros, durante o sofrimento no tempo de ocupação e opressão turca que duraram cinco séculos. Foi criado no século dez e tem sempre sido uma espécie de refúgio abrigando o espírito búlgaro e a fé em Jesus Cristo naqueles tempos. Ele é pintado com muita beleza, você vê sermões inteiros pintados pelas paredes; e pode ver as doutrinas da Igreja ortodoxa pintada pelas paredes, especialmente a respeito dos judeus. Quando você compara isso com o que a Igreja ortodoxa fez durante a Segunda Guerra Mundial, isso é maravilhoso porque ainda que a doutrina deles estivesse longe da perfeição no que concerne aos judeus e ao destino do povo escolhido, eles puderam contar e depender muito da Igreja Ortodoxa para a ajuda-los, para advogar por eles, para interceder por eles diante do Rei Boris e para reagir às leis antissemitas decretadas na Bulgária. sobre as nossas imperfeições. Sobre o que ainda não conseguimos compreender no difícil e misterioso papel de Israel na história da humanidade. Na Igreja Ortodoxa Grega da Bulgária, na população e nos cidadãos da Bulgária, vemos algumas semelhanças com a Europa central durante a guerra e também algumas diferenças, poucas, porém muito importantes. A Igreja Ortodoxa Grega não sustentou - e não sustenta - uma visão favorável a Israel ou o que eu consideraria uma posição teológica que seja consistente com relação aos profetas e aos apóstolos, e ao testemunho dos patriarcas, ou de Jesus conforme temos registrado na Palavra. Você pega um lugar como a Polônia, por exemplo, cuja população católica tinha convicções muito parecidas com a igreja da Bulgária, mas se comportaram de uma maneira muito diferente. Então, quando os nazistas chegaram e disseram "encham os trens", a Polônia não resistiu. A Polônia ficou imparcial. A Polônia foi conquistada. A Alemanha nazista invadiu a Polônia, o que iniciou a Segunda Guerra Mundial, mas a Polônia tinha uma cultura de antissemitismo antes, durante e depois da guerra; na verdade, isso aumentou após a Segunda Guerra Mundial. Na Bulgária, embora mantendo posições teológicas muito semelhantes, não havia esse tipo de cultura antissemita antes, durante ou depois da Segunda Guerra Mundial. Enquanto os trens estavam uivando pelas ferrovias da Polônia aos domingos, os fiéis poloneses cantavam mais alto para abafar o som. Mas os búlgaros viam aos trens passando, ou ouviam que estavam chegando à estação, e ficaram alarmados e entraram em ação. Nós só vemos esse tipo de resposta corporativa na Bulgária, o que é incrível. E isso significa que você não precisa seguir o caminho das outras nações. CENTRO DE SOFIA Bem aqui, no centro da cidade de Sofia; temos o Parlamento; os fundos do prédio da Embaixada da Áustria. Então durante a Segunda Guerra a bandeira da suástica estava naquele prédio, e adiante à um quarteirão de distância estava a embaixada russa durante a Segunda Guerra Mundial, cuja bandeira hasteada era a da foice e martelo. Então, era possível ver ambas as bandeiras. Isto é o quão próximo elas estavam. E aqui é a Catedral; essa é a Igreja Ortodoxa e s sede da Igreja Ortodoxa é aquele prédio logo ali, entre o parlamento e a antiga embaixada austríaca. É profundo pensar em quão complicado e emaranhado era o rolo de conspiração, de política e de guerra neste pequeno círculo. Você tinha espiões entrando e saindo deste prédio; espiões russos, espiões austríacos nazistas, e então tínhamos o governo que estava oficialmente alinhado com o Reich e tentando aplacar as ambições russas e as ambições austríacas e alemãs, e ao mesmo tempo você tinha a Igreja Ortodoxa conspirando juntamente com o governo búlgaro para resistir às ambições e intenções desses governos, e é uma loucura pensar que tudo isso aconteceu em um espaço e tempo tão pequenos. Isso te dá um respeito maior pelos líderes, tanto governamentais quanto da Igreja, que estavam trabalhando e agindo aqui durante esses anos. E é uma imagem profética do que será nos últimos dias, em termos de pressão e proximidade das nações, líderes, governos, órgãos eclesiais e comunidades de fé, como eles responderão quando os ventos mudarem e a estação mudar e o anti-sionismo se transformar em antissemitismo e a onda de ódio quebrarem nas praias do Oriente Médio. CATEDRAL DE ALEXANDER NEVSKI Deveríamos saber que os judeus enviaram uma carta para a Igreja Ortodoxa na Búlgara pedindo ajuda. Agora, por que os judeus pediriam ajuda à Igreja Ortodoxa Búlgara? A não ser que tivessem laços, a não ser que fossem amigos, a não ser que tivessem relacionamento, e quando a Igreja recebeu a carta, eles discutiram imediatamente. Temos alguns bispos que reagiram contra