The New School, Lower Manhattan - Neste vídeo eu vou falar um pouco mais sobre como ganhar mais dinheiro e viver da internet. Na verdade eu não vou falar, eu vou ouvir, porque eu acabei de sair de uma entrevista fantástica com o Edu Giansante, que, se você não conhece, é o fundador da "e-Dublin", maior portal sobre intercâmbio na Irlanda, do Brasil. Ele começou esse portal como um hobby e foi tomando um tamanho cada vez maior até se tornar o seu principal negócio. Hoje ele vive desse site e compartilhou muitas dicas fantásticas de empreendedorismo, de como se tornar funcionário mais valioso e enfim, de muito do que tangencia a nossa relação com o dinheiro, especialmente focado na parte de ganhar mais dinheiro, que é uma das chaves para você construir um patrimônio robusto e tem uma vida financeira muito mais tranquila. Se isso parece interessante para você, então já peço para que você se inscreva no canal, se você não é inscrito, clique no "like" nesse vídeo, clique no "sininho" depois de se inscrever, para ser notificado a cada vídeo novo. E também te convido para conhecer o e-Dublin, esse projeto fantástico do Edu, que é um sucesso e impacta positivamente a vida de milhares, talvez milhões de pessoas e daí você pode ver certinho lá tudo o que o Edu comenta na prática. Aliás, por acaso, ele também me entrevistou e hoje mesmo está saindo a minha entrevista no canal dele, vale a pena acompanhar, porque eu falo sobre planejamento financeiro para realizar viagens, beleza? Então por hoje é isso, vou sair daqui e entrar na entrevista com o Edu. Faça bom proveito. Tchau, tchau! Então vamos lá. Vamos conversar aqui com o Edu, começando aí Edu, te agradecendo muito por esse teu tempo, por essa disponibilidade em contar um pouco mais da tua trajetória aqui, para o pessoal do Clube do Valor, tenho certeza vai ser uma conversa muito positiva para todos. Se você quiser começar explicando, basicamente, quem você é e o que você faz, o que é o e-Dublin, há quanto tempo existe e aí por diante, seria um jeito bem legal de começar! Legal, legal! Obrigado, Ramiro, pelo convite. Bom, para quem não me conhece meu nome é Edu Giansante, eu moro aqui na Irlanda já tem 11 anos e desde que eu cheguei aqui eu comecei um blog, que hoje cresceu, é um canal, que chama e-Dublin, que, basicamente, o e-Dublin foi essa ideia de pegar informações e experiências das coisas que estava vivendo aqui, transformar isso em, inicialmente, um diário de coisas que possam se tornar dicas para vocês, mas como cresceu muito a gente viu que muita gente tinha necessidades diferentes, experiências diferentes e a gente começou a agregar muito com esse conteúdo, então virou um meio que uma comunidade mesmo de várias experiências, de vários tipos de perfis, de pessoas, que estão, viajando que tem um sonho de morar fora e que hoje moram aqui na Irlanda. E aí conforme as coisas foram crescendo, também conseguiu entrar em um trabalho bacana aqui, trabalhei por muito tempo e muitas empresas multinacionais e comecei a falar um pouco sobre carreira no exterior, como é que é trabalhar aqui, porque muita gente vem para não só estuda, às vezes a pessoa quer trabalhar, quer, às vezes... está cansada do Brasil por algum motivo e quer vir para cá, então isso tudo começou a se tornar a informação que a gente falou, "pô, isso é uma coisa que eu posso ajudar, é uma coisa que eu posso fazer parte, é a minha vida hoje. Depois de tanto tempo aqui, eu não sou mais um estudante na Irlanda, eu passei a ser uma pessoa que tem família, vivo aqui, tenho as coisas do dia a dia que eu faço aqui, então, foi o que eu comecei a fazer e foi assim que o e-Dublin começou a se tornar hoje uma referência para a galera que pensa em morar fora, em vir morar na Irlanda, então foi esse o começo do e-Dublin, esse é o Edu que vocês conhecem. Muito bom, muito bom! Bacana, Edu, a tua apresentação e me diz uma coisa: o projeto ele começou como hobby e depois se tornou um negócio. Tem como contar como foi essa transição quando é que você encher o gol estava tomando uma proporção grande e como é que foi essa fase para ti? Sim, sim. Aliás, muito boa a pergunta muita gente acha que a gente tem aquela... é um pico, é uma coisa que acontece de repente. E não é! Na verdade eu cheguei aqui, se vocês pensarem, em 2008, o Facebook, por exemplo, tinha 200 mil usuários no Brasil e hoje tem 80 milhões, então você vê como era a diferença de mídias que a gente tinha acesso naquela época. Não tinha o YouTube com o Youtuber fazendo vídeo, isso que você está vendo aqui não existia em 2008, não tinham Instagram, nem as pessoas no instagram e tal. Então eu não tinha acesso à informação. Básica eu comecei, literalmente, porque eu achei que ia ser interessante eu transformar informações do dia a dia que eu tinha aqui em dicas para as pessoas que pensavam em vir para cá. Então foi bem informal mesmo, era a perspectiva do Edu sobre as coisas da Irlanda e foi, esse momento foi durando um, dois anos, até, mais ou menos, no segundo ano, ou no terceiro ano, mais ou menos, que eu já tinha o canal, algumas empresas se interessaram e falaram: "pô, você não quer falar da nossa empresa? a gente te paga". E eu falei: "nossa, 'tá' bom 'né', vamos lá". E você começa a perceber uma possibilidade de, às vezes, você monetizar e, de novo, hoje em dia é muito comum você ver isso, mas naquela que não era tão comum uma empresa trabalhar com uma pessoa física, digamos, então eu não sabia nem o que fazer, como lidar, como eu cobro, faço uma nota fiscal, não faço, enfim, estava, aprendendo isso. Até que chegou um ponto em que eu falei: "eu preciso me formalizar um pouco mais, profissionalizar um pouco mais". E foi lá pelo terceiro ano ou quarto ano, mais ou menos, que as coisas começaram a se tornar um pouco mais profissionais, assim, de ter um... sabe, emissão de nota, de ter empresa aberta, de poder prestar conta para um cliente, de ter um relatório e aí que eu comecei a ver que isso era um mercado, que tinha um pouco a possibilidade. Então, foi mais ou menos, uns dois três anos aí de "investimento", digamos, de eu ir lá criar conteúdo, sem ganhar nada em troca disso, no máximo um obrigado, para começar a ter alguns clientes que se interessavam em anunciar, mas, claro, até chegar a um ponto que isso pague as contas, são vários anos, foram vários anos para frente que as coisas começaram a chegar no ponto de "hoje eu posso tirar dinheiro". A princípio foi meio que "pagar as contas", então, foi meio que esse começo, foram... foi bem gradual, não foi uma coisa que aconteceu de repente, da noite para o dia e como muita gente acha que acontece. Ah, muito legal. É uma coisa que eu sempre falo aqui sobre planejamento financeiro, muitas pessoas querem saber onde investir, o que fazer com o dinheiro, etc., mas não conseguem poupar consistentemente todos os meses. Às vezes, consegue muito pouco. Aquela coisa do "corte o cafézinho, invista R$ 50,00 por mês e daqui a 70 anos vai ter um patrimônio grande. Eu bato muito na tecla de que, "olha, um dos pontos chave de um bom plano financeiro é você conseguir ganhar mais dinheiro". E como é que a gente faz isso? Agregando bastante valor bastante pessoas. E aí pode ser uma conta em que tu agrega muito valor, há poucas pessoas ou muitas pessoas com pouco valor, às vezes até dou o exemplo da caneta BIC, um pequeno valor, facilita muito, estou até com uma aqui na minha frente agora, e vende bilhões de unidades por ano. Então, consegue ganhar bastante dinheiro. E eu queria entender, primeiro, nessa tua trajetória corporativa, ficou muitos anos até recentemente trabalhando em