Conservative Judaism - Oi! Aqui Marcelo da Escola de Roteiro Criador do Guia Prático do Roteirista. E hoje eu quero falar sobre um elemento crucial na hora de você desenvolver uma narrativa. E você vai perceber que esse elemento, ele pode ser colocado em prática em outras nuances, na música, no cinema propriamente dito, no comercial, na publicidade... Mas também num email, num texto jornalístico, num texto literário. Então olha só, vamos supor que a nossa narrativa se concentra nessa linha ó. Como já é tradicional. Aqui a gente tem o início de um filme e aqui a gente tem o final. Aqui tá a nossa narrativa. Veja bem: quando a gente for escrever, quando a gente for determinar o que vem antes, e o que vem depois, e o que vem depois, o que vem na sequência, uma maneira de você amarrar o público, de amarrar os leitores, de amarrar o expectador, de amarrar a platéia é você trabalhar com altos e baixos. Então ao invés de se enxergar sua história assim de uma maneira linear, você vai começar a perceber que as histórias, e as melhores histórias, funcionam dessa forma é dessa maneira. Aqui você tem uma guia que diz o seguinte: você tem uma sequência positiva, logo em seguida você tem uma sequência negativa. E ai quando você tem uma sequência negativa, logo você tem uma sequência positiva novamente e aí logo em seguida você tem uma sequência negativa. Altos e baixos o tempo inteiro. Se você assistir uma sitcon O Friends, Two and a Half Man, Sex and the City também você vai perceber o tempo inteiro. Porque na comédia? Porque na comédia isso se exalta. Mas isso é comum em qualquer estrutura narrativa que funcione você vai ter indícios fortes de alto e baixos. Tem a exceção Marcelo? Tem! Tem uma exceção básica que é quando tem uma coisa negativa acontecendo na sua história e ela pode simplesmente virar um negativo duplo. O que significa um negativo duplo? Por exemplo, seu personagem ficar triste e aí ele desce mais. Ele entra em depressão, por exemplo, e ai você tem um negativo duplo. É como se fosse duplamente negativo. Como se fosse mais pesado aquilo. Mas não é legal e não vai funcionar se você manter essa linha cada vez mais baixa. O interessante sim é que você implemente a sua história dessa maneira: negativo, positivo, negativo, positivo, negativo, positivo. Sempre trocando. Não dá para você ter uma sequência muito grande de positivo porque o público vai dizer: "Opa, tem alguma coisa errada aí." Porque o negativo nada mais é do que grandes conflitos. E aí quando você tiver uma sequência muito grande de negativos você vai dizer assim, o público vai dizer: Opa, mas tem alguma coisa errada ai." Então sempre vai ter uma coisa errada, porque nada se mantém totalmente no positivo, que não possa ter um negativo E nada se mantem totalmente no negativo que não possa ter um vislumbre de positivo Então é importantíssimo que você trabalhe o tempo inteiro com positivo, negativo, positivo, negativo. E assim você vai encaminhando o público até o final. O que acontece no final? Uma dessas esferas ganha. Quando você chega num climax de uma história, aqui no fim, você tem um ponto onde a sua história vai ficar sempre positiva ou negativa. No final das contas você vai exaltar ou a sua história muito positiva e termina no final feliz. Ou ela é muito negativa e termina no final triste. Lógico que essas palavras você pode moldar. Não precisa ser feliz, pode ser positivo, pode ser alegre, pode ser sei lá, nostálgico. Ou pode ser negativo, pode ser triste, pode ser depressivo, pode ser solitário. Você vai brincar um pouco com essas escolhas. Mas no final das contas quando chega no climax uma dessas histórias ganha. Um desses pontos, positivos ou negativos vencem, ta bom? Essa foi uma pequena dica que vale a pena você pensar toda vez que você for escrever qualquer coisa. Isso também funciona para a música, pro teatro, pra dança, pra dramaturgia no geral, mas também na hora de você escrever um texto jornalístico e publicitário que vai agarrar o público, vai segurar o público, porque isso aqui é uma representação simbólica do que é o nosso dia a dia, do que é o nosso cotidiano. Isso aqui faz parte de uma aula muito mais profunda lógico, do meu curso online que é o Guia Prático do Roteirista. Se você tem a intenção de aprender como tirar uma ideia da cabeça e fazer isso funcionar cada vez mais, eu escrevi um ebook chamado Sete Passos para Criar uma História. Eu e outro roteirista que é o Tom Freitas Aqui na descrição desse vídeo vai ter um link pra você baixar esse ebook gratuitamente e entender como se compõem uma história, desde a tirada dela daqui, até colocando essa ideia propriamente dita do papel. Tá bom? A gente encontra na próxima dica. Fui!.
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Adrienne Morales, Tioga. Porto Seguro: Corning Community College; 2017.
Kathy Vasquez, 104th Street, West zip 10025. Itatiba: The Queens Center; 2005.