Eugene Lang College, School for Liberal Arts - Todo biorreator tem uma fase líquida e uma gasosa. E todo experimento começa como uma batelada para popular o reator. Um quimiostato é um cultivo em estado estacionário com líquido entrando e saindo continuamente. A alimentação é meio de cultura estéril. Este é o aparato de quimiostato mais simples possível: uma bomba para a alimentação e outra para o descarte. Controlamos o volume pelo nível de líquido usando uma vazão maior na bomba do descarte. Quando o líquido encosta no tubo de saída, o excesso é retirado rapidamente. Quando não encosta, a bomba puxa gás. Como também precisamos medir a vazão de entrada de líquido, colocamos mais uma entrada para o medidor de vazão. E para retirar amostras, podemos ou retirar uma alíquota ou coletar do descarte. A segunda maneira é demorada e por isso precisa ser feita no gelo, mas ela não perturba o quimiostato. Para cultivos de pequeno volume, esta é a única opção viável. Além disso precisamos controlar o pH e evitar a espumação. Então temos mais 3 soluções líquidas de entrada: base, ácido e antiespumante. Cada solução dessas tem a sua bombinha de alimentação. O pH e outras variáveis são medidos por sondas que mandam os dados para uma central de controle. E é essa central que ativa as bombinhas, manualmente ou automaticamente. No modo automático, a variável controlada forma um loop de controle. Por exemplo, o pH e as bombinhas de ácido e base, que alteram o próprio pH. Além do fluxo de líquidos pelo reator, temos fluxo de gases. Borbulhamos um gás de entrada e ele sai molhado. Para não estragar os analisadores de gás lá na frente, o gás passa por 2 condensadores: um primário, acoplado no próprio reator, e um secundário, que é um frasco com gelo. Tem que ficar trocando esse gelo. Por último, um sistema de aquisição de dados registra as medições online de 1 em 1 minuto. Depois de montar o biorreator, podemos inocular e começar o ensaio. Precisamos prever no mínimo 8 portas na dorna: 6 de líquido e 2 de gás. A entrada de gás tem que desembocar no fundo com um borbulhador na ponta. E a saída de líquido puxa a partir da superfície de líquido, então a altura da ponta desse tubo é o que define o volume do cultivo. A diferença do cultivo contínuo para o batelada alimentada é a saída de líquido. No batelada, ela não é contínua, pois só é usada durante a amostragem. Como agora não há controle de volume, podemos retirar amostras líquidas do fundo do reator e em pouco tempo, dispensando o gelo..
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Gina Atkinson, W 43rd Street zip 10036. Paranaguá: SUNY Empire State College (The Harry Van Arsdale Jr. Center for Labor Studies); 2017.