empresas na Irlanda, quais dicas você poderia para aquela pessoa que é um funcionário de uma empresa privada, para conseguir ganhar mais dinheiro, crescer na empresa, se tornar um profissional mais valioso? Legal. Tem algumas dicas que eu acho que funcionam muito bem e, claro, não vou tentar ensinar todo mundo com um vídeo só, acho que tem muita coisa que vocês já criam aí no Clube do Valor que vale muito a pena o pessoal ficar de olho, acompanhar, porque é uma coisa que é um conhecimento que você vai agregando, não é uma coisa que você aprende uma vez só. Para mim, uma das coisas principais foi, como eu falei, como eu comecei o canal e com uma forma informal, eu sempre tive um trabalho paralelo, nunca foi só isso que eu fazia, sempre tive o meu trabalho que era o meu... pagava as minhas contas, das novas cinco. Só que, uma das coisas mais importantes que eu fiz desde o começo foi que eu nunca tirei um real desse dinheiro que gerava para o e-Dublin. Como eu tinha o meu salário, já do próprio trabalho, eu não precisava do dinheiro a mais do e-Dublin, porque eu não queria ter essa... eu não precisaria ter esse gasto a mais ou esse investimento a mais pra mim. Então eu comecei a reinvestir tudo que o e-Dublin gerava de dinheiro de volta no e-Dublin, no próprio negócio, e eu acho que as duas coisas mais importantes que você tem que fazer para você começar a crescer e começar a ver que as coisas tenham frutos a longo prazo é você investir: um em você e dois, no seu negócio, se você empreende. Então investir em você é você, às vezes, fazer um curso, às vezes, você aprender uma tecnologia nova, às vezes, aprender uma metodologia de trabalho, aprender, às vezes, alguma, alguma coisa que o mercado está tendo demanda, então, às vezes, pode ser uma técnica de trabalhar com operações, como trabalhar com projetos, gerenciamento de projetos, pode ser uma coisa com relação à educação financeira, por exemplo, então você sempre aprender, nunca vai ser demais, nunca vai aprender demais, "passei demais disso". Então isso é uma coisa que nunca vai acabar, é infinito, você sempre tem um conhecimento a mais para você tirar de algum lugar. Então investimento em você, acho que é a primeira coisa. Na sua empresa é basicamente você ser um investidor de sua própria empresa, você o "shak" da sua própria empresa, você voltar com voltar com o dinheiro que a empresa está girando, nela mesma. E foi o que eu comecei a fazer durante muitos anos, e mesmo tendo o trabalho que eu tinha, eu tinha meu salário e tal, mas eu investia parte do que o e-Dublin girava e até parte do meu salário, para o e-Dublin começar a crescer, para as coisas começarem a funcionar e fluir, porque é parte, se você acredita no seu trabalho, é parte que você está fazendo, do seu empreendedorismo, você pôr dinheiro ali. E eu acho que esse foi um ponto crucial para mim de planejamento. Primeira coisa que eu fiz foi ter isso. A segunda, coisa que eu acho que é importante que as pessoas às vezes esquecem, e, de novo, a minha realidade aqui na Irlanda hoje é um pouco diferente porque não tenho investimentos no Brasil, os meus investimentos são aqui e tal, mas acho que o fundamento é o mesmo, é você nunca ter uma fonte única de renda. Então eu tinha o meu trabalho, que é a minha fonte de renda principal, mas não a única, mas eu comecei a pensar em como tornar o e-Dublin a minha segunda fonte de renda. Então, começou o e-Dublin, saindo de 5% do que gerava de dinheiro tinha 95% que era meu salário, 5% era o que o e-Dublin gerava e que voltava para ele mesmo. Aí passou a ser 10%, depois 15%, de 20% e vai crescendo. Só que você, conforme vai crescendo, claro, que você tem que pensar assim: como que é hoje. Porque ela é uma empresa também, então não é só investir nela em termos de negócios, em sim, crescer a