Exame Psicotecnico Nao Pode Reprovar Em Concurso

Long Island University, C.W. Post Campus - Gente, hoje eu vou atingir meu grau de incompetência aqui nessa entrevista. O assunto sobre o qual eu vou falar, interessadíssima aliás, é uma novidade absoluta pra mim, eu não entendo e eu trouxe a melhor professora pra explicar. O que deu-se nesse universo virtual em que estamos agora, você aí e eu aqui, o mais novo esporte que encanta multidões, distribui prêmios milionários, lota estádios e, mais uma vez, discrimina mulheres. Que coisa não? Eu tô falando do e-sports que é o fenômeno da Internet mundial, uma ascensão, que já conta com setenta e um milhões de espectadores e só em 2013, pra se ter uma ideia, distribuiu vinte e cinco milhões de dólares. A minha entrevistada é uma e-gamer campeã, Cláudia Santini, conhecida por Santinha. ♫ Santininha, vamos começar por você, como é que você chegou aí? Você tem vinte e oito anos e você é Catarina, é assim, você mesma diz, nasceu em Santa Catarina. Me conta um pouco de você. Os jogos começaram muito antes de estourar na Internet, eles começaram na época de Lan Houses, não sei, quinze, dezesseis, dezessete anos atrás, meu irmão jogava e eu me interessei por aquilo. Eu tinha doze anos de idade. Mas jogava o quê? Counter Strike. Eu entrava escondida no quarto dele... Não só do seu irmão, você devia se esconder, mas dos seus pais também... É dos meus pais também, mas entrava escondida, usava o computador dele e com o tempo ele viu que aquilo me interessava e falou "quer saber? vou te levar pra uma Lan House pra testar como é que você vai jogar" E comecei a jogar com meninas, online, com meninos e comecei a jogar. Assim que iniciei no jogo, assim que comecei. Não a parte profissional. Bom, mas isso tirou quanto da sua vida social, por exemplo? Tudo! É um trabalho bastante doméstico ou, no máximo, você sai, ía, a Lan House mais próxima... Vou ser sincera, eu tinha muitos amigos na escola e isso deu uma peneirada muito absurda, por que você acaba se prendendo a isso, você não sai. Você não tá usando o verbo, você acaba se viciando, não é isso? É, é um vício que se você souber balancear, ele não se torna um vício que você acaba perdendo tudo Não prejudica tanto. Prejudicou nas amizades com certeza, prejudicou em várias coisas... Mas te deu um namorado. Me deu um namorado. Você conheceu seu namorado online ou num campeonato? Campeonato porque tem campeonato online e tem campeonato ao vivo... Presencial, exato. Conheci ele num presencial, na época eu fui assistir os meninos jogarem e encontrei ele lá, acabei conhecendo ele nesse campeonato e a gente foi se envolver, em 2009 eu o conheci, e fui começar a namorar com ele em 2013, então, foi muito tempo depois. Mas assim, no mundo que a gente convive é super normal, você tá no meio, você convive com as pessoas, não é que você não tenha vida social mas é que sua vida social é mais bloqueada por que você acaba jogando mais, acaba ficando em casa, você tem outras prioridades ali em vez de sair. Você já foi campeã, ou é campeã, não sei, um título você tem pra sempre... Tenho, tenho vários, principalmente campeonatos online no Brasil, quando a gente iniciou nosso time, era o primeiro time feminino de Global Offensive, então a gente acabou ganhando tudo por muito tempo aqui no Brasil. Depois eu larguei tudo, fui embora pra Europa e eu voltei Você foi embora pra Europa, por quê? Por que meu namorado foi treinar Treinar e-game? Isso, com o time. E ele falou ''você não quer ir junto comigo?'' e a Europa é um lugar onde as pessoas tem, não é que elas tem um nível maior, elas levam bem mais a sério. É um esporte lá. Eles ganham muito bem pra isso. Então, as meninas lá são super profissionais. Eu tive a oportunidade de jogar com todas as meninas que eu sonhava em, pelo