CUNY School of Professional Studies - Valeu, amigão! Estava sumido, hein? Bom, deixa eu continuar... Esse porquinho... vai para o lixo. O que é isso aqui? Ah, também vai para o lixo. Agora, o avião...Também para o lixo. (Caixa reage) Nossa, vocês estão aí... Desculpa! Só um pouquinho... E aí, preparados para a história de hoje? (Caixa reage) Vamos começar? Então, para vocês: A história que mora nas coisas. Era uma vez... quatro amigos: Luciana, Julinho e Carolina... (Caixa reage) Ah, e Serginho! Eles foram convidados para passar as férias na chácara do vô Léo - o vô da Lu. O lugar era uma delícia. E, no primeiro dia, os amigos logo deitaram na grama ao lado de um riachinho. Serginho era o mais curioso e espevitado da turma e, impaciente, quis fazer algo diferente. Serginho – Pessoal, eu descobri uma trilha logo ali. Carolina – Ai, não, eu não quero! Julinho – Ah, tá bom aqui. Serginho – Ah, o que será que tem no final da trilha, hein? Luciana – Ih, tem uma casa velha, abandonada, sem valor nenhum. Serginho – Hum, gostei! E, Serginho foi pela trilha afora. Os amigos, que não gostaram nada, nada da ideia, ficaram por ali. E, Serginho, caminhou, caminhou, caminhou, até que encontrou a tal... Casinha! O lugar, de fato, estava velho e empoeirado. Lá dentro tinham alguns móveis e objetos deixados pela última pessoa que morou ali. E Serginho entrou. (Caixa reage) Ah, é! Logo, Serginho encontrou, em cima de uma mesa, um óculos muito antigo e empoeirado. E, curioso como ele só, não resistiu à tentação de experimentá-los. Naquele momento uma coisa fantástica aconteceu. Assim que ele olhou para alguns talheres sobre a mesa ele começou a ver imagens diante de seus olhos acompanhadas de uma voz misteriosa como seu fosse um... Filme! E foi, mais ou menos assim: "Os talheres - até 900 anos atrás as pessoas comiam com as mãos. As primeiras facas eram feitas de pedras e, depois, de ferro e bronze.” Passado o susto, Serginho tirou os óculos. Serginho – Nossa, os óculos são mágicos! Eu preciso contar para a minha turma. E Serginho correu contar para os amigos. É claro que eles acharam que era uma brincadeira. Mas, como Serginho não mentia nunca, decidiram que valeria a pena conferir. E quando chegaram lá, Luciana foi a primeira que encontrou um pente muito antigo e quis fazer a experiência dos óculos. Imediatamente imagens passaram diante dos olhos acompanhadas da voz misteriosa. “Os primeiros pentes foram criados por civilizações muito antigas.” Luciana – Nossa, é verdade! Os óculos são mágicos. Todos os amigos quiseram fazer a experiência dos óculos e puderam conhecer a história de cada objeto. Por exemplo, da cama, do guarda-chuva... Ah e muitos outros objetos. (Caixa reage) Ah, sim! Foi daí que Serginho teve uma ideia mirabolante. Serginho – Tive uma ideia! Nós poderíamos transformar a casinha em um museu. Daí, com a ajuda dos óculos, poderíamos escrever a história de cada objeto e colocar ao lado de cada um deles. Luciana – Tá bom mas, antes, precisamos conversar com vovô Léo e descobrir quem é o dono da casinha, né? Os amigos correram contar tudo para o vovô Léo que achou tudo muito curioso, principalmente a história dos óculos mágicos. Serginho – Vovô Léo, vovô Leo! Mas, e aí, hein, quem é o dono daquela casinha? Vovô – Oh, eu ouvi dizer que pertencia a um professor muito inteligente que passava os dias lendo um livro atrás do outro. Carolina – Nossa, mas o que aconteceu depois? Vovô – Bom, depois que ele se aposentou ele doou a casinha para a prefeitura, pois ele tinha um sonho de transformá-la num museu interativo. Serginho – Museu interativo?! Tão vendo, tão vendo, tão vendo? Que legal! Vovô – Mas tem um problema. Serginho – Problema? Vovô – A vizinhança está dizendo que a prefeitura prefere demolir a casinha. Serginho – Demolir? Destrui-la para sempre? Ai, não! As crianças, mal sabiam que logo, logo a casinha ia ser interditada. Serginho – Ai, e agora? Adeus museu. Adeus óculos mágicos. E os dias foram passando, chatos! Mas até que um dia, o vovô Leo apareceu assim, todo misterioso: Vovô – Crianças, me acompanhem pela trilha até a casinha do professor. Rápido e em silêncio. (Caixa reage) Que estranho, né? Bom, no meio do caminho os amigos não falaram nada, nadica de nada. E quando chegaram lá, não acreditaram no que estavam vendo: a casinha estava totalmente... Tcharam! Reformada, novinha em folha! Vovô – (Risos). Quando eu soube da história dos óculos eu tive uma ideia e fui até a prefeitura... e contei toda a história para eles. E eles, adoraram! Inclusive decidiram transformar a casinha em um museu. As crianças pularam de contentamento! (Êee!) Vovô – Ah, mas vamos precisar muito dos óculos mágicos para fazer nossa exposição. E vovô revelou uma placa com o nome do museu... Museu da História que Mora nas Coisas. O museu foi um sucesso. As crianças da vizinhança foram visitar trazendo sempre um objeto para poder conhecer a sua história. (Caixa reage) Oi? Nossa! Como não pensei nisso antes? Cada coisa tem sua história. Quer saber, apesar de não servirem mais para mim, esses brinquedos vão ter muito mais valor para outras crianças. Ei, e você? Tem algum brinquedo para doar? Porque eu vou doar os meus! Quer dizer, menos esse aqui, porque esse... Esse tem história! (Vrrrrum!).
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