equipe, então contratar gente, delegar tarefas, porque você consegue fazer mais coisas, você consegue livrar seu tempo para fazer outras coisas que, às vezes, são mais, digamos, estratégicas e você deixa as coisas mais táticas, mais de implementação, para quem está ali na execução do negócio, está no dia a dia do trabalho, que, às vezes, você não tem esse tempo. Então também, eu como uma pessoa queria fazer tudo. Tomar conta de tudo, fazer financeiro, fazer a parte jurídica, fazer a parte de marketing, de vendas, não dá. Assim, se você quer fazer uma coisa muito bem, você vai ter que achar pessoas que são boas outras áreas para delegar pra elas e você virar meio que o "cérebro" de algumas coisas muito específicas. Então, foi uma das coisas que eu fiz também, foi começar a trabalhar com pessoas, trabalhar com, recrutando gente, delegando tarefas e aí, é um investimento que você faz, às vezes, um pouco mais alto, porque você passa a ter uma pessoa que depende desse dinheiro, depende de você para as coisas darem certo, mas, ao mesmo tempo, é você acreditar no seu negócio, fazer acontecer. Então foi também, parte do meu do meu planejamento, foi de como eu cresço isso a um nível que, assim, eu não precise ter que parar para pensar em tudo, então tenho tempo para poder investir em mim e nos meus cursos, nas minhas coisas, mas, ao mesmo tempo, a empresa continua crescendo, continua girando dinheiro e crescendo cada vez mais. Mesmo que, às vezes, você vai ter alguns momentos no vermelho, para isso serve esse planejamento que eu falei, esses 10%, 15%, 20%, são reservas aí que você começa a reinvestir e aí chega um momento que você consegue pensar assim, agora estou em um ponto que consigo transicionar, então consigo, por exemplo, ter o e-Dublin como minha fonte principal, e aí o meu trabalho "full time" deixa de ser meu trabalho principal, minha fonte principal e aí você consegue pensar em outras formas de investimento. Então foi assim, talvez eu me alonguei um pouco, mas é, foi a forma que eu encontrei de como girar, sabe, girar esse início de independência financeira e de ter mais uma fonte de renda, por exemplo. Muito bom, muito bom, Edu. E, legal que eu comecei a prestar atenção e vi aqui que você falou sobre visão de longo prazo. No início, reinvestir, saber que tinha que fazer o negócio pegar "tração" antes de poder confiar em uma decisão maior de viver dele. Segundo, a diversificação. Pensar em várias fontes de renda. E, terceira, a importância de cuidar de pessoas, de uma boa gestão de pessoas. Eu me identifiquei muito com o erro que você comentou de, "pô, quero fazer o marketing, vendas, comercial, entregas, etc". Aqui a gente viveu isso aqui no Clube do Valor. Por um bom tempo foi eu e o Bruno, meu sócio que aparece em alguns vídeos aqui, e mais uma ou duas pessoas, no máximo, e a gente fazia praticamente tudo. A gente acordava às cinco da manhã e dormia às dez da noite e a empresa patinava para crescer. Foi difícil. E aí eu encontrei e me lembro muito de um provérbio africano que diz que se você quiser ir rápido a algum lugar, vá sozinho, mas se quiser ir longe, vá acompanhado, vá com mais pessoas. Muito legal. E agora, se puder falar um pouco nessa transição na sua carreira agora, para quem não sabe o Edu, ele já saiu, ou está para sair, você pode me corrigir. Já saiu do seu emprego, agora ele vive exclusivamente do e-Dublin, dá para dizer que vive exclusivamente da internet. Se puder contar como é que foi essa transição, seria muito bacana, o pessoal vai te ouvir aí. Sim, sim. Aliás bom ponto porque eu trabalhei durante esses últimos quatro anos na "Dropbox". Dropbox é uma empresa que acho que muita gente conhece, não sei nem se é um jabá falar isso não, porque a empresa está lá nos Estados Unidos, eles nem investem muito no mercado