a carta dos judeus; era 1940, e então tínhamos outros que já tinham decidido ajudar os judeus. Durante o decorrer da guerra, e lendo os seus protocolos podemos ver como por fim todos atingiram a mesma decisão e começaram a agir unidos para ajudar aos judeus. Agora lerei para vocês sobre a reação do bispo de Varna e Preslav, o bispo Joseph. “Eu não posso encontrar uma justificativa moral ou religiosa para levantarmos um questionamento contra esta lei. Minhas conclusões do ponto de vista da nação e da Igreja, é que não devemos publicamente levantar nenhuma questão, seja ela qual for, em defesa dos judeus”. Agora, dois anos depois, ele se arrepende daquela afirmação e se juntou à opinião dos outros. Veja o Bispo Filaret de Lovech; “Não é nossa tarefa defender os judeus e não vamos defende-los”. Mas ele mais tarde mudou de ideia. Ouça a reação do bispo Stefan de Sofia: “Eu ouvi algumas coisas que me espantaram. Coisas que eu não esperava ouvir em uma reunião de sacerdotes. Parece que alguns de nós não estão prontos para entender que a primeira coisa que devemos fazer neste caso é cuidar das ovelhas perdidas”. SINAGODA DE SOFIA Não havia nenhum tipo de relacionamento especial entre a Igreja e os judeus na década de trinta. Quero dizer, eles tinham seus contatos, oficialmente, mas eles eram contatos pessoais. Esta é a Sinagoga central em Sofia, e foi aqui que o Rabino-chefe de Sofia, Daniel Zion, ensinava. Ele era amigo de Stefan, que era o bispo de Sofia. Agora, Daniel Zion era também, secretamente, um seguidor de Jesus Cristo. Ele teve uma visão de Cristo nos anos trinta e esta visão se repetiu por diversas vezes e ele foi até Stefan e pediu conselho. Por que para ele? Porque eles se conheciam. Porque eles eram amigos. O conselho de Stefan para Daniel Zion, eu penso que foi, nesse momento crucial na vida de Daniel e na vida da cidade e da comunidade judaica em Sofia, que Stefan pôde olhar para seu amigo judeu e dizer: “Irmão, você é um judeu; você agora pode crer em Jesus, mas permaneça onde você está. É importante que você permaneça com seu povo”. Ele disse: “Se você vier a público agora, meu povo tentará fazer com que você não seja mais judeu e você precisa permanecer com seus irmãos judeus”. Então Daniel pregava aqui nesta Sinagoga; o fato de ele ter essa vida em Deus e influência na comunidade foi algo crucial. E estes dois homens foram os dois que iam diante do Rei durante os anos de guerra e diziam: “Você tem que ser cuidadoso em como tratar a comunidade judaica; este é o povo da aliança e você será responsável diante do céu por como conduziu as coisas nestes dias”. “Não tenha medo, queridos irmãos e irmãs! Confiem na Santa Rocha da nossa Salvação. Ontem eu fui informado pelo Bispo Stefan sobre nossa conversa com o . Ele disse: ‘Avise seu povo, o prometeu que os judeus búlgaros não deixarão as fronteiras da Bulgária’. Quando eu retornei para a sinagoga, silêncio reinava pela expectativa do resultado de minha reunião com o Bispo Stefan. Quando eu entrei, minhas palavras foram: ‘sim, meus irmãos, Deus ouviu nossas orações.’” Rabino-Chefe Daniel Zion (24 de Maio, 1943) Você simplesmente não pode passar sem notar isso, você consegue ver? você não salva cinquenta mil judeus assim. E isso não é algo que você deve deixar passar. É algo que pode nos ensinar, que pode nos servir nos dias que estão por vir. Ainda que não seja algo amplamente conhecido e falado, não importa, porque não estamos atrás da glória, não estamos atrás do reconhecimento do mundo; nós procuramos por exemplos, e quando nós os encontramos, nós oramos com aquilo diante de Deus: Podemos repetir isso? Podemos viver isso novamente? Podemos ser assim? Em tudo isso, deve existir uma lição para todos nós e não podemos deixar passar despercebido. Essa é uma das, na verdade, a única coisa que me faz ter orgulho de ser búlgaro. Eu não sou nenhum nacionalista, mas o fato é que uma nação pequena como a nossa, que estava providencialmente sobrevivendo entre as nações conseguiu salvar cinquenta mil judeus, isso me deixa orgulhoso como cristão. Não tanto como búlgaro, mas como cristão de uma nação pequena, porque naqueles momentos, eu me lembro das palavras do Senhor: Existirão tempos em que os pequenos serão grandes. Portanto, essa é minha expectativa para a Bulgária no reino milenar. Nós ainda amamos a vida, mas eu não acho que a morte pode nos pegar de surpresa agora... Não são as circunstâncias externas, mas nós mesmos faremos de nossa morte o que ela pode ser, uma morte livre e voluntariamente aceita... Morte é o festival supremo na estrada para a liberdade CAPITULO TRÊS: O CÉU ESTÁ VERMELHO Em 5 de junho de 1967, Israel lançou um ataque preventivo contra os seus vizinhos. Em dois dias na agora conhecida como infame Guerra dos Seis Dias, o General Israelense Moshe Dayan ordenou que suas tropas entrassem e capturassem a Cidade Velha de Jerusalém. Depois de quatro dias de luta pesada em diversas frontes de batalha, Israel emergiu vitorioso. A guerra parecia ter acabado. A faixa de Gaza, a península do Sinai, o coração da terra bíblica da Judéia e Samaria e a tão cobiçada Cidade Velha de Jerusalém estavam agora firmemente debaixo do controle de Israel. Mas o destino da fronteira norte de Israel com a Síria nas colinas de Golã, ainda estava para ser decidido. Às 3 da manhã, no dia 9 de junho, a Síria atendeu à pressão do Egito e anunciou sua aceitação do cessar fogo. O General Moshe Dayan acreditava que o cessar fogo era também o melhor para Israel. Ao amanhacer, ele mudou de ideia. As 7:00 da manhã, ele ordenou ao IDF que subisse e assegurasse as Colinas de Golã. No dia seguinte, a ofensiva estava completa. “Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, ‘porque o céus está vermelho’. E pela manhã: ‘Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio’. Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?”. MONTE HERMON - REGIÃO DE QUNEITRA Jesus considerou sua geração responsável por como eles interagiram com os sinais proféticos dos tempos. Eu creio que nós como geração que estamos testemunhando o cumprimento de profecias pré-requeridas, preliminares e pré-condicionais, diante de nossos olhos, precisamos entender que nossa geração terá que prestar contas do que está testemunhando da mesma maneira como os Fariseus e Saduceus em Mt. 16 e Lc. 19. Aqui em Golã, na sombra e nas encostas do Monte Hermon, as fronteiras de Israel, Síria, Líbano e Jordânia se encontram. O contestado platô abrange cerca de 1.800 Km². Hoje Israel controla 1.200 Km². O restante está em posse de uma gama de regimes, facções e milícias islâmicas que lutam para controlar o futuro do Oriente Médio. Moisés, Davi, Jesus e Paulo estavam familiarizados com essa região acidentada quando atravessavam seus picos e vales. Assim também os invasores estrangeiros quando violarem as fronteiras de Israel e derem início à guerra que terminará com todas as guerras. O QUE RESTOU DE UMA POSIÇÃO DE ARTILHARIA DA SÍRIA. Existe algo muito poderoso em não conhecer os sinais dos tempos; não se trata de uma questão de estudos, ou graduação em teologia; isso é algo normativo para aqueles que são discípulos de Jesus. Ele disse que seríamos hipócritas se não entendêssemos os sinais dos tempos. Ninguém chegaria aqui hoje e olharia para fora e diria: “Vou colocar meus shorts e camiseta pra sair para praia porque o clima está ensolarado”. Todos ao meu redor me olhariam e diriam: “Você está delirando. Tem neblina. Está congelando. Está chovendo. Está frio lá fora”. Você consegue olhar para o lado de fora e discernir o clima porque ele é óbvio. E Jesus disse aos fariseus em Mateus 16: “Vocês têm a Palavra! Não precisam viver enganados. Está claro”. Mas você não pode se achegar à Palavra do SENHOR, aos santos mistérios: a severidade da Angústia de Jacó, o retorno de Jesus, o fim desta era e a inauguração do Reino do Filho de Davi; você não pode se achegar a estas coisas santas com um egocentrismo. Você não pode se achegar com orgulho. Você não é mestre acima da palavra. Você está sujeito à Palavra. Achegue-se à Palavra em oração, humilhação e jejum; peça a seu Pai por sabedoria e clareza e ele dará para você, mas não olhe para um céu cinza e diga que está ensolarado. Em Mateus 24, quando Jesus disse “Ninguém sabe o dia nem a hora”, Ele também disse a palavra “sabe isto” sete vezes em Mateus 24 e 25. Em todas as sete vezes que ele se referiu desta forma, Ele usou a palavra “saber” como um mandamento para conhecerrmos a estação. não vamos saber o dia e a hora, mas devemos saber a estação Ele disse que do mesmo jeito que quando a figueira produz folhas, sabemos que o verão está próximo. Da mesma forma, quando vires todas estas coisas acontecendo, sabeis que o verão está próximo. Jesus nos deixou sinais. Nós não temos mais desculpas. Os sinais são as dores de parto, os sinais são as pressões sociais na terra, e os sinais são realidades geopolíticas que acontecem na terra de Israel e na cidade de Jerusalém que têm como efeito uma crise global e uma controvérsia internacional que culminarão na segunda vinda de Jesus. Um céu vermelho no final da tarde significa uma coisa; mas o mesmo céu em outro período no tempo pode significar outra coisa. Jesus disse que se não somos parte