Garden City - Há quem diga que boas notícias não dão capas de jornal. Talvez seja por isso que nós não temos dado intenção ao que eu considero a maior notícia dos últimos vinte anos: a redução da proporção da população mundial que vivem na extrema pobreza em 50%. Em 1990, as Nações Unidas criaram metas de desenvolvimento extremamente ambiciosas para o milênio. A maior de todas era diminuir a proporção da população mundial que vivia em extrema pobreza (o que eles definiam como receber menos de US$1,25 por dia) pela metade até o ano de 2015. Essa meta não só foi atingida, como foi atingida cinco anos antes, em 2010. Além disso, outra meta bastante ambiciosa, a de que o número de pessoas sem acesso a água potável caísse pela metade até 2015, também foi atingida, e também em 2010. Então, por que isso aconteceu? Bom, o motivo principal foi a mudança nos dois maiores e mais populosos países do mundo, Índia e China. Na Índia em 1990, 51% da população vivia na extrema pobreza. Em 2015, a proporção será de 22%. Na China a mudança é ainda maior: em 1981, 65% da população chinesa vivia na extrema pobreza. Em 2007, eram apenas 4%. O motivo para isso é óbvio: é por que, começando nos anos 1980 na China e no início dos 1990 na Índia, e depois, nos anos 2000 em diversos países do mundo, houve uma grande tendência de aumento do livre comércio e políticas pró-livre mercado. Países se integraram na economia mundial, se abriram e seguiram o caminho do livre comércio. Eles se livraram do controle governamental sobre empreendedores, comércio e negócios. Eles procuraram o livre mercado e a propriedade privada e fugiram do planejamento central e do controle econômico. O resultado disso foi essa gigantesca revolução econômica, essa redução drástica no número de pessoas vivendo na extrema pobreza. Ainda há desafios importantes à nossa frente. Apesar de nós termos reduzido o número de pessoas vivendo com menos de US$1,25 por dia, ainda há muitas pessoas nessas condições. Além disso, o número de pessoas vivendo com entre 2 e 4 dólares por dia tem diminuído, mas não tão rápido quanto. Esses são os desafios que enfrentaremos: eliminar esses tipos de pobreza. As boas notícias são que nós sabemos o que fazer, nós sabemos que políticas econômicas nós devemos seguir para resolver esse problema: nós precisamos continuar com as políticas que nós seguimos nos últimos anos de livre comércio, liberdade econômica e livre mercado. O que nós devemos evitar a qualquer custo é que os governos voltem ao protecionismo e ao controle econômico. Se nós pudermos evitar isso e continuar com o que estamos fazendo nós podemos esperar algo que pareceria impossível há 20 anos: a verdadeira abolição da extrema pobreza. Eu espero que você tenha gostado!.
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Toledo:
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