brasileiro, mas é uma empresa que é um sonho de muita gente trabalhar nela, porque você tem lá comida, almoço, jantar, café da manhã, academia, tem tudo pago, os caras te dão dinheiro extra para comprar roupa para fazer academia, se precisar, assim, é absurdo. Tudo que tem lá é muito absurdo de qualidade de vida, digamos assim, de tudo que eles te oferecem: um salário muito bom, eles te dão ações da empresa, enfim, tudo que você poderia sonhar, nossa, incrível, é o melhor computador do mundo... Só que chega um momento em que você - e eu acredito que o Ramiro tenha passado por isso também - que você tem um trabalho, mas só que você tem seu próprio negócio, a paixão, a maneira com que você lida com as coisas até, com os problemas que você tem, é muito diferente, é muito, assim, você sabe que é seu aquilo, só que se você puser mais tempo, você investir mais, você puser mais energia, o retorno é seu é a gratificação é muito maior para você enquanto o empreendedor e você vê as pessoas utilizando o seu produto ou consumido seu conteúdo, então tem uma satisfação que vem que é muito difícil de explicar para gente... para quem não cria isso, para quem... Quem é empreendedor sabe, mas quem não tem um negócio próprio, vocês vão perceber isso quando vocês fazem alguma coisa, por exemplo, uma ação de caridade, ou você tem um filho, você faz uma coisa que seu filho aprecia, você sente essa, essa energia de uma forma muito diferente de você estar fazendo algo para os outros, em uma empresa; Então eu tinha isso já há muito tempo, começou a me cutucar e tal e o e-Dulin está crescendo, porque que não já largo tudo? E aí vem aquele ponto que eu conversei com Ramiro agora pouco, que foi dessa, de não ter uma fonte só de renda, você saber diversificar. Então o que eu fiz foi, como que eu, dentro do próprio e-Dublin consigo diversificar o meu portfólio para chegar em um ponto que, se eu largar hoje o Dropbox, largar o meu trabalho fixo, e eu não tenha um risco de caso, sei lá, o YouTube pare de funcionar e eu perco meu dinheiro, não tenha mais produto. Porque isso é uma coisa que as pessoas têm que se preocupar, que às vezes a gente esquece, mas a internet que a gente vê hoje, o Instagram, o YouTube, é produto dos outros. Isso a gente está criando conteúdo ali, mas, se eles decidirem mudar qualquer tipo de logística, de política, a gente está sujeito a essa mudança e isso aí vai afetar a gente de uma forma de outra. Então, eu tive que pensar em como eu ia começar a ampliar o portfólio do próprio e-Dublin para criar essa independência financeira e independência de plataforma também, independência da própria tecnologia que estava submisso, nesse caso eu que eu falei seria o YouTube. Então o que a gente começou a fazer? Eu pensei: "tem uma das coisas que eu gosto muito, que tinha feito uma vez só, que eram eventos. E eventos, o que é legal de evento é que você tem: um, a presença física com as pessoas, mas, dois, é uma fonte de renda completamente "offline", não depende só da internet. Lógico que a internet virou seu veículo de comunicação, de destruição dessa... do evento em si, do marketing do evento é "online", mas o evento em si acontece "offline" e as pessoas, a interação é "offline", você conversa com elas ali pessoalmente, então, a oportunidade ali era totalmente diferente, de você, às vezes, ter um patrocinador, um palestrante, você tem um estande de uma empresa, então é um negócio aqui que eu criei um pilar para isso. Um outro pilar que a gente criou foi um aplicativo "online". A gente tem um aplicativo do e-Dublin que hoje é gratuito, pode baixar para você descobrir quem chega na mesma data que você no intercâmbio, e está lá. Mas eu sei que isso é um investimento que, talvez daqui um ou dois anos possa ser uma plataforma de comunicação minha que