desta geração infiel, se temos discernimento e somos bons discípulos da Palavra, deveríamos compreender o tempo dos sinais e deveríamos considera-los em seu contexto apropriado. “A geração que testemunhar estas coisas de forma alguma passará até que todas estas coisas se cumpram”. O que são “estas coisas”? São os sinais proféticos. Em outras palavras, quando você vir o Evangelho do Reino sendo pregado a todas as nações, quando você vir a abominação assoladora se estabelecendo, você verá a fruição de todas essas coisas. Agora, estamos em um sistema de uma fortaleza, um sistema de túneis de uma fortaleza em um lugar chamado Tel Fakhr trata-se de uma antiga posição de artilharia síria recapturada em 1967 e permitiu aos Israelitas recapturar as Colinas de Golã. Foi uma batalha muito, muito sangrenta; quase todos os israelitas morreram. Foi uma batalha realmente horrível, mas foi uma batalha realmente consequencial, por ter conseguido tomar essa posição que eles conseguiram tomar toda a região das Colinas de Golã. Quando Israel recapturou a cidade velha de Jerusalém, quando Israel recapturou as Colinas de Golã, Judéia, Samaria, Gaza; O que Ezequiel chamou de “inimizade perpétua”, essa animosidade, essa agressão contra o povo da aliança, foi instigada de uma maneira única e histórica. Logo ali naquela colina está a fronteira com o Líbano. Dá pra ver o Líbano daqui. E então temos o vale de Hula, o rio Jordão a nossa frente, até a base das Colinas de Golã, e as Colinas de Golã vão subindo por ali, e do outro lado das colinas está a fronteira com a Síria, e atrás de nós o Monte Hermon; você pode ver como a Síria encontra com o Líbano bem no ponto mais ao norte de Israel. Os eventos de 1967 tornaram possíveis os eventos que lemos nas Escrituras referentes ao ataque final contra a terra de Israel. Olhamos para uma passagem como Ezequiel 38 e 39, que diz “do norte”, exércitos virão do norte e invadirão a terra de Israel, a terra formosa. Lemos passagens como Joel 3, lemos passagens como Zacarias 12, 13, 14, haverá um ataque contra a terra de Israel e contra a cidade de Jerusalém, Mas esse ataque à terra de Israel começa aqui no norte. Nas montanhas de Israel, diz Ezequiel 38 e 39. Conforme olhamos para o futuro e ponderamos sobre o que está por vir antes do Dia do SENHOR, acho que precisamos dar um passo para trás e entender as suas causas, para entendermos a sua natureza. A presença de judeus neste pequeno território (veja como é pequeno) está provocando ódio e animosidade e agressão em um grande contingente da população islâmica no Oriente Médio. Por quê? FRONTEIRA ISRAEL-SÍRIA Ao olharmos para a Síria por este lado da fronteira, sou lembrado de que Deus é, uma das coisas que Ele tem como característica, é ser o Deus das fronteiras. Começando no livro de Gênesis, onde vemos que uma das coisas das quais Deus fez, foi estabelecer uma fronteira entre as trevas e a luz, depois ele separa o céu da terra, e agora olhando para “áreas de fronteira” como costumamos chama-las, recordamos de livros como Deuteronômio, por exemplo, e os outros livros dos profetas, onde temos claramente fronteiras definidas para uma terra física que faz parte da aliança de Deus. Isso implicaria que a terra física e suas fronteiras foram de alguma forma, são parte do plano de Deus desde o princípio. Desde a promessa a Abraão até o fim, o cristianismo histórico trouxe a ideia de desistir da compreensão de uma eleição física, uma terra física, de um povo físico. Podemos especular, podemos pensar em como isso aconteceu historicamente. Mas em última análise, somos levados ao fato de que o cristianismo abandonou a ideia de uma terra e um povo de Deus físicos. O que aconteceu, como efeito duplo, um efeito colateral, é que se abriu espaço para um vácuo onde todo tipo de ideologias e religiões estrangeiras poderiam entrar. Paradoxalmente, o Islã nunca desistiu da ideia de uma terra física e um povo físico de Israel, ainda que falando em termos totalmente negativos. QAL’AT AL-SUBEIBA - CONSTRUÍDA EM 1229 PARA MANTER VIGILÂNCIA SOBRE O CAMINHO PARA DAMASCO Uma das mais críticas e ameaçadoras passagens sobre o fimdos tempos e no Antigo Testamento é Ez. 38 e 39. Vemos uma profecia concluída por duas descrições muito claras: No princípio você tem este invasor, este inimigo escatológico do povo de Deus (ele é chamado de Gogue), e ele fará planos para invadir, e fala de uma “terra de aldeias sem muros”, e afirma que ele está fazendo planos, ou que ele fará planos para ajuntar uma grande coalisão de nações contra Israel, e ele quer invadir, ele quer capturar, saquear, pilhar e espoliar e toma-la