Marist College, Poughkeepsie - eu gosto muito de dançar olá meus amores é porque é que esses dias querendo ser lúdica sabe inventar para mim mesma umas novas possibilidades de realidade é outras maneiras de existir afinal de contas elas são infinitas né quantas vidas diferentes você poderia ter qual é a vida que você escolhe ter esse lado eu fico pensando nisso e me olhando ao redor assim aleatória eu encontrei esse livro aqui que eu comprei na última viagem que eu fiz pra rússia inclusive tem um blog lá da rússia se você ficou interessado e curioso e aí eu pensei aqui comigo eu adoraria ser fotografada de dança eu nunca tinha ouvido falar do jorge pedro zó do balé bolshoi sim e essa foto aqui né o pai do jovem um fotógrafo soviético dos anos 20 30 e ele era um foto correspondente então ele cobria vários temas tipo fazendeiros para das militares esporte todo o sistema sair soviéticos até que a magia aconteceu na verdade não o preço da curadoria bem romântico é assim em meados dos anos 40 e um fotógrafo bem conhecido inesperadamente recebeu uma importante comissão fazer o álbum de aniversário do balé teatro bolshoi bolshoi é de 1776 e era o aniversário de 175 anos muito antigo bolshoi naquela época a galera tratado com uma grande arte porque ele servia como um exemplo das conquistas soviéticas ele é tão importante quanto os prédios imponentes do metrô exuberante que o stalin valorizavam o metrô só por sua vez ele não tinha nenhuma familiaridade com o balé clássico e com a dança então era um mundo que se abria para ele inclusive ele não era um fotógrafo artista ele trabalhava para o socialismo e ele é consumido pelo espírito do balé é claro que dentro dos limites soviéticos de acometimento e catarse artística né acontece quando ele entra no teatro assim como acontece com os coreógrafos novos que chegavam ele é impactado por essa fortaleza de tradição experimenta um certo respeito é como quando a gente visita a um museu com muitas obras importantes e antigos que estão ali organizadas com as suas devidas plaquinhas de não toque sabe as coreografias que quisessem ser muito bom guardista naquela época elas eram banidos eles tinham que manter uma certa qualidade plástica clássica uma coisa assim meio século 19 porque era aquilo que cabia dentro do regime soviético então o petrov se via diante de um organismo muito vivo e que tinha as suas próprias regras mas que também precisava se manter nesse lugar conservador então as fotografias que ele faz são como uma crônica contemplativa ele tem um distanciamento respeitoso ao mesmo tempo que ele vai sendo tomado por essa magia mística do teatro é muito difícil fotografar dança de uma maneira que capture' o espírito da arte o ptdob ele sabe que ele está trabalhando com um cânone da dança clássica então ele usa uma estética baseada em uma composição frontal do todo com essa harmonia geométrica do corpo de balé mais novo ele foi influenciado pelo construtivismo então ele percebe a cena como um conjunto de elementos no espaço a composição das partes e do todo as fotografias de cenas em grupo por exemplo mostram a hierarquia do balé com o corpo de balé atrás ea primeira bailarina de destaque ele costuma fotografar durante as performances na primeira fila tem 2 coisas que são muito maravilhosa que eu acho que são de estúdio o felipe de marseille com uma cara de terror uma sobrancelha fina que sobe na testa ea desilusão da raíssa toda linda com os cílios superpi tados ele também gosta muito de saltos altos saltos muitos saltos e arabescos também que é quando a bailarina fica na ponta de um pé a composição das fotografias varia tem uma de um arlequim da cinderela que é bem plana com uma sombra que traz a profundidade do palco os bailarinos estão alinhados o que acentua esse perfil do salto do solista enquanto isso em outra foto dos arena que é bem diagonal a rainha está parcialmente voltada para o público olhando de cima para baixo a sua empregada no red pop um marinheiro aparece no fundo entre os pés dos bailarinos é quase um toque surreal olha a expressão do rosto do cano essa foto este mesmo espetáculo tem uma mulher saltando com um arco e um outro bailarino muito pleno pula muito alto o cavaleiro beija mão da raimunda ela se inclina em direção a ele fica de costas para a platéia em uma postura bastante fotográfica tem uma foto de gisele que eu fiquei curiosa se a platéia ali atrás como ele pegou esse ângulo de cima do palco o balé daquela época tinha um gosto pelo dramático com gestos bem enfáticos nos anos 50 os bailarinos do bolshoi gostavam de mostrar os seus sentimentos apaixonados no dom quixote por exemplo as capas dos toureiros ródão freneticamente enquanto a gente quase consegue ver a faísca saindo do salto do solista tem uma da manhã dolina que a bailarina tá pulando bailarino vem logo atrás com uma cara meio desesperada tipo não se vá eu adorei o figurino do livro o estoque e nesse tempo os bailarinos mirins vestidos de passarinho muito fofos tem umas fotos bonitas de beck'stage também a bailarina amarrando a sapatilha a outra costurando a sapatilha o álbum oficial que ele fez pelo aniversário do balé é bastante alinhada com a arte soviética da época bem concreta pé no chão ao mesmo tempo essas fotografias elas encaram um espírito romântico dessa época não são só propaganda soviética sabe que os milhares de negativos que ele produziu do bolshoi entre os anos 40 e 50 são usados até hoje para reconstruir cenas de performances esquecidas agora como é que uma arte tão abstrata como a dança se tornou tão popular na rússia a resposta que a curadoria da exposição é que sugere é a simetria os imperadores sus eles iam para o balé do seu camarote sai box eles cumprimentavam os embaixadores estrangeiros ficavam nia assinando e os soviéticos eles continuaram essa tradição e é a partir desse camarote do rosário que a performance era organizado ele ficava bem ali no meio ea bailarina principal se alinhava com ele o balé com a sua grandiosidade e ao mesmo tempo com essa ideia do indivíduo servindo a universal é uma metáfora do estado também é um escape do cotidiano é uma projeção do ânimo das pessoas tanto que a partir dos anos 70 ele entra o declínio eu gosto muito de dança eu acho que é uma relação especial com o corpo e com dentro como fora e com a comunicação e com a percepção de tudo ainda foi esse meu devaneio lúdico de hoje eu espero que vocês tenham gostado que a gente volte mais vezes está beijo tchau.
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Camaragibe:
Piper Riddle, Bronx County: D'Youville College, Buffalo. Fortaleza: School of Drama; 2020.
Naomi Nixon, Wayne County. Vila Velha: State University of New York at Farmingdale; 2007.
Brielle Taft, Lexington Avenue zip 10017. Cubatão: School of Medicine; 2017.