não depende hoje de um Instagram, um YouTube, que eu possa monetizar no futuro, mas hoje está lá gratuito para vocês, é um investimento que a gente está fazendo. Aí a gente começou a fazer, por exemplo, também a questão de geração de "leads". Então hoje é uma outra fonte de renda do e-Dublin é você trabalhar com agências de intercâmbio e universidades aqui na Irlanda ou colégios para eles que, para pessoas que querem estudar na Irlanda poderem trabalhar com eles. Então eu fui criando essas... enfim, vários pilares, digamos, esses pilares, cada um trabalha independentemente, independente do outro. Eles não tem uma conexão tão direta, a não ser que todos são e-Dublin enquanto marca e, claro, a gente, um ajuda o outro em comunicação, mas, se amanhã o YouTube fecha, eu tenho os eventos, eu tenho o aplicativo. Se o aplicativo parar de funcionar, eu tenho os eventos, têm o Instagram, tem o YouTube, sabe. Eu... são vários tipos de clientes, são de perfis... é a diversificação do produto que você oferece, então o que é importante pensar é, se você hoje presta serviço para alguém, tem alguma coisa do que você faz, que você está prestando serviço que você consegue, talvez, criar uma, como se fosse uma nova linha de produtos dentro disso que você faz, então, às vezes, por exemplo, no Clube do Valor, eu imagino que vocês, às vezes, tem um cursos que é para um tipo de perfil, mas você pode ter um curso para um outro tipo de perfil, pode ter um vídeo para outro tipo de perfil, ou uma palestra que você pode fazer, enfim, você diversifica dentro do seu ramo de interesse, de conhecimento. E aí vem aquele primeiro ponto inicial que a gente falou, que é você investir em você enquanto conhecimento, você ganhar conhecimento, porque senão, você vai fazer uma palestra sobre o que se você não tiver conhecimento? Então foi assim que eu comecei a fazer o planejamento e efetivamente comecei a por mais em prática, durante o ano inteiro de 2018, para no final de 2018, efetivamente, pedir as contas, pedir a demissão e aí saber que com essa demissão eu sei que as coisas já estão fluindo, já estão encaminhadas e agora é só questão de continuar pondo energia em cada uma delas, enquanto e-Dublin. Então foi meio que esse meu plano de saída e não foi uma coisa de uma noite para outra, a ideia já estava na cabeça, mas o plano foi durante um ano inteiro de 2018, para conseguir sair uma forma confortável. Muito bom! Uma verdadeira aula, Edu. Muito obrigado. E embora já tenha dado uma série de excelentes sugestões, excelentes dicas, diretrizes para quem quer ganhar mais dinheiro, seja se tornando um empresário mais valioso, um funcionário mais valioso, seja empreendendo, vou tentar, não se vai ser uma saia justa, mas se você pudesse escolher uma dica para dar para si mesmo, para o Edu de anos atrás, quando estava começando e-Dublin, começando a viver na Irlanda, qual dica seria essa, para compartilhar com o pessoal mais jovem que nos segue aqui? Olha, excelente pergunta. É uma pergunta difícil, você fazer uma única escolha, mas tem duas coisas que... eu vou contar uma... não é uma história longa. Tem um livro que você já deve conhecer e nem é tão longo, se você não conhece é o "O Homem Mais Rico da Babilônia", eu acho que essa é a tradução, "The Richest Man in Babylon". E é um livro que acho que, de 1920, alguma coisa assim, é bem velho esse livro. Mas ele dá fundamentos tão simples, mas que fazem tanto sentido hoje, com quem pensa em investir em você enquanto pessoa, ou seja em dinheiro que, que, assim, dá para você aplicar para qualquer coisa do dia a dia. E isso é muito legal. As pessoas acham que é uma coisa nova, você trabalhar, como saber fazer o dinheiro, fazer juros compostos e tudo já existia desde sempre, desde que o capitalismo existe. E uma das dicas que eles dão