do povo que foi reunido de todas as nações e estão vivendo no “centro do mundo”, que é a terra de Israel; eles reergueram as antigas ruínas, eles são ricos em gado, bens e todas estas coisas, esta é a situação atual do Estado de Israel. Eles foram trazidos de volta das nações, eles são ricos. Bem então você vai até o fim da profecia e ela diz que um resultado específico e direto da destruição de Gogue e suas hordes, fala que estas coisas acontecerão. Fala que todo Israel então conhecerá a Deus. Fala que o próprio Deus derramará o Seu Espírito sobre Israel. Certo, então conseguimos entender estas coisas. Estas são as coisas que acontecem no final da história de redenção quando Jesus retornar, fala que os gentios saberão que Eu sou o SENHOR, é através da destruição de Gogue e suas hordes que essas coisas se cumprirão, mas então diz o seguinte: “Eu irei então, naquele tempo, restaurar e trazer de volta”, o que? “Os cativos de Israel”. Então a profecia começa com eles na Terra, ricos com gado então há uma a invasão, e termina com Israel voltando para terra como quem estava cativo. Então como você pode dizer que essa invasão foi mal sucedida se ela começa com os judeus na terra e terminar com eles voltando como ex-prisioneiros e o SENHOR restaurando os cativos de Israel, e Ele diz: “Eu não mais deixarei nenhum deles entre as nações”. Ezequiel 38-39, A batalha de Gogue e Magogue é simplesmente a versão do Antigo Testamento de Apocalipse 19, a batalha do Armageddon, ou pelo menos vem a culminar com a batalha do Armageddon. Não se trata de alguma invasão onde os inimigos são destruídos imediatamente; não, esta é uma invasão bem sucedida que resulta em, certamente não todos, mas definitivamente uma grande quantidade dos habitantes atuais de Israel, sendo levados cativos. E diz que “Eles retornarão dos países de seus inimigos”. RUÍNAS DE UM CENTRO DE INTELIGÊNCIA DA SÍRIA Agora, isso é um pouco diferente de 1948. Com certeza 1948 foi muito significativo, carregado de todos os tipos de implicações proféticas; foi um dia que foi um selo absoluto e um marco no cumprimento de profecias, com toda certeza. Mas isto fala a respeito da regeneração da nação, cujo remanescente, os sobreviventes passarão pela Angústia de Jacó, esse último período de tribulação, que terá seu clímax no famoso “grande Dia do SENHOR”. Que aquela nação, o remanescente sobrevivente, um significativo número de salvos, verá o SENHOR e O reconhecerá como Aquele que eles haviam traspassado e nessa visão haverá essa transformação, "uma nação nascida em um dia". Uma clara analogia à apreensão de Paulo no caminho de Damasco, onde em um instante ele é um veemente perseguidor e no próximo, um homem contrito, devastado, que se levanta para ser uma luz para as nações, e isto é o que está por vir para Israel. Assim como Deus pegou esse homem no caminho para Damasco. Ele irá, publicamente, colocar Sua nação no seu próprio caminho para Damasco, em seu própro caminho para o calvário, em uma derrota momentânea. Mas Deus será o seu vingador, vencedor e o seu rei justo e os levantará absolutamente do pó e das cinzas. Dos ossos mortos. O milagre da nação moderna é visível, mas ainda aguardamos algo espiritual; estes ossos secos não podem levantar e andar mas eles precisam ressuscitar espiritualmente, para ressureição eterna. Isso acontecerá por uma aliança eterna, uma justiça eterna que aguarda por um momento que as profecias chamam de “Dia do SENHOR”, a grande transição desta “presente era maligna” para a era vindoura. VALE DAS LÁGRIMA - MEMORIAL DA GUERRA DE YOM KIPPUR Creio que nós, Cristãos Sionistas, cometemos um erro grave em nossa geração. Interpretamos as vitórias de Israel nas últimas gerações com um otimismo não santificado. Vemos essas vitórias e dizemos, “daqui em diante estamos avançando de glória em glória. Agora que eles estão de volta na terra, as coisas estão ficando cada vez melhores. Veja, os ossos secos do Holocausto estão se juntando agora temos novamente o Estado então a carne está sendo colocada nos ossos, e então Deus irá soprar sobre o Estado e será maravilhoso e se alguém tentar se opor a isso, Deus irá esmaga-lo e destruí-lo”. Nós lemos sobre a vitória de Israel no texto mas não peguntamos: O que o texto está dizendo? porque o que o texto diz é “se aqueles dias não tivessem sido abreviados, ninguém sobreviveria em Jerusalém”. Zacarias 14 diz que metade da cidade de Jerusalém será levada ao cativeiro a outra metade será absolutamente agredida; mulheres estupradas, casas destruídas, bens roubados. Este é o contexto de Jerusalém e eu posso afirmar: Jerusalém será o último