New York City College of Technology at MetroTech, Downtown Brooklyn - Uou! O que Será que temos aqui? João da água? (Caixa reage) Não, é claro que eu gostei. Eu adoro história de simplicidade. No entanto não vou enrolar muito não. Vou direto para a história. Porque ela me fez lembrar uma frase que meu tio-avô sempre dizia (caixa reage) era mais ou menos assim: - Meu sobrinho-neto, este copo com água pela metade, ele está meio cheio ou meio vazio? O que será que meu sobrinho-neto vê? Eis a questão... (Caixa reage) Entendeu? (Caixa Reage) Não? Ah, mas não tem problema. Depois eu te explico. Porque agora, para vocês, “João da Água”. Era uma vez...uma mulher. Seu nome: Maria. Maria tinha quatro filhos. Contem comigo: 1, 2, 3 e 4. O mais novo adorava um leite quantinho. O segundo gostava mesmo era de um copo de suco. Podia ser suco de qualquer fruta. O terceiro gostava de um cafezinho... Agora, o mais velho, era conhecido como João da Água. João tinha 19 anos e todo dia, bem cedinho, ele gostava de ir até o riacho pegar água para sua mãe. João fazia isso porque sua mãe precisava de água para cozinhar e também para cuidar de seus irmãos. E para isto ele carregava nos ombros uma armação de bambu com dois latões amarrados, um de cada lado. E João, por isso, era conhecido como: João da Água! Ele adorava o caminho que ia até o riacho. Ele dizia que ela tinha terra dos dois lados da estrada. João - (Cantando) Eu vou, eu vou....Buscar água agora eu vou, eu vou, eu vou... Chegando no riacho ele colocava água nos dois latões. E João voltava para casa irradiante. João – (Cantando) Eu vou, eu vou....Pra casa agora eu vou, parará tim bum, parará tim bum... Mas tinha um detalhe, um dos latões de João estava furado e ele derrubava água por todo o caminho. Alguns amigos até tentavam avisar João. Amigo 1 – Ei João, teu latão tá furado. Troca esse latão velho, menino! Outros amigos preferiam, na verdade, era rir da cara de João. Amigo 2 – Ô, João do latão, pingando assim você parece um bobão (risos), bo-bão! Mas João da Água calmo como sempre respondia: João – Não se preocupe, amigo, o meu latão está ótimo! (Caixa reage) É verdade, né? Por que João não trocava o seu latão furado? Só sei dizer que um belo dia os seus irmãos resolveram fazer uma surpresa para ele. Trocar por um latão novinho. E quando o dia amanheceu os seus irmãos resolveram se esconder para ver a cara de alegria de João. João – (Cantando) Eu vou, eu vou.... buscar água agora eu vou, eu vou... “Ara”, um latão novinho? Irmãos – Surpresaaaaa! Ah, então foram vocês, meus irmãozinhos. Obrigado pelo latão novo, mas vocês não sabem que eu gosto tanto do meu latão velho e furado, não sabem? Meus irmãozinhos, olhem por esta estrada, o caminho que eu faço todo dia de casa para o riacho do riacho para casa. Vocês conseguem ver alguma coisa diferente? Irmão 3 – Ah, eu vejo uma estrada... de terra, só. Irmão 2 – E eu vejo, ah, uma estrada... de terra...e bonita, só. Irmão 1 – E eu vejo uma estrada...de terra...ah, bonita...ah, e com algumas flores, só. João – Pois eu vejo uma estrada muito especial, uma estrada com flores de um lado só. Flores? Flores de um lado só. Mas é claro! João – Flores que eu rego todo dia com água do rio. Flores que eu rego com água que pinga do meu latão velho. O latão que eu tanto gosto (risos). E a partir daquele dia ninguém mais riu da cara de João. Seus irmãos saíram correndo pela vila, falar das flores de João e todo mundo ficou de boca aberta. E a partir desse dia João ganhou um novo apelido: de João das Flores! (Caixa reage) E agora, entendeu o que meu tio-avô falava? (Caixa reage) É, no começo eu também não entendia, mas ele fazia questão de sentar do meu lado e explicar: - Oh, meu sobrinho-neto, tudo na vida depende da forma com que a gente vê as coisas. É, de uma forma positiva ou negativa. Igualzinho a este copo com água pela metade, este latão você pode vê-lo velho e furado ou como uma bela oportunidade de semear um lindo jardim. A escolha é sempre sua. (Caixa reage) Entendeu (risos)? Legal, né? (Caixa reage) Só que essa história me deu uma sede de mudar o mundo. E eu vou aproveitar que o meu copo está meio cheio e fazer isso agora mesmo. Tim-Tim!.
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Senador Canedo:
Amy Nielsen, Nassau County: Elmira College. Apucarana: School of Industrial and Labor Relations; 2005.
Simon Fox, Franklin. Tubarão: Union College, Schenectady; 2009.
Vivien Sutton, W 146th Street zip 10039. Guarujá: Colgate University; 2019.