que eu acho que é muito legal é você nunca gastar mais do que você ganha. Parece simples, mas é, de novo, eu ganhava mais dinheiro com o e-Dublin, eu nunca gastei esse dinheiro a mais que eu ganhava. Ele voltou para o e-Dublin, então você nunca gastar mais do que você ganha é um princípio básico para você nunca entrar no vermelho, para você... se você não está ganhando tão bem, você não vai poder gastar tanto, então, faz parte da sua vida, mas eu acho que se eu tivesse, sei lá, há 10 anos atrás vindo para cá, hoje, talvez, algumas coisas que talvez eu teria feito, um pouco antes de fazer esse meu planejamento, seria investimento em mim mesmo. Eu fiz uma graduação e tal, mas não foquei muito em inglês, eu cheguei aqui com um inglês muito ruim e talvez se tivesse inglês um pouco melhor já teria adiantado algumas coisas, então, assim, tudo vai depender do quanto você pode investir. Eu acho que hoje tem muita coisa acessível para você de graça na internet, o que é muito bom, que não tinha há dez ou onze anos atrás, então se você conseguir acessar este conteúdo, consome e fica por dentro do que está acontecendo, estuda inglês, estuda uma nova tecnologia, uma metodologia, uma coisa que você goste, se você é um "chef" de cozinha, estuda uma técnica nova de cozinhar, se você é um gerente projeto, uma nova tecnologia, uma nova metodologia de administração de projetos, se você mexe com investimento, uma nova forma de investir, aprende "home broker", aprende, aprende coisas que vão agregar para você, primeiramente, você fica bom naquilo, para depois tentar transferir esse conhecimento para alguém, seja gratuitamente ou através de uma coisa paga, mas se você não conseguir absorver o conteúdo primeiro, vai ser muito difícil de você depois passar para frente, então eu acho que é a dica é tentar aprender e absorver o máximo de informação. Seja curioso o máximo que você puder, porque isso vai te ajudar muito no futuro. Perfeito! Muito bom, Edu. Complementou bem a aula! Show de bola. Agora, se tu quiser, na realidade, antes disso, já citou "O Homem Mais Rico da Babilônia", que, aliás, foi um dos primeiros livros que eu li de negócios, eu li quando tinha 13 anos e foi um "mind blowing" assim, mas se puder a recomendar algum livro para a nossa audiência, para o pessoal aí ler e, depois, daí, pegar as palavras finais, explicar um pouco o que é o e-Dublin, te apresentar para a nossa audiência, que tenho certeza que, nesse mundo de pessoas, com certeza vão ter alguns interessados nessa possibilidade de viver fora, morar na Irlanda, então se puder aí se apresentar a falar onde encontrar o teu trabalho, onde acompanhar, porque quem chegou até aqui no vídeo quem está assistindo até agora viu que você é um cara diferenciado, com uma visão de mundo muito clara, muito boa e, com certeza, tem muita gente querendo te seguir aí. Legal! Obrigado, Ramiro. Obrigado pelos comentários aí. Livros, eu acho muito legal... eu tenho ouvido muito áudio book, então eu consumo muito conteúdo de livro em áudio, em vez de ler mesmo, e aí, claro, vai da opção de cada um e, em vez de, talvez, dar uma dica de livros de investimento financeiro, de educação pessoal, que eu acho que vocês já devem dar muitas dicas sobre isso, eu vou pegar uma um livro pouco diferente, mas que ele me deu um "insight" muito legal que, que tem tudo a ver com o que a gente está falando aqui, que é um livro do Eddie Izzard. Eddie Izzard, ele é um comediante de "UK", do Reino Unido e ele é, ele é um "transvestor", na verdade, assim que se fala. Ele é um cara, é um homem hétero que se veste como mulher e deve ter seus 60 anos de idade agora, mais ou menos, e ele fez um livro da biografia dele que se chama "Believe Me", "Acredite em Mim", que é a tradução do livro. E ele basicamente conta a história dele. É uma