menos, ter no meu time. Joguei com elas, o tempo que fiquei lá eu joguei bastante. Aprimorei o meu jogo e falei "agora vou voltar pro Brasil e quero ganhar". Você já foi a melhor da América Latina? Ganhou um campeonato? O meu time? Já! Ah, era seu time! Não existe um título individual. Não, não existe. Vamos supor, eu tenho um papel no meu time. Sou a capitã do meu time. Sou líder, sou a pessoa que estuda tática, estuda o outro jogador, eu tenho que ter uma estratégia inteira, chegar pro meu time e falar "vocês vão fazer isso". Aí a gente vai lá e executa essa estratégia. Se der errado, já tenho que pensar em outra coisa "não dá mais pra fazer isso. Tenho que fazer aquilo". Sou a estrategista do meu time. Sou a capitã. Eu tenho uma 'in', que é uma pessoa que mata mais. Que entra, que abre, é uma entry frag O seu jogo é de? De tiro. Isso. Aí tem uma pessoa que joga de sniper que é uma arma que puxa mira. Aí tem outra pessoa que é a costinha do time, no caso quando a gente entra em um lugar, ela tem que olhar pra gente não tomar de costas, então cada uma tem uma função. Eu não posso dizer que existe uma melhor, existem cinco pessoas que fazer o time o melhor. Você é tranquilinha sempre assim? Quem dera. Eu tô pensando, se você põe toda a sua belicosidade no jogo, pro resto da vida você fica calma e tranquila ou você perde a paciência também? Eu perco. Algumas vezes eu perco. Geralmente eu sou uma pessoa muito ansiosa. Mas, no jogo, eu preciso ser calma. Eu sou a capitã. Eu preciso parar e pensar e falar "ó, não é isso". Em um campeonato não existe você criticar ou brigar com alguém ou entrar numa discussão, você vai acabar... dez meses de treino não vão valer pra nada. Um erro e você já perde tudo, então eu preciso ser calma. Preciso ter essa tranquilidade comigo, na hora que eu estou jogando. Entendi. Já deu pra ganhar dinheiro? Já! Bastante coisa. Mas bastante dinheiro? Feminino não, infelizmente. Foi bom você falar isso. Esse é um universo comprovadamente masculino, até agora, bastante masculino. Como é que é ser mulher nessa parada? Há resistência por parte de quem? Falta incentivos de público feminino no Brasil, por exemplo? Falta, claro que falta. Falta pessoas determinadas e pessoas profissionais. Você não tá lidando com adultos, você está lidando com crianças. Não são adultos que começam a jogar e-sports, são crianças de dezesseis, dezessete anos. Como você vai impor pra ela que tem ser profissional, não é assim que funciona e aqui não é um emprego, então você não recebe pra isso. Então, além de ter que formar uma pessoa com dezessete anos e falar "você tem que ter responsabilidade, você tem horário, você tem que estar aqui, se você perder você não pode chorar, você tem que ficar firme" e você nem ganha pra isso. É muito complicado, os meninos levam a sério desde o início, são direcionados a isso. A parte masculina, desde pequenos, eles são direcionados... Você diria que eles são mais competitivos? São! Desistem menos facilmente? Com certeza! Por que eles tem mais investimento. O investimento cobra muito nessa parte feminina. A gente tem um investimento muito pequeno comparado com o masculino. E as torcidas, você que já foi jogar e ficou lá no exterior, lá também é muito difícil? Você percebe a discriminação? Vamos supor, participei de um mundial em 2010 e em 2015, foi SWC, e nesse mundial existia um palco feminino e um masculino. No masculino, eram cerca de, sei lá, duas, três, quatro, cinco mil pessoas assistindo. No feminino, eram duzentas pessoas, cem pessoas, quando tinha muita gente. E não tem como vocês ficarem mais reivindicativas por exemplo? Irem à luta por maiores direitos, se fosse uma gracinha de profissão, mas não é, é uma profissão que lida com números excepcionais em grana, em audiência, em tudo, não