lugar de pé. Se Jerusalém está à beira de um colapso, se Jerusalém está prestes a cair, então você entende que o perímetro da nação foi violado. Isso significa que para chegar à Jerusalém pela planície do Megido, você tem que passar pelas Colinas de Golã. E se você entra pelas colinas de Golã, isso significa que: a força militar israelense, as forças de defesa israelenses, foram neutralizadas. Suas linhas de defesa foram quebradas. Eles estão incapazes de se defender contra o ataque. Definitivamente esses eventos, assim como os eventos do Antigo Testamento, não virão do ex nihilo; não virão de um vácuo político, religioso ou histórico. Eles virão das nações ao redor. Então, quando Jesus encontrou os fariseus, Ele os repreendeu por não conhecerem os sinais dos tempos. Então esse é um chamado para nós. Se não gostamos de receber a repreensão do nosso Senhor por ficarmos insensíveis, indiferentes em relação aos tempos, então deveríamos considerar o que está acontecendo ao nosso redor e ao redor desta terra. Se a ênfase dos textos proféticos, apostólicos e escatológicos relacionados a Jerusalém no fim desta era, é que haverá um confronto final e todos estão aglomerados naquela cidade para o clímax final desta era. As coisas não serão como esse movimento progressista do Estado de Israel onde eles estão crescendo e ficando cada vez melhores e mais e mais fortes. Será catastrófico. Haverá crise. Sofrimento. Haverá morte, sepultamento e ressurreição. Da forma como Jesus andou, Israel andará. TEL SAKI - SUL DE GOLÃ “Burguer, Burguer, qual a sua situação? Câmbio” “Não consigo ver nada. Eu suspeito que os tanques deles estão avançando pela estrada. Câmbio” “Você consegue vêr ou ouví-los avançando agora? Câmbio” “Negativo, mas eles podem ter começado a avançar, câmbio” “Muitas coisas ‘podem’ acontecer, câmbio” No dia de Yom Kippur em 1973, no dia mais sagrado em Israel, forças da Síria e Egito cruzaram a linha do cessar fogo estabelecidas após a Guerra dos Seis Dias em 1967, invadindo a península do Sinai ao sul e as Colinas de Golã ao norte. Tel Saki foi o centro de uma das mais terríveis batalhas da guerra. 60 paraquedistas israelenses e 45 tanques foram cercados e atacados por 11.000 da infantaria síria e 900 tanques por três dias cruéis. “Do nosso tanque, ele está ferido, ele precisa de um médico urgente” “#3 aqui, Não consigo me mover agora, e estou quase sem munição” “Esperarei eles chegarem até aqui e então vou esmaga-los, não se preocupe” A contagem geral de mortos na Guerra de Yom Kippur em 1973 foi três vezes mais do que a da Guerra dos Seis Dias em 1967. Mais de 2.500 israelenses perderam suas vidas. Mais de 8.000 foram feridos, e quase 300 foram capturados. Em 1973, quando exércitos estrangeiros invadiram a Terra de Israel, eles foram por fim parados e recuaram aqui nas Colinas de Golã. Quinze quilômetros a noroeste daqui está outra colina manchada de sangue que permanece como memorial para outra batalha histórica. A história desta, entretanto, tem um forte contraste com a de Tel Saki no Yom Kippur. Escondida em um profundo vale e cercada por despenhadeiros e cânions ao norte do Mar da Galileia, está uma alta e estreita linha de montanhas coberta por ruínas da geração dos apóstolos. Foi aqui, três anos antes da queda de Jerusalém no ano 70d.C. que rebeldes judeus fizeram uma corajosa porém frustrada resistência contra as forças romanas. O nome do local é “Gamla” GAMLA Geralmente considerada como a “Massada de Golã”. Em 1967, depois que Israel tomou controle das Colinas de Golã, eles escavaram Gamla. Enquanto desenterravam a história desta antiga cidade do primeiro século, fizeram algumas descobertas incríveis. Eles encontraram moedas com inscrições. Em um lado dizia “Libertação”. No outro lado dizia, “Santa Jerusalém”. Agora a implicação histórica, arqueológica aqui, são que os habitantes de Gamla criam, no primeiro século, na geração dos apóstolos, que a resistência deles aqui contra os exércitos invasores e ocupantes de Roma e das legiões árabes contratadas para fazer o ataque, eles criam que sua posição aqui nas Colinas de Golã, aqui em Gamla, era para guardar, libertar, epara proteção da eterna cidade de Jerusalém. Eu acredito que este testemunho histórico da geração da primeira vinda de Jesus carrega um significado profético para o que acontecerá aqui nas colinas de Golã na geração da segunda vinda de Jesus. Estas lindas montanhas serão novamente tomadas por exércitos estrangeiros hostis em direção à Santa Cidade, Jerusalém, e veremos uma valente, porém, fracassada resistência aqui nesta região montanhosa na tentativa de livrar ou