biografia narrada por ele mesmo, que é muito legal, porque ele tem aquele sotaque britânico, ele é sarcástico, é excelente. Se você conhece inglês, você não tem um inglês tão bom, pega o livro mesmo que a história é muito boa, mas acho que o grande ponto desse livro, o grande "insight" desse livro é que ele conta essa história dele de, você pensa isso há 40 anos atrás, um cara no Reino Unido, que é totalmente predominante católico e o cara que era, se vestir de mulher, tentado fazer comédia na rua, como que um cara desses ia ganhar vida, sabe? Como é que um cara desses, sabe, ter algum tipo de retorno ou que alguém ia acreditar nele. E ele fala justamente no ponto de ele ter acreditado nele mesmo. Ele fala: "eu acreditei em mim, no que eu poderia fazer e o que eu poderia fazer de diferença para esse mundo, de tipo, como eu conquistaria as coisas que eu tenho que conquistar". E aí esse foi, pra mim, o maior "insight". Porque, não é necessariamente o que os outros esperam de você, é o que você mesmo se espera de você, o que você acredita em você mesmo. E isso para mim é o mais importante. Se você não acredita no que você faz hoje, no que você tem potencial de fazer, quem mais, que outra pessoa vai acreditar em você, sabe? Então acho que esse é o maior "insight" desse livro, não tem a ver com educação financeira, mas tem muito a ver com talvez você enquanto se "autoconfiar" e ter tem mais certeza das coisas que você é capaz de fazer. Então acho que essa é a minha dica de livro, "Believe Me", Eddie Izzard, se você puder ouvir inglês vai ser bem legal, se não puder pega o livro mesmo, é produzido, deve ter no Brasil e é uma dica que eu daria em questão de livro. Para quem quiser me encontrar e encontrar as coisas do e-Dublin, como já falei, a gente está fazendo tudo sobre a Irlanda, tudo que acontece aqui, então o canal do YouTube é "e-Dublin TV". Se você entrar no Instagram é "@e-Dublin". Se você entrar no Facebook é e-Dublin Blog, se você procurar e-Dublin você vai achar gente em qualquer lugar, e no dia 16 de março, agora em São Paulo a gente vai estar aí também em um evento, então, estão convidados, todo mundo, pessoal do Clube do Valor, eu sei que o Ramiro não vai poder, eu convidei ele para poder participar também, mas se alguém da equipe também quiser, estão super convidados a participar. Vai ser legal porque vai ter palestra, vai ter música ao vivo, vai ter dança, vai ter um monte de coisas relacionada a Irlanda, até comida e bebida Irlandesa. Então, é uma experiência muito legal para quem pensa em morar fora, às vezes, conhecer gente que está pensando em morar fora também, trocar essa ideia, porque acho que outra coisa que é muito legal de você fazer é "networking", é conhecer pessoas da sua mesma área, que têm o mesmo objetivo que você. Então fica a dica para o pessoal, pode ir lá, me adicionar no LinkedIn também, Edu Giansante, estou aí aberto em todos os canais, beleza? E obrigado pela oportunidade também, mais uma vez, Ramiro. Está ótima, Edu. Eu que agradeço, foi uma verdadeira aula, muito bom, é uma grande satisfação conversar contigo e, com certeza, manter contato e quem sabe no futuro retomar uma "parte três" dessa nossa conversa. A "parte um" está la no e-Dublin. A gente estava gravando agora há pouco, informações sobre planejamento financeiro para viagens. Depois acessa o canal e-Dublin e dá uma conferida. Muito legal! Valeu. Obrigado pelo convite mais uma vez. Obrigado pessoal do Clube do Valor. Um grande abraço. Valeu. Um abraço. Tchau, tchau!.
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Maria Hendrix, Erie: St. Francis College. Ubá: Hobart and William Smith Colleges, Geneva; 2016.
Gertrude Hopkins, Lewis. Tocantins: Gramercy Park; 2014.
Margaret Riggs, E 34th Street zip 10016. Leme: Christie's Education; 2010.