é? Vocês tem, tem gente já se movimentando pra procurar o mínimo de equiparação, ou não? Sim, desde o início. Todas elas, as meninas, temos um grupo onde a gente tenta. São feitos campeonatos, tanto mundialmente, lá fora, eu vi um grupo de meninas que estão fazendo uma liga, que lá fora tem poucas ligas também, bem grande que dá vaga pra um campeonato presencial. Então assim, a gente tenta muito. A gente vai atrás de patrocínio tanto quanto os meninos vão. A gente quer mostrar que o CS, tanto o CS quanto qualquer esporte no e-sports, não é só para homens. Ele é para mulheres também. As premiações masculinas são exorbitantes, um milhão de dólares, sempre investimento deles, salários altos, ganham cem, duzentos mil pra jogar um campeonato, se você é bom, lógico. E o feminino não, o maior feminino que já teve de premiação é vinte mil dólares e é isso. Não, é essa a discrepância? Mas então, vocês fazem isso por puro prazer? Prazer, é, em primeiro lugar sim. Como é que se forma uma equipe? Vamos formar um time. Quais os requisitos, como é que há essa convocação? E existem cursos pra pessoas, mulheres, que queiram aprender a jogar e levar a sério isso? Existe, é complicado, como eu disse, você tem que ter uma W, uma capitã, duas enter e uma pessoa pra ficar costas. Então você tá procurando isso, você não, não é que você não pode mas você ter duas W ou duas capitãs no mesmo time não faz muito sentido. Então você sempre procura algo que encaixe naquilo que você precisa. Você joga com alguém e pensa "nossa, essa menina é boa", aí você começa a perceber se a menina quer levar a sério. Então você tem que ter, no mínimo, o você quer jogar ou está jogando por brincadeira. Você tá jogando pra ser profissional ou você tá jogando pra daqui a uma semana falar que não quer mais jogar, tenho outras prioridades... Como eu disse pra você, é uma prioridade, você tem que colocar o CS em, pelo menos, o segundo plano na sua vida Isso quer dizer quantos dias da semana ou quantas horas por semana? Muitas! É que você não treina só com o seu time, você treina individual também. Você não pode chegar e só treinar três horas por dia com seu time, você tem que treinar a sua mira, tem que ver demo, demo são os jogos gravados onde a gente estuda o que os outros jogadores fazem. E, saindo dos jogos, você se interessa por algum, de verdade verdadeira, algum outro assunto, algum tema? Olha, tenho uma paixão, a segunda, que é cozinhar. Sou apaixonada, gostaria de trabalhar com isso. É a coisa que mais amo na minha vida. Por que você está fazendo Direito? Então, por que comecei então tenho que terminar. Gastronomia é meu plano de vida. Gastronomia. E nessa profissão, que dizem que é exaustiva também, exige muitíssimo física e psiquicamente, você acha que vai dar pra compatibilizar com os jogos? Eu acho que já vou ter encerrado quando eu começar a trabalhar com isso. Talvez na faculdade já não, mas... Você vai ter encerrado porque você quis ou porque existe uma idade que virou tipo o limite pra você ser profissional no jogo? Os dois. Não que exista uma idade. Existem garotos profissionais, até meninas, que já tem trinta, trinta e um. Mas, passando disso, você chega aos trinta e cinco, eu acho que já é um, até os trinta, na verdade, eu acho que você já...não é só a sociedade que te cobra pra você ser outra coisa, você perde reflexo, você vai ficando mais velho, acho que vai decaindo seu rendimento, não é que você está atrasando os outros, mas não tem mais porque você continuar fazendo isso sabe. Quer dizer que tem isso também em jogos online. Linda, muito obrigada! Gostou da entrevista? Então agora assina o nosso canal pra não perder nada. Vai, vai lá!.

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São Gonçalo:

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