proteger a Santa Jerusalém. Em 66d.C., Herodes Agripa II estabeleceu um cerco de sete meses em Gamla. No ano 67d.C., Vespasiano liderou 60.000 tropas numa campanha mortal e final contra a rebelião no norte. Como em Massada, o cerco de Gamla terminou com morticínio e suicídio em massa. Milhares de judeus foram mortos. FRONTEIRA ISRAEL-JORDÂNIA Estamos olhando para a Jordânia, e as Escrituras falam muito em Daniel 11 sobre Edom e Amã e o chefe dos filhos de Amã, onde haverá grande malignidade contra os judeus nestas terras, mas também existirão grandes amigos de Israel nestas terras. Uma coisa é falar sobre a profunda animosidade, o ódio sem fim, que Esaú, por assim dizer, tem contra Isaque. Mas há também outra implicação quanto a isso, outro nível desse mistério; não se trata só de uma história de animosidade. O assunto tratado em Isaías 16, as filhas de Moabe, que para nós traz à memória Rute, amigos de Israel que estarão de fato nessa região, que ajudarão Israel a fugir para lugares de esconderijo e refúgio durante a fuga para o deserto que vemos em apocalipse 12. ENTRE O RIO JORDÃO E JERICÓ É um conceito errado, crer que inicialmente todas as nações atacarão Israel. Sim, no final, haverá uma representação de todas as nações convergindo sobre Israel, no fim, mas nesse tempo o anticristo já terá destruído a Cidade Santa, o povo está em uma condição dizimada, devastada, e muitos estão fugindo e encontrando refúgio em lugares fora, nas regiões fora da terra de Israel. Apenas buscando sobrevivência, nem sequer presumindo levantar uma resistência bem sucedida. Vemos em passagens como Isaías 11, Isaías 27, que “os banidos, quando retornarem do Egito e Assíria”, “banidos” significa “exilados”, significa “expulsão”, significa “fuga”. Se existem judeus fugitivos que foram expulsos para nações vizinhas como Egito, Jordânia e Assíria, isso significa, que existem pessoas nestes lugares que estarão recebendo judeus em fuga para cuidar deles nos bastidores. JERICÓ Antes da Conquista de Canaã, Josué enviou espias a Jericó. Eles receberam refúgio de uma prostituta chamada Raabe. Quando o rei soube disso, ele exigiu que ela os entregasse pra que eles fossem mortos. Em um ato de grande coragem, ela conspirou a favor dos judeus, desafiou o seu rei e se tornou um oráculo profético concernente à eleição do Senhor sobre o povo e a terra de Israel. Ela, como a Bulgária, são a imagem de indivíduos e nações que desafiarão poderes da Terra e dos ares para abrigar e preservar a vida de judeus durante o tempo da futura e final angustia de Jacó. “... foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários” Tiago 2:25 Se esperamos um tempo de angústia para Jacó, que é a tribulação, que é algo que encontramos no livro de Daniel, de que será uma tribulação como nunca houve na Terra e que envolve uma eventual perseguição de judeus e dispersão do povo judeu entre as nações, então haverá uma expectativa de uma Igreja ciente do que está acontecendo, ao contrário de qualquer pessoa no mundo, acolherão o povo escolhido, trazendo a eles o Messias que eles por muito tempo rejeitaram. Precisa ser uma mensagem de esperança, os santos que estiverem vivos naquela época deverão se posicionar a favor da nação e oferecer essa esperança a esperança do Messias. Ele veio, viveu, morreu, abraçou a cruz. Ele subiu ao céu; a redenção, futura foi gravada em pedra; está garantida; está consumada. Mas chegará o tempo em que Sião estará de fato em trabalho de parto, sofrendo as dores de parto. E então a redenção final para a qual Jesus veio, pela qual Yeshua veio e sofreu, a redenção que foi comprada, será realidade, e o conhecimento de Deus emanará de Sião e cobrirá a Terra como as águas no presente cobrem o mar. JERUSALÉM Esperamos o tempo em que até Israel deixará sua autoconfiança, sua presunção, a confiança natural em si mesmos. Este será um milagre como o de Sara sendo visitada e dando à luz Isaque; será um milagre como o nascimento virginal do Filho de Deus; é uma nação sendo nascida em um dia, uma nação que chegou ao fim de suas forças. Deus está usando o assunto de Jerusalém, uma taça de tremor, para juntar e chamar a atenção de todas as nações, para conclamá-los, para pleitear com eles, por justiça e pelo do Reino de Deus vindo para a Terra. Deus considera necessário que a Igreja seja amadurecida ao participar com Jacó no tempo de sua futura tribulação e Deus julga necessário que Jacó chegue ao conhecimento d’Aquele a quem crucificaram, de forma ampla, mas não exclusiva, através de um encontro com O Crucificado em Seu povo e através de Seu povo. A Igreja é o condutor da revelação