School of Social Work - Você pensa em escrever um livro e não sabe por onde começar? Você já ficou ali no computador, abriu o arquivo, viu aquela página em branco e aí... e agora? Já ficou pensando, fazendo listas, mas não sabendo como transportar isso para um texto realmente final e publicável? Já ficou assim, na dúvida "para que lado levo? O que que eu faço? Quantos personagens eu preciso ter? Como eu conto a vida do meu avô? Você já ficou ali se corroendo? Eu sou a Laura Bacellar, trabalho com livros desde a década de 1980 e já acompanhei muitos autores que passaram por isso. Eles passaram da dúvida para o texto, para a edição, para o livro publicado. Eu conheci uma jornalista que queria escrever um livro e ela já sabia escrever, tinha boas ideias, tinha um bom texto, mas ela se paralisava porque se julgava comparando-se com grandes autores, como por exemplo Graciliano Ramos, então ela queria que o primeiro texto dela fosse igual ao do Graciliano Ramos. Nada contra procurar ler um autor que você goste, que você admire, mas fazer essa comparação logo de início paralisa. Foi o que eu disse a ela: falei "querida, vamos tirar esse filtro, vamos tirar essa comparação, vamos soltar um pouquinho, deixar a criatividade fluir, ver o que acontece?" A gente fez algumas experiências... ao se soltar um pouquinho, ela foi achando o caminho e conseguiu escrever e não saiu nem parecido com o Graciliano Ramos, mas saiu uma obra muito decente que foi no caso dela de não ficção, ela fez uma reportagem muito interessante sobre mulheres no interior do Pará e foi um trabalho muito legal. Ela se soltando e ela tirando aquela trava de esperar o máximo do super, saiu e ela conseguiu fazer um livro que depois foi publicado e deu bastante certo. Ela ficou bem feliz. Um outro escritor que eu acompanhei, o Paulo, ele tinha a cabeça muito parecida com a de muitos escritores, que as ideias fervilham em uma história, as mil coisas... Mas ele ficava na dúvida com coisas relativamente simples, como por exemplo: de que tamanho eu faço o capítulo? Quantos personagens eu preciso colocar na história? Qual o tamanho da história? Será que eu posso fazer a abertura, a menina contando e lá no meio do livro eu posso virar e botar o meu protagonista contando? Ele ficava assim, na dúvida de para que lado levar e tal... Eu falei: calma, calma, vamos respirar fundo, é ótimo quando as ideias fervilham, é ótimo quando a gente até tomado pelos personagens e é legal escrever ficção desse jeito, mas é assim: não dá muito certo você achar que vai poder encaixar todas essas fervilhações num modelo. Não dá muito certo imaginar que a ficção precise ter quarenta capítulos de sete páginas cada... não é esse o caminho. A ficção é muito mais elástica e eu ajudei ele a entender isso, que ele poderia achar o formato de ficção que mais se encaixava com a história que ele queria contar. Quando ele entendeu que podia fazer isso, que tinha várias alternativas e ele foi atrás das várias alternativas, ele foi percebendo as possibilidades da ficção, foi tudo fácil para ele, porque ele estava ali na dúvida: posso isso, não posso aquilo, ele percebeu o que que dá para fazer, o que que em cada gênero as pessoas mais praticam e ele pode montar a obra dele com mais tranquilidade, sem ficar parando a cada momento por essas dúvidas. Foi bem interessante o processo dele, também conseguiu chegar no final. Eu acho muito legal quando a pessoa, com a informação que a gente dá, a pessoa passa aquele momento de paralisia, ela passa aquela hora de dúvida tão cruel que ela não sabe para que lado vai. E é isso que eu gosto de ver e é por isso que eu quis ajudar dessa forma, dando essas dicas. Para sair disso: sair do parado para andar, sair do "não sei, e agora?" Agora vai por aqui. Pode ser que por aqui dê muito certo. Tem gente que pensa também que para escrever, basta sentar e escrever. Sim e não, tá? Eu já acompanhei bastante gente e posso dizer assim: é verdade que escrever é um processo que você precisa sentar e fazer, mas se você não tiver algumas ideias, alguns cheiros, alguns rumos de como seguir, muito provavelmente o que você vai escrever não vai estar apropriado para consumo do público. Pode até estar apropriado para seu próprio consumo, ser uma obra para você, mas para o público é provável que não. Porque a escrita tem os seus caminhos, ela tem as suas convenções, ela tem os seus charmes e você entrar em contato com essas, digamos, as regras do jogo, aquilo que está acontecendo, facilita a você escrever algo que saia do seu computador e vá para as páginas impressas e vá ser lido por alguém. Eu montei esse curso com dicas práticas, dicas que eu sinto que funcionam, dicas que eu vi funcionarem com muitos autores e autoras e eu ofereço também alguns bônus. Um dele é uma página secreta no Facebook para que autores possam conversar e então é possível tirar dúvidas direto comigo e é possível, inclusive, conversar com outros autores para ver o que é que eles estão fazendo e como é que eles estão resolvendo a sua vida e se tornando escritores. Um outro bônus que eu imaginei foi um material para você checar, para você se fazer perguntas e se nortear na sua escrita. Então é, além das dicas, faladas, tem um material de umas quarenta e tantas páginas para ajudar você a resolver seus problemas conforme for escrevendo. Espero que isso tudo seja bastante útil, porque o interessante é sair e fazer. Clique aqui e adquira esse curso para tirar você dessa vontade e fazer você realizar o seu sonho de escrever o seu livro!.
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Maranguape:
Gina Shaw, Steuben County: Steinhardt School of Culture, Education, and Human Development. Tangará da Serra: Cornell Tech, Manhattan; 2017.
Natalie Clarke, Putnam. São Carlos: The College at Old Westbury; 2015.
Audrey Hoffman, W 117th Street zip 10026. Itabuna: Elmira College; 2019.