da sabedoria de Deus na crucificação no final da era e é para isso que Deus está nos chamando. É para ser uma Igreja sofredora, semelhante ao Messias da mesma forma se sacrificar para que a salvação possa ser trazida a judeus e gentios. Será um tempo de se endireitar e um tempo de se esvaziar de todo o resíduo de confiança na carne que começará a preparar a Igreja para um testemunho final de mártires, tanto para Israel quanto para as nações durante este tempo sem precedentes de prolífico cumprimento das profecias. Não é uma Igreja que é levada embora, mas uma Igreja que esta salvando e sendo salva durante o tempo da tribulação. A Igreja tem que estar lá com os que estão sofrendo, deve permanecer como testemunha, como mártir. FLOSSENBÜRG, ALEMANHA - ABRIL DE 1945 Nos restou apenas um caminho estreito, um caminho geralmente difícil de ser encontrado, de viver todos os dias como se fosse nosso último, com fé e responsabilidade vivendo como se um futuro esplêndido estivesse diante de nós. Nossa alegria está escondida no sofrimento, nossa vida na morte. Mas através de tudo isso somos sustentados em uma maravilhosa comunhão que nos carrega. Para tudo isso Deus em Jesus nos tem dado seu Sim e seu Amém, e este e o chão firme em que permanecemos. Nos anos entre as duas Guerras Mundiais, um pastor europeu estabeleceu uma comunidade onde ele e seus colegas poderiam discipular jovens líderes. Eles viviam e trabalhavam juntos no norte da Alemanha, longe da loucura de Berlin, ainda debaixo da crescente sombra do Terceiro Reich de Hitler. Enquanto foi possível, a Igreja Confessional fez seminários subterrâneos, tentando desesperadamente manter uma linha aprumada de ortodoxia bíblica. Eles testemunharam aos filhos da história que nem todo pai abandonou a doutrina e o discipulado por graça barata e nacionalismo distorcido. Os anos calmos da década de 20 e os gramados bem cuidados da década de 30 foram traídos pela exposição das mais sombrias capacidades do homem na década de 40. O Holocausto foi um pesadelo impensável, até que aconteceu. Enquanto os judeus europeus desapareciam e Hitler manchava o continente com genocídio, este líder apelou aos seus irmãos Luteranos, e disse: “Apenas aquele que clama a favor dos judeus deveria cantar cantos gregorianos”. Mas essa comunidade de discipulado teve uma vida curta; o pastor principal foi capturado e enforcado, uma ordem direta de Hitler em um dos campos de concentração. Seu corpo foi lançado numa vala comum três semanas antes do Fuherer colocar uma arma na própria boca, levando o Holocausto a um fim surpreendente. Este é o Legado de Dietrich Bonhoeffer A tribulação do passado confrontou os crentes na profana fusão de nacionalismo e discipulado. Muitos foram encontrados em falta. A tribulação futura no final desta era fará o mesmo. Isso desafiará tudo o que pensamos saber sobre o Sublime e Altíssimo que habita a eternidade. Isso desafiará nossas alianças pessoais como crentes, e corporativas como Igreja. Isso desafiará tudo o que pensamos ter por direito e nos pressionará a opor à orquestrante mão do Soberano, ou alinhar nossos corações e decisões com Seus planos e propósitos,. Ainda que isso signifique morrer ao lados dos filhos da Aliança, esquecido em uma vala comum cheia de corpos sem identificação. A tribulação de Jacó não é apenas um problema de Jacó. Ambos Bonhoeffer e a Bulgária tem um testemunho para nós: suas vozes clamam do passado para a Igreja do futuro. O testemunho de Bonhoeffer é muito parecido com o testemunho da Bulgária: não foi através de pureza doutrinária. Não foi através de sua perfeição ética que ele deu um testemunho fiel; de fato, foi apesar disso. E a Igreja dos últimos dias é chamada para dar um testemunho semelhante. A Igreja nas nações está quebrada, machucada e dividida, mas o tempo de tribulação irá nos levar a um padrão mais elevado. Depois que tudo que pode ser abalado for abalado, depois que toda mentira e pensamento fraudulento for exposto, depois que todo tirano for colocado abaixo, todo joelho se dobrará, e toda língua confessará que aquele homem da Galileia é SENHOR e o Filho do Homem estabelecerá o seu trono no seu santo monte em Sião. Dias sombrios e angustiantes estão adiante de nós, mas não estamos sem esperança. O Rei está vindo.

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Parnamirim:

Eva Maldonado, Orleans: Orange County Community College. Petrolina: Monroe College; 2009.

Eric Carr, St. Lawrence. Ponta Grossa: Adelphi University; 2012.

Keira Crossman, W 211th Street zip 10034. Cambé